terça-feira, 30 de abril de 2013

Orçamentos e cortes difíceis de aceitar em Curitiba

Onde está o verdadeiro governo? Temos vigilância cívica? A política do caos é válida?


Onde está o verdadeiro governo? Temos vigilância cívica?
Reportagens sucessivas do Jornal Gazeta do Povo ilustram uma situação inacreditável de desgoverno em todos os níveis da Federação. Chegamos a um ponto de gastar bilhões de dólares para escapar de um tremendo racionamento de energia, que não aconteceu graças ao fraco PIB no ano passado, que talvez se repita em 2013 se comparado aos melhores e mais inteligentes países do mundo. Pior ainda, estimula o consumo e reduz impostos que afetam os estados e municípios. Quebrou grandes estatais a troco do quê?
O governo federal distribui dinheiro em bolsas duvidosas e retarda obras estruturais, essenciais à redução do custo Brasil e criação de postos de trabalho permanentes.
Nada foi feito para diminuição da burocracia, exceto em perfumarias.
A reforma política e a fiscal não acontecem.
Os partidos se prendem aos segundos do horário político esquecendo o povo.
Nos estados e municípios parece que acordaram. Problemas crônicos, apesar disso, são tratados em função da competência do apadrinhado de algum partido ou algum especialista melhor preparado no poder. A maior consciência nos municípios é natural, os munícipes não estão a centenas ou milhares de quilômetros de Brasília...
Continuamos vendo o poder de cartéis e corporações. As entidades de classe silenciam em questões de suma importância; que fraternidade venenosa!
Entre os cidadãos comuns o espírito de bajulação supera de longe o civismo, que se resume em demonstrações inúteis e difusas. Meu pai não cansava de dizer, quem tem c... tem medo.
Felizmente temos ainda bons jornais e as redes sociais. Para completar, quando deixam, programas humorísticos acrescentam críticas assim como as eternas e fantásticas charges, que, por um mistério qualquer, não merecem nem academias semelhantes àquelas que vemos de letras e coisas semelhantes.
Cada povo exerce uma forma de reação de acordo com sua cultura e diversas condições estratégicas, se pensar em política e criação de opinião pública e ações e reações enérgicas for o objetivo da avaliação.
Na história da França descobrimos uma sequência fantástica de episódios que marcaram a História da Humanidade e que merecem ser lidos com atenção. No artigo (O poder da opinião pública , 2013) relacionamos algumas fontes de imenso valor, seriam inesgotáveis, mas essas são recentes e podem ser encontradas em boas livrarias. O exemplo francês é uma advertência contra a incompetência e despotismo, a Versalhes (Brasília) alienante e a importância do bom exercício do Poder. Épocas diferentes na França são tratadas nos livros apontados, mas a França até hoje luta para encontrar um norte sustentável. Os franceses ainda não se decidiram se querem viver em ambiente de fraternidade ou valorizando aristocracias perdulárias... Na dúvida afundam em dívidas e inventam guerras para distrair o povo.
E aqui?
Em Curitiba e no Paraná temos as manifestações de Suas Excias.: o prefeito atual de Curitiba, Dr. Gustavo Fruet, e o Governador Beto Richa. Um debate de surdos assusta com o beneplácito de prefeitos e vereadores da RMC.
O transporte coletivo urbano da Região Metropolitana de Curitiba é a bola da vez, tarifas prováveis e auditorias performáticas[1] deixam-nos assustados.
Tudo indica que passaremos anos difíceis até a cidade de Curitiba se reorganizar. Fica, contudo, a pergunta que não cansa de ressoar em nossas análises:
O que a Câmara de Vereadores, o Tribunal de Contas, o Ministério Público e nossos deputados de oposição faziam antes das últimas eleições? Será que nada sabiam? Deixaram acontecer? Por quê?
O contribuinte sustenta uma máquina jurídica, política e administrativa caríssima exatamente para evitar o que estamos descobrindo, será eficaz? Teríamos alternativas?
Como deve se comportar quem pretende assumir postos de comando e no legislativo, deixar o inferno acontecer para surgir como salvador da Pátria?
Onde estavam os partidos políticos, fazendo conchavos?
O atual prefeito de Curitiba não tem uma vice-prefeita petista? Será que ela não consegue recursos para Curitiba?
A prioridade é a FIFA?

