terça-feira, 30 de abril de 2013

Onde está o verdadeiro governo? Temos vigilância cívica? A política do caos é válida?


Onde está o verdadeiro governo? Temos vigilância cívica?
Reportagens sucessivas do Jornal Gazeta do Povo ilustram uma situação inacreditável de desgoverno em todos os níveis da Federação. Chegamos a um ponto de gastar bilhões de dólares para escapar de um tremendo racionamento de energia, que não aconteceu graças ao fraco PIB no ano passado, que talvez se repita em 2013 se comparado aos melhores e mais inteligentes países do mundo. Pior ainda, estimula o consumo e reduz impostos que afetam os estados e municípios. Quebrou grandes estatais a troco do quê?
O governo federal distribui dinheiro em bolsas duvidosas e retarda obras estruturais, essenciais à redução do custo Brasil e criação de postos de trabalho permanentes.
Nada foi feito para diminuição da burocracia, exceto em perfumarias.
A reforma política e a fiscal não acontecem.
Os partidos se prendem aos segundos do horário político esquecendo o povo.
Nos estados e municípios parece que acordaram. Problemas crônicos, apesar disso, são tratados em função da competência do apadrinhado de algum partido ou algum especialista melhor preparado no poder. A maior consciência nos municípios é natural, os munícipes não estão a centenas ou milhares de quilômetros de Brasília...
Continuamos vendo o poder de cartéis e corporações. As entidades de classe silenciam em questões de suma importância; que fraternidade venenosa!
Entre os cidadãos comuns o espírito de bajulação supera de longe o civismo, que se resume em demonstrações inúteis e difusas. Meu pai não cansava de dizer, quem tem c... tem medo.
Felizmente temos ainda bons jornais e as redes sociais. Para completar, quando deixam, programas humorísticos acrescentam críticas assim como as eternas e fantásticas charges, que, por um mistério qualquer, não merecem nem academias semelhantes àquelas que vemos de letras e coisas semelhantes.
Cada povo exerce uma forma de reação de acordo com sua cultura e diversas condições estratégicas, se pensar em política e criação de opinião pública e ações e reações enérgicas for o objetivo da avaliação.
Na história da França descobrimos uma sequência fantástica de episódios que marcaram a História da Humanidade e que merecem ser lidos com atenção. No artigo (O poder da opinião pública , 2013) relacionamos algumas fontes de imenso valor, seriam inesgotáveis, mas essas são recentes e podem ser encontradas em boas livrarias. O exemplo francês é uma advertência contra a incompetência e despotismo, a Versalhes (Brasília) alienante e a importância do bom exercício do Poder. Épocas diferentes na França são tratadas nos livros apontados, mas a França até hoje luta para encontrar um norte sustentável. Os franceses ainda não se decidiram se querem viver em ambiente de fraternidade ou valorizando aristocracias perdulárias... Na dúvida afundam em dívidas e inventam guerras para distrair o povo.
E aqui?
Em Curitiba e no Paraná temos as manifestações de Suas Excias.: o prefeito atual de Curitiba, Dr. Gustavo Fruet, e o Governador Beto Richa. Um debate de surdos assusta com o beneplácito de prefeitos e vereadores da RMC.
O transporte coletivo urbano da Região Metropolitana de Curitiba é a bola da vez, tarifas prováveis e auditorias performáticas[1] deixam-nos assustados.
Tudo indica que passaremos anos difíceis até a cidade de Curitiba se reorganizar. Fica, contudo, a pergunta que não cansa de ressoar em nossas análises:
O que a Câmara de Vereadores, o Tribunal de Contas, o Ministério Público e nossos deputados de oposição faziam antes das últimas eleições? Será que nada sabiam? Deixaram acontecer? Por quê?
O contribuinte sustenta uma máquina jurídica, política e administrativa caríssima exatamente para evitar o que estamos descobrindo, será eficaz? Teríamos alternativas?
Como deve se comportar quem pretende assumir postos de comando e no legislativo, deixar o inferno acontecer para surgir como salvador da Pátria?
Onde estavam os partidos políticos, fazendo conchavos?
O atual prefeito de Curitiba não tem uma vice-prefeita petista? Será que ela não consegue recursos para Curitiba?
A prioridade é a FIFA?

Cascaes
30.4.2013
Cascaes, J. C. (28 de 4 de 2013). O poder da opinião pública . Fonte: A favor da democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com.br/2013/04/o-poder-da-opiniao-publica.html



Significados de Performático :
Clique aqui se você CONCORDA com essa definição!  8 sobe, 3 desce Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!
Por Débora Sonsim (ES) em 08-07-2010
Indivíduo que compõe performances. Como quando um ator está interpretando papéis. Expressivo.
Ele é uma pessoa performática


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Por Dicionário inFormal (SP) em 16-03-2013
Em filosofia, de acordo com Luc Ferry, refere-se ao indivíduo que tem suas atitudes e pensamentos norteados por uma sociedade preocupada demais com a "performance" (sucesso). Aquele preocupado de impressionar aos outros para poder se sentir importante.

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