Cascaes
30.4.2013
Cascaes, J. C. (28 de 4 de 2013). O poder da opinião pública . Fonte: A favor da democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com.br/2013/04/o-poder-da-opiniao-publica.html



Significados de Performático :
Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  8 sobe, 3 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!
Por Débora Sonsim (ES) em 08-07-2010
Indivíduo que compõe performances. Como quando um ator está interpretando papéis. Expressivo.
Ele é uma pessoa performática


Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  1 sobe, 0 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!
Por Dicionário inFormal (SP) em 16-03-2013
Em filosofia, de acordo com Luc Ferry, refere-se ao indivíduo que tem suas atitudes e pensamentos norteados por uma sociedade preocupada demais com a "performance" (sucesso). Aquele preocupado de impressionar aos outros para poder se sentir importante.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Tarifas, Transporte Coletivo e Política


Assim caminha o Paraná
Um artigo do Jornal Gazeta do Povo da edição de domingo, dia 28 de abril de 2013, faz uma análise do comportamento do curitibano ("Política importa, mas eu não me importo", diz o curitibano, 2013). A reportagem começa dizendo “Falar é uma coisa. Fazer é outra. Quando o assunto é política, o curitibano vai bem no discurso, mas na prática são poucos os cidadãos que participam e acompanham a vida política na cidade...”.
As explicações podem ser analisadas em detalhes por cientistas políticos dedicados ao Paraná. Algo bem feito vai lembrar, por exemplo, que há meio século a Teologia da Libertação estava a pleno vapor e a polarização ideológica atingindo níveis explosivos, inclusive na capital do Paraná, o que talvez justifique a declaração do antropólogo da UFPR Carlos Alberto Balhana relembrando, na reportagem citada, que nos anos 50 a população brasileira tinha um perfil mais revolucionário.
Décadas de mordaça direta e indireta e a alienação do endeusamento de outros valores desviram os brasileiros, não apenas os curitibanos, da militância política.
O resultado é a lógica do vale tudo, explícita na PEC que procura colocar os parlamentares federais no nível dos intocáveis. Nesse caso vimos surpresos a relação dos políticos paranaenses (surpresa em relação a uma minoria) que assinaram essa proposta; que tristeza sentir que gente que admirávamos “embarcou” nessa monstruosidade antidemocrática.
Um exemplo que pode incomodar os chefes de plantão, contudo, é a tormenta que poderá existir com mais um degrau tarifário no transporte coletivo urbano de Curitiba. Seguindo à risca o comportamento que ouvi de um copeliano em tempos semelhantes, o processo de avaliação das tarifas segue um caminho 100% formalista e extremamente bem apoiado pela mídia engajada nos desejos dominantes. Isso incomoda, pois o resultado disso tudo será mais um custo Paraná e do trabalhador, se tiver emprego.
Questões operacionais e de auditagem real foram desprezadas [ (A integração deixará de existir - e como ficam os usuários e o sistema de transporte coletivo, o que acontecerá no "day after"? , 2013), (Cascaes, Auditoria URGENTE no sistema de transporte coletivo urbano de Curitiba - das catracas aos ônibus , 2013), (Cascaes, Pesadelo operacional se a Integração (RIT) acabar em maio de 2013 na RMC , 2013), (Perguntas esquecidas , 2013)].
A sensação que temos é a de que estamos no caminho ilustrado pela tática do “bode russo” (Cascaes, Evolução do bode russo no transporte coletivo, 2013). Ou é isso ou estamos sob um gerenciamento tremendamente ingênuo do transporte coletivo urbano de Curitiba e da Região Metropolitana.
Fica, entretanto, a tranquilidade das elites poderosas. Como disse (Kohlbach, 2013) e mostrou através de gráficos não haverá reação significativa. Essa é uma certeza maior quando entidades que deveriam atuar com mais firmeza se omitem e o povo simplesmente luta desesperadamente para subir um degrau na escala do consumismo e conforto.
Todos esquecem que teríamos mais tempo para lazer e cultura se os custos, preços e juros do que consumimos estivessem em níveis compatíveis com a realidade econômica e social do Brasil.
Parece que continuamos e reforçamos a mensagem expressa pela famosa Lei de Gérson [1], esquecendo que talvez todos estejam perdendo muito mais do que ganhando vantagens imerecidas.

Cascaes
29.4.2013
Cascaes, J. C. (12 de 4 de 2013). A integração deixará de existir - e como ficam os usuários e o sistema de transporte coletivo, o que acontecerá no "day after"? . Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia: http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2013/04/a-integracao-deixara-de-existir-e-como.html
Cascaes, J. C. (29 de 3 de 2013). Auditoria URGENTE no sistema de transporte coletivo urbano de Curitiba - das catracas aos ônibus . Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia: http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2013/03/auditoria-urgente-no-sistema-de.html
Cascaes, J. C. (13 de 4 de 2013). Evolução do bode russo no transporte coletivo. Fonte: Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2013/04/evolucao-do-bode-russo-no-transporte.html
Cascaes, J. C. (13 de 4 de 2013). Pesadelo operacional se a Integração (RIT) acabar em maio de 2013 na RMC . Fonte: Ponderações engenheirais : http://pensando-na-engenharia.blogspot.com.br/2013/04/pesadelo-operacional-se-integracao-rit.html
Kohlbach, K. (28 de 4 de 2013). "Política importa, mas eu não me importo", diz o curitibano. Gazeta do Povo, p. 15.
Lima, A. C. (10 de 4 de 2013). Perguntas esquecidas . Fonte: Engenharia - Economia - Educação e Brasil: http://economia-engenharia-e-brasil.blogspot.com.br/2013/04/perguntas-esquecidas.html





[1] Wikipédia - Na cultura brasileira, a Lei de Gérson é um princípio em que determinada pessoa age de forma a obter vantagem em tudo que faz, no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais. A "Lei de Gérson" acabou sendo usada para exprimir traços bastante característicos e pouco lisonjeiros do caráter midiático nacional, associados à disseminação da corrupção e ao desrespeito a regras de convívio para a obtenção de vantagens pessoais.
[editar]Origem
A expressão originou-se em uma propaganda de 1976 criada pela Caio Domingues & Associados, que havia sido contratada pela fabricante de cigarros J. Reynolds, proprietária da marca de cigarros Vila Rica, para a divulgação do produto. O vídeo apresentava o meia armador Gérson da Seleção Brasileira de Futebol como protagonista.
O vídeo inicia-se associando a imagem de Gerson como "Cérebro do time campeão do mundo da Copa do mundo de 70" sendo narrado pelo entrevistador de terno e microfone em mão, que se passa em um sofá de uma sala de visitas, este entrevistador pergunta o porque de Vila Rica, que durante a resposta recebe um cigarro de Gerson e acende enquanto ouve a resposta, que é finalizada com a frase:
"Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo aquilo que eu quero de um bom cigarro? Gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!".
Mais tarde, o jogador anunciou o arrependimento de ter associado sua imagem ao anúncio, visto que qualquer comportamento pouco ético foi sendo aliado ao seu nome nas expressões Síndrome de Gérson ou Lei de Gérson. O diretor do comercial, José Monserrat Filho, procurando se eximir de responsabilidade, sustenta que o público fez uma interpretação errônea do seu video: "Houve um erro de interpretação, o pessoal começou a entender como ser malandro. No segundo anúncio dizíamos: “levar vantagem não é passar ninguém para trás, é chegar na frente”, mas essa frase não ficou, a sabedoria popular usa o que lhe interessa". Nos anos 80 começaram a surgir sujeiras, escândalos e a população começou a utilizar o termo "Lei de Gérson".

domingo, 28 de abril de 2013

O poder da opinião pública


O poder da Opinião pública
Alguns livros são imperdíveis para aqueles que são jornalistas, políticos, comunicadores, blogueiros e outros que atuam pelas redes sociais etc.
Para ilustrar com capa (e espada) são eles, que destacamos de uma belíssima série: (O Diabo na Água Benta), (O Cemitério de Praga), (La Commune de Paris racontée par les Parisiens ), (1808), (Sobre a Revolução), e muitos outros livros (e filmes) que mostramos de leitura recente em (Livros e Filmes Especiais). Alguns filmes merecem ser vistos com muita atenção, principalmente para quem não tem tempo para uma leitura demorada. Sugestões em (Livros e Filmes Especiais).
O livro de Robert Darnton, “O Diabo na Água Benta”, analisando a França entre os séculos 17 e 19, é imperdível e merece uma comparação com os efeitos das redes sociais no rompimento do bloqueio da censura oficial e econômica e na formação de opinião pública.
“O Cemitério de Praga”, de Umberto Eco, é um romance que só ele e Gore Vidal sabem fazer tão bem, misturando ficção com a história. Umberto Eco mostra o cenário europeu (com destaque a França e Itália) no século 19 e Gore Vidal conta a saga de presidentes dos EUA, o submundo da intriga e maquinações, com estilo romanceado, mas crível diante da liberdade que teve de escrever “coisas” tão pesadas sobre o processo político norte americano.
“La commune de Paris” relata um momento de incrível violência entre parisienses e as elites francesas em 1871, algo simplesmente inacreditável, infinitamente pior do que os piores dias da Revolução francesa.
Em “1808” descobrimos o clima de bajulação generalizado que existiu no Brasil de Dom João VI e “Sobre a Revolução” Hannah Arendt faz uma tremenda crítica às revoluções e ao sistema representativo adotado pelas democracias “modernas”.
E o Brasil?
Nunca antes no Brasil (lembrando o ex-presidente Lula) tivemos tanta necessidade de democratizar a informação e opiniões quanto agora. Sinais de restrições aparecem até da imprensa formal, sempre ciosa de seus “direitos”. A democracia representativa, como alertava Hannah Arendt e até, indiretamente, a imensa coleção de livros de Gore Vidal, é uma ilusão, se a entendermos como autêntica democracia.
Fantasticamente a iniciativa individual e de alguns grupos de jovens criaram essas fantásticas redes sociais assim como cientistas a serviço das forças armadas dos EUA inventaram a internet. Esperamos que nunca mais governo algum consiga restringir a comunicação livre, politicamente falando, possível após esses degraus geniais criados em países livres.
No Brasil as atuações do STF e do CNJ empolgam, só não mais porque seus membros não são candidatos a cargos eletivos, desprezando a demagogia pura e simples. Afinal a ignorância de nosso povo (em qualquer nível social e profissional) é um espanto.
Note-se que a palavra ignorância assim como a idiota merece ser lembrada pela origem. A primeira como a determinação pessoal de ignorar, não saber, a segunda como a alienação a assuntos de Estado. Essa praga afeta gente boa, mais ainda num período de facilidades consumistas, turísticas etc. onde todos podem encher álbuns com filmes e fotografias mostrando “olha o que tenho”, “veja eu aqui”, “note como sou bonito(a)” etc.
Talvez no Brasil a frustração da geração de jovens dos anos sessenta e a eliminação de muitas lideranças que fazem muita falta, principalmente porque foram substituídas por delatores e agentes duplos, ao que tudo indica, desmoralizando as melhores propostas daquela época, ainda que muitas terrivelmente ilusórias.
O Brasil parece mudar, contudo.
Quando lideranças políticas arriaram bandeiras, surge o Poder Judiciário num processo de autocrítica que nunca imaginamos que fosse capaz. Era um templo intocável de corporativismo, demonstrando que a falta de vigilância democrática é um câncer para qualquer instituição.
Estamos mais tranquilos em relação ao futuro de nossos descendentes. Falhamos em construir um mundo melhor até porque acreditamos em repartições públicas que simplesmente atuavam defendendo algo diferente do que os direitos do cidadão comum.  Aliás, é lamentável a falta de Joaquins Barbosas e Ângelas Calmons em outras áreas...
Parabéns ao nosso povo e que belo exemplo o CNJ e o STF estão proporcionando ao povo brasileiro.
Temos esperança de que tudo o que escrevemos, falamos, gritamos e lutamos promova uma revolução ética no Brasil, apesar do poder dos corruptores, censores, FIFA, PECs e tudo o mais.

Cascaes
27.4.2013

Arendt, H. (s.d.). Sobre a Revolução. (D. Bottmann, Trad.) São Paulo: Companhia das Letras.
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/
Darnton, R. (s.d.). O Diabo na Água Benta. Fonte: Livros e Filmes Especiais : http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2013/03/o-diabo-na-agua-benta.html
Eco, U. (2011). O Cemitério de Praga. São Paulo: Editora Record.
Gomes, L. (s.d.). 1808. Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2013/02/1808.html
Lecaillon, J.-F. (2009). La Commune de Paris racontée par les Parisiens . Paris: Bernard Giovanangeli Éditeur.




domingo, 14 de abril de 2013

Assim, uma jovem rebelde dos anos 60 se transformou na Mãe Dilma, apoiada pelo Pai Lula, e seu 40.º ministro produz filmes sobre a esquerda no céu para os herdeiros de um passarinho chamado Chávez. * Fernando Gabeira é jornalista.



De: MANOEL SORIANO NETO [mailto:msorianoneto@hotmail.com]
Enviada em: domingo, 14 de abril de 2013 10:52
Assunto: RE: Dilma e os 40 ministros - LEITURA IMPORTANTE





O Estado de S. Paulo, sexta-feira, 12 de abril de 2013

Dilma e os 40 ministros

12 de abril de 2013 | 2h 15
Fernando Gabeira *

É muito difícil fazer a revolução, é muito difícil vencer, mas as dificuldades mesmo começam quando se chega ao governo - essa frase é de um personagem do filme A Batalha de Argel, de Gillo Pontecorvo. Sempre me interessei pelo tema na literatura que descreve as transformações na cabeça das pessoas que alcançam o poder. O personagem de Pontecorvo referia-se a uma guerra de libertação nacional contra o colonialismo francês, algo muito mais dramático do que a vitória da esquerda brasileira em 2002.

Minha experiência no Brasil me leva a ressaltar um ponto decisivo na corrosão dos objetivos estratégicos - quando existem - dos vencedores de uma luta prolongada: o desejo patético de continuar no poder, desde o primeiro dia em que nele se instalam. A contradição entre o discurso modernizador e as atitudes do governo fica muito mais clara no período eleitoral, embora exista todo o tempo.

Dilma Rousseff convidou o empresário Jorge Gerdau para colaborar na racionalização administrativa do governo. Gerdau foi decisivo na modernização do governo do Estado do Rio de Janeiro. Temos uma dívida de gratidão com ele, que investiu dinheiro do próprio bolso no projeto. O único efeito colateral dessa operação bem-sucedida foi o aumento do prestígio do governador Sérgio Cabral. Nada de muito grave que não pudesse ser anulado com uma noitada em Paris, a bajulação do dono da Delta, guardanapos amarrados na cabeça e as mulheres exibindo os sapatos Christian Louboutin como se dançassem um passo de cancan.

Apesar de todo o trabalho de Gerdau, Dilma criou mais ministérios. Oficialmente temos 39. Com o marqueteiro João Santana funcionando como ministro especial, podemos chamá-los de a presidente e seus 40 ministros. A racionalidade foi para o espaço porque existe apenas o patético desejo de continuar no poder.

Como se não bastasse, Dilma resolveu prolongar a redução do IPI dos carros até o fim do ano. Qualquer pessoa sensata que ande pelas ruas das metrópoles brasileiras sabe que estamos chegando ao limite e a falta de mobilidade urbana é um grande desafio à produtividade nacional. Isso para não mencionar os portos, como o de Santos, com filas quilométricas de caminhões. Não conseguimos exportar nossa produção com fluidez, a mercadoria adormece no asfalto. E quando importada de avião não consegue ser liberada pela burocracia.

É surpreendente como uma esquerda que se inspirou no marxismo, mesmo sem o ter lido bem, com raríssimas exceções adota o caminho irracional com tanta naturalidade. Falando com um americano do setor de petróleo, ele se mostrou perplexo com a decisão da Petrobrás de comprar uma refinaria em Pasadena, nos EUA. O equipamento é superado, custou alguns milhões de dólares mais do que valia e nos deixou com o mico nas mãos. Não posso afirmar que essa irracionalidade esteja ligada às eleições, assim como a tentativa de entregar ilhas do patrimônio nacional ao ex-senador Gilberto Miranda. Mas se alguém ganhou dinheiro com o negócio desastroso, os dólares têm toda a possibilidade de aparecer nas campanhas.

Muitos gostam de enriquecer, comprar imóveis em Miami, alugar aviões, etc... Mas o dinheiro da campanha é sempre sagrado: the show must go on. Isso num contexto geral mais obscuro, em que eleitoralmente é possível saber quem ajuda o governo, mas, pelo fechamento do BNDES, é impossível saber quem o governo ajuda.

O trânsito para a total irracionalidade é mais nítido na esquerda venezuelana, que usa o mesmo marqueteiro do PT. Num dos anúncios criados por Santana, Hugo Chávez aparece no céu encontrando-se com Che Guevara, Simón Bolívar. Nicolás Maduro, o candidato chavista, vai mais longe: afirma que o comandante Chávez reaparece em forma de passarinho quando se reza por ele. Breve teremos passarinhos trinando nos campos verdes, a encarnação de Chávez protegendo nosso sono, aconselhando-nos nos dilemas cotidianos e, claro, batendo pesado na oposição.

Como foi possível sair da leitura de Marx para um realismo fantástico de segunda categoria? Como foi possível do caldo das teses de Marx sobre Feuerbach, mostrando a origem social do misticismo, ou do tempero de A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, a crença de que exista um canto no céu onde se encontram os ícones da esquerda latino-americana e que eles viram passarinho para nos indicarem o caminho da libertação? Mesmo sem parecer muito inteligente, não creio que Maduro leve a sério essas histórias da transfiguração de Chávez.

No caso de Lula, posso falar com mais propriedade. Ao nomear Dilma a mãe do PAC, houve uma nítida inflexão em suas ideias sobre o mundo. Lembro-me de que em 2002, na Caravana da Cidadania, ao visitarmos São Borja, onde Getúlio Vargas está enterrado, Lula hesitou em levar flores ao seu túmulo. "Não seria fortalecer um populismo desmobilizante?", perguntou. Certamente Lula não acredita que a sociedade democrática seja uma réplica da família, na qual os governantes fazem o papel dos pais e os eleitores, de filhos obedientes.

A verdade é que a esquerda no poder deixou para trás muitas convicções. Oscila entre o paternalismo e o misticismo religioso. Suas fontes não são apenas as religiões de origem cristã. Inconscientemente, já pratica o vodu, sobretudo a ouanga, um feitiço para envenenar simbolicamente os adversários por intermédio de seus sacerdotes eletrônicos. Não percebe que o destino final de seu sonho de poder é a criação de uma nação de zumbis, manipulando gadgets, povoando supermercados, mentalmente mortos por falta de oxigênio no cérebro.

Em vez de avançar por meio da prática e da autocrítica, de aprender com os próprios erros e contribuir para o alargamento do horizonte intelectual, a esquerda em alguns países latino-americanos optou pelo atraso e pela superstição simplesmente porque tem pavor de perder o governo, como se não houvesse vida fora dele. Assim, uma jovem rebelde dos anos 60 se transformou na Mãe Dilma, apoiada pelo Pai Lula, e seu 40.º ministro produz filmes sobre a esquerda no céu para os herdeiros de um passarinho chamado Chávez.
* Fernando Gabeira é jornalista.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Exemplo e esperança de brasileiro responsável


SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?
Em 2003, um deputado inglês chamado Chris Huhne foi pego por um radar dirigindo em alta velocidade. Pra não perder a carteira, pois na Inglaterra é feio uma autoridade infringir a Lei, a mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa.

O tempo passa, o deputado vira Ministro da Energia, o casamento acaba, a Vicky decide se vingar e conta a história pra imprensa.
Como é na Inglaterra, o tal do Chris Huhne é obrigado a se demitir primeiro do ministério e depois do Parlamento. ACABOU A HISTORIA?
NÃO.
Na Inglaterra é crime mentir para a Justiça e ontem a Justiça sentenciou o casal envolvido na fraude do radar em 8 meses de cadeia pra cada um. E vão ter de pagar multa de 120 mil libras, uns 350 mil reais.
Segredo de Justiça? Nem pensar, julgamento aberto ao público e à imprensa.
Segurança nacional? Nem pensar, infrator é infrator.
E o que disse o Primeiro Ministro David Cameron quando soube da condenação do seu ex-ministro: 'É uma conspiração da mídia conservadora para denegrir a imagem do meu governo.' Certo? Errado.
O que disse o Primeiro Ministro David Cameron acerca do seu ex-ministro foi o seguinte: 'É pra todo mundo ficar sabendo que ninguém, por mais alto e poderoso que seja, está fora do braço da Lei.'
Estes ingleses são um bando de botocudos. Só mesmo em paisinhos capitalistas um ministro perde o cargo por mentir para um guarda de trânsito.


Porque aqui neste paraíso  há muitos séculos, desde sua invenção, a Primeira Lei é saber com quem está falando. 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Filme imperdível, excelente







De:  Cristóbal
Enviada em: segunda-feira, 8 de abril de 2013 22:11

Assunto: ENC: Como o Brasil funciona




Assistam e compartilhem por favor. 



http://www.politicos.org.br/ - Website do Ranking dos políticos. 
  


quinta-feira, 4 de abril de 2013

O culpado é o mordomo


O culpado é o mordomo
Romances policiais durante um tempo há algumas décadas terminavam culpando o mordomo, de alguma forma ele personificava o mal e livrava as elites dos piores crimes. Filmes mostraram isso com maestria, talvez simplificando e facilitando para pessoas mais apressadas, dispensando-as de lerem centenas de paginas para descobrir o que era óbvio nas charadas da época.
No Brasil estamos nessa situação.
Elegemos prefeitos, vereadores, governadores e os titulares da Presidência da República, gente que deveria ser responsabilizada pelas nomeações feitas. Para evitar grandes penitenciárias, seria funcional colocar essa fileira de réus na mesma situação dos crimes de trânsito, onde nos engavetamentos de veículos o motorista de trás responde pelos danos feitos no carro da frente e seus passageiros.
Não é assim, de alguma forma parte-se do pressuposto que a simples desmoralização é pena suficiente.
Em Santa Maria parecia que teríamos algo diferente. Estranhamente o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul isentou prefeito e governador. Gente que além de nomear diretores, presidentes, comandantes e até delegados conhecia bem o lugar dentro de uma cidade com diversas universidades e, com certeza, especialistas em tudo o que aconteceu, nem o CREA-RS foi indiciado!
“Não sabia”, que situação tragicômica concentrada nessa expressão.
Corrupção, incompetência ou ambas seriam varridas do mapa do Brasil se simplesmente o Poder Judiciário pudesse enquadrar os eleitos.
Vivemos a lógica do Poder de Império de até séculos passados quando a família real era intocável assim como os altos dignitários religiosos.
Na internet temos diariamente manifestações “valentes” e centradas em palavras de ordem inúteis. Nesse sentido merecem leitura alguns livros e vistos filmes que apontamos recentemente em  (Livros e Filmes Especiais). A violência dos poderosos e as reações que provocavam desaguando em revoluções tenebrosas e até recuos comportamentais marcaram a História da Humanidade.
Felizmente evoluímos. Chegou o momento de se refletir seriamente sobre indicações políticas e formação de quadros de administração pública. Evidentemente não sairá dos governantes a proposta de leis que os incriminem. Isso só acontecerá a partir do clique que falta ao nosso povo, de onde, diretamente, deverá sair,  talvez, a reforma política que temos necessidade urgente.
Tragédias até abril deste ano já foram suficientes para demonstrar a tese da impunidade dos eleitos. O julgamento dos sargentos do Mensalão mostrou a vivo e a cores que a ficção da inocência de grandes chefes não se sustentava assim como em desastres técnicos que bons profissionais em qualquer área dos serviços essenciais podem explicar nos mínimos detalhes. Em tudo sente-se a blindagem que é extremamente conveniente aos patrocinadores de campanhas eleitorais, afinal os eleitos formam uma barreira entre a opinião pública e os verdadeiros gangsteres que mandam no Brasil.
Quando focam o crime organizado vem à mente dos brasileiros as tropas de bandidos de pé no chão, e aqueles que só usam jatos executivos?

Cascaes
13.4.2013
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Os acidentes e a política



Desde o início do ano de 2013 o noticiário mostra-se repleto de notícias de acidentes impressionantes no Brasil, alguns até já viraram rotina, como, por exemplo, as mortes por deslizamento de terra na região serrana do Rio de Janeiro, outros, contudo, ilustrando de forma triste e impressionante a degradação dos serviços de vigilância social e profissional.
No Brasil nós nos acostumamos a ver nossos eleitos nomeando gente sem qualificação para cargos importantes, o resultado não podia ser diferente.
Nosso desafio é mobilizar a sociedade para ajustamento de conduta de prefeitos, governadores e até da Presidência da República. Muitos poderão acreditar que isso é impossível, levantes populares, golpes e revoluções foram na história da Humanidade o resultado, inúmeras vezes, do desespero do povo.
Principalmente até o final das grandes monarquias existia o consenso de que as cabeças coroadas podiam fazer o que bem entendessem, algo que nações mais rebeldes finalmente recusaram, apesar de todas as defesas até religiosas.
A Democracia é a chave para contornar violências explícitas, pois as implícitas nos governos ruins não aparecem no rol dos crimes contra a Humanidade. Em pleno século 21, o da informação universal, podemos e devemos saber usar essas maravilhas tecnológicas para o aprimoramento da condição de vida do nosso povo. É possível?
Sim, o fundamental é o medo, o receio de uma reação de pessoas indignadas. O que acontece, contudo, principalmente no governo centrado em Brasília, é que aquela cidade se transformou na Versalhes Brasileira, distante dos problemas nacionais onde vemos a prevalência dos jogos políticos, infinitamente mais atentos ao processo eleitoral imediato.
Com certeza a distância média do nosso povo em relação ao Palácio Alvorada é muitíssimo maior do que entre os cidadãos europeus e os centros de governo de seus países. Privilegiados pela diminuta dimensão de suas terras podem e atuam com mais firmeza contra maus governantes.
Isso teria sido possível se o Brasil tivesse adotado uma forma diferente de organização política e administrativa, sendo uma confederação de estados independentes, melhor ainda de regiões, poderíamos ter maior respeito pelas culturas locais e atenção pela administração sem a força da indústria da seca ou de corrupção pura e simples quando pelo Brasil afora descobrimos projetos inacreditavelmente inoportunos ou errados.
Com ou sem confederação, tendo ou não a tão sonhada reforma política devemos pressionar para o aprimoramento do gerenciamento a partir de nossos eleitos.
Portais e até as redes sociais permitem acompanhamentos inimagináveis há poucos anos. O difícil é separar o joio do trigo, pois com a mesma facilidade com que se denuncia pode-se caluniar.
O Brasil pode e deverá melhorar. Uma nova geração de brasileiros sem aderência a utopias e farsas antigas está surgindo, aparentemente indiferente à política.
Os mais velhos desperdiçaram oportunidades ou simplesmente estavam no caminho das transformações que eram distantes. A ignorância era natural num mundo com meios caros e raros de divulgação e baixíssimo nível de escolaridade.
Felizmente isso está mudando, permitindo-nos sonhar com um Brasil melhor.
Cascaes
3.4.2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

Queremos acreditar, ainda é possível?


Queremos acreditar, ainda é possível?
Nada pior do que a desesperança. Brasileiros em torno dos setenta anos passaram por muitas etapas de mudanças no Brasil, a maioria delas frustradas de maneira assustadora. Sempre sonhamos, contudo, com um futuro melhor.
O Brasil parecia melhor. Apesar das loucuras criadas para “combater a inflação” e outras razões provavelmente menos louváveis a situação do Brasil ficou melhor entre outros que fizeram a estupidez de gastar muito mais do que podiam ganhar, ou simplesmente foram vítimas de gângsteres do mundo financeiro e da jogatina internacional, isso sem falar dos fabricantes e vendedores de sistemas caríssimos.
Chegamos a ver nosso Presidente Lula debochar dos céticos, dizendo que tudo seria uma simples marola. Que marola!
No Governo da Presidenta Dilma Rousseff parecia que teríamos ações enérgicas para neutralizar os equívocos do time lulista e anteriores. A Presidenta começou bem, mas, quais serão os planos que deve ter criado intramuros do palácio Alvorada após os trancos de sua “base aliada”?
Ganhar eleições?
Quanto custará para o Brasil a próxima campanha?
A sensação que temos é a de que a favor de lógicas transversas o governo resolveu dissolver o setor energético, nomear pessoas inacreditavelmente fora do contexto específico do objetivo de suas novas funções para ministérios importantes e sair em campanha para garantir minutos de rádio e TV que, aliás, se transformaram em mina de ouro para as emissoras (Decreto garante dedução do imposto de renda para emissoras obrigadas a exibir propaganda, 2012).
A MP 579 [ (As Incoerências da MP 579), (Costa), (MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012.)] abriu as porteiras para a insensatez. Agora o Governo Federal anuncia o alongamento dos privilégios das montadoras (IPI) e a Petrobras se exaure para pagar contas, gastando petróleo que não tem e sustentando decisões perigosas para que o racionamento de energia e a falta de gasolina não criem um vexame. Aliás, falta, já estamos importando demais. Com certeza deveremos atingir a autossuficiência na produção de petróleo, mas, para que desperdiçar e poluir?
O Governo Federal se compadece até do Sílvio Santos, deixando até agora microempresários esperando decisões que lhes apoiem (Cascaes). Empréstimos consignados são a mina de ouro para banqueiros falidos e dependentes de idosos (Crédito consignado). Nesse caso aplica-se a comparação absurda, mostrando-se os juros estratosféricos de cartões de crédito e o que se cobra nesses “empréstimos sem riscos para o emprestador”. Só no Brasil para essa fantasia se manter com os aplausos do povo...
Produtores vergam sob atrasos brutais de aprimoramento da infraestrutura (custo Brasil) e a burocracia e uma série de leis mal regulamentadas desmancham o Brasil; programas sociais dão a sensação de se apoiarem em bolsas eleitorado; circo para todo mundo se alienar etc., demagogia e tragédias brasileiras...
 Projetos federais que avançam, quais?  Será isso um bom governo?
Pensando no incentivo às montadoras de automóveis imaginamos o círculo maldoso que se cria. Aumento do consumo de combustíveis, poluição, exaustão das cidades, afastamento do povo dos sistemas de uso coletivo, crescimento do consumo de petróleo e finalmente o tombo na Petrobras, afinal, se os combustíveis tiverem preços adequados a inflação crescerá? Aliás, a Petrobras amarga os resultados de gestões desastrosas e agora o (O feirão da Petrobras, 2013). É difícil pagar contas absurdas em projetos mal feitos...
Nossa Presidenta declarou que fará o diabo para ganhar as eleições (Temor dos aliados), será? Nosso sistema político, uma mistura de parlamentarismo com presidencialismo, um autêntico Frankenstein com direito a Conde Drácula e outras figuras clássicas dos filmes de terror é um desastre, mais ainda dividindo forças entre estados criados e mantidos artificialmente.
A indústria da seca continua forte, até dados de redução da boiada são brandidos, sem que ninguém explique se os bois morreram nos matadouros ou de sede...
Somos tremendamente ingênuos ou passivos, até quando aceitaremos esse teatrão continental (Cascaes, O irredento)?

Cascaes
2.4.2013
As Incoerências da MP 579. (s.d.). Fonte: ILUMINA: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19947
Brasil, A. (20 de 8 de 2012). Decreto garante dedução do imposto de renda para emissoras obrigadas a exibir propaganda. Fonte: em.com.br ESTADO DE MINAS: http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/eleicoes/eleicoes-bhregiao/2012/08/20/noticias_internas_eleicoes,312775/decreto-garante-deducao-do-imposto-de-renda-para-emissoras-obrigadas-a-exibir-propaganda.shtml
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: O irredento: http://o-irredento.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Existe apoio ao microempresário? . Fonte: Caminhos seguros para o EMPREENDEDOR: http://micro-e-pequeno-empreendedor.blogspot.com.br/2013/03/existe-apoio-ao-microempresario.html
Costa, H. S. (s.d.). #Energia #Artigo #MP 579 : Recuo para evitar fiasco maior. Por Heitor Scalambrini Costa. Fonte: BLOGDOCACHORRÃO: http://www.dihitt.com.br/barra/energia-artigo-mp-579-recuo-para-evitar-fiasco-maior-por-heitor-scalambrini-costa
Crédito consignado. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito_consignado
MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012. (s.d.). Fonte: planalto.gov.br: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/579.htm
Nobre, O. (s.d.). Temor dos aliados. Fonte: Monitor Digital: http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=129511