terça-feira, 2 de abril de 2013

Queremos acreditar, ainda é possível?


Queremos acreditar, ainda é possível?
Nada pior do que a desesperança. Brasileiros em torno dos setenta anos passaram por muitas etapas de mudanças no Brasil, a maioria delas frustradas de maneira assustadora. Sempre sonhamos, contudo, com um futuro melhor.
O Brasil parecia melhor. Apesar das loucuras criadas para “combater a inflação” e outras razões provavelmente menos louváveis a situação do Brasil ficou melhor entre outros que fizeram a estupidez de gastar muito mais do que podiam ganhar, ou simplesmente foram vítimas de gângsteres do mundo financeiro e da jogatina internacional, isso sem falar dos fabricantes e vendedores de sistemas caríssimos.
Chegamos a ver nosso Presidente Lula debochar dos céticos, dizendo que tudo seria uma simples marola. Que marola!
No Governo da Presidenta Dilma Rousseff parecia que teríamos ações enérgicas para neutralizar os equívocos do time lulista e anteriores. A Presidenta começou bem, mas, quais serão os planos que deve ter criado intramuros do palácio Alvorada após os trancos de sua “base aliada”?
Ganhar eleições?
Quanto custará para o Brasil a próxima campanha?
A sensação que temos é a de que a favor de lógicas transversas o governo resolveu dissolver o setor energético, nomear pessoas inacreditavelmente fora do contexto específico do objetivo de suas novas funções para ministérios importantes e sair em campanha para garantir minutos de rádio e TV que, aliás, se transformaram em mina de ouro para as emissoras (Decreto garante dedução do imposto de renda para emissoras obrigadas a exibir propaganda, 2012).
A MP 579 [ (As Incoerências da MP 579), (Costa), (MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012.)] abriu as porteiras para a insensatez. Agora o Governo Federal anuncia o alongamento dos privilégios das montadoras (IPI) e a Petrobras se exaure para pagar contas, gastando petróleo que não tem e sustentando decisões perigosas para que o racionamento de energia e a falta de gasolina não criem um vexame. Aliás, falta, já estamos importando demais. Com certeza deveremos atingir a autossuficiência na produção de petróleo, mas, para que desperdiçar e poluir?
O Governo Federal se compadece até do Sílvio Santos, deixando até agora microempresários esperando decisões que lhes apoiem (Cascaes). Empréstimos consignados são a mina de ouro para banqueiros falidos e dependentes de idosos (Crédito consignado). Nesse caso aplica-se a comparação absurda, mostrando-se os juros estratosféricos de cartões de crédito e o que se cobra nesses “empréstimos sem riscos para o emprestador”. Só no Brasil para essa fantasia se manter com os aplausos do povo...
Produtores vergam sob atrasos brutais de aprimoramento da infraestrutura (custo Brasil) e a burocracia e uma série de leis mal regulamentadas desmancham o Brasil; programas sociais dão a sensação de se apoiarem em bolsas eleitorado; circo para todo mundo se alienar etc., demagogia e tragédias brasileiras...
 Projetos federais que avançam, quais?  Será isso um bom governo?
Pensando no incentivo às montadoras de automóveis imaginamos o círculo maldoso que se cria. Aumento do consumo de combustíveis, poluição, exaustão das cidades, afastamento do povo dos sistemas de uso coletivo, crescimento do consumo de petróleo e finalmente o tombo na Petrobras, afinal, se os combustíveis tiverem preços adequados a inflação crescerá? Aliás, a Petrobras amarga os resultados de gestões desastrosas e agora o (O feirão da Petrobras, 2013). É difícil pagar contas absurdas em projetos mal feitos...
Nossa Presidenta declarou que fará o diabo para ganhar as eleições (Temor dos aliados), será? Nosso sistema político, uma mistura de parlamentarismo com presidencialismo, um autêntico Frankenstein com direito a Conde Drácula e outras figuras clássicas dos filmes de terror é um desastre, mais ainda dividindo forças entre estados criados e mantidos artificialmente.
A indústria da seca continua forte, até dados de redução da boiada são brandidos, sem que ninguém explique se os bois morreram nos matadouros ou de sede...
Somos tremendamente ingênuos ou passivos, até quando aceitaremos esse teatrão continental (Cascaes, O irredento)?

Cascaes
2.4.2013
As Incoerências da MP 579. (s.d.). Fonte: ILUMINA: http://www.ilumina.org.br/zpublisher/materias/Noticias_Comentadas.asp?id=19947
Brasil, A. (20 de 8 de 2012). Decreto garante dedução do imposto de renda para emissoras obrigadas a exibir propaganda. Fonte: em.com.br ESTADO DE MINAS: http://www.em.com.br/app/noticia/especiais/eleicoes/eleicoes-bhregiao/2012/08/20/noticias_internas_eleicoes,312775/decreto-garante-deducao-do-imposto-de-renda-para-emissoras-obrigadas-a-exibir-propaganda.shtml
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: O irredento: http://o-irredento.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Existe apoio ao microempresário? . Fonte: Caminhos seguros para o EMPREENDEDOR: http://micro-e-pequeno-empreendedor.blogspot.com.br/2013/03/existe-apoio-ao-microempresario.html
Costa, H. S. (s.d.). #Energia #Artigo #MP 579 : Recuo para evitar fiasco maior. Por Heitor Scalambrini Costa. Fonte: BLOGDOCACHORRÃO: http://www.dihitt.com.br/barra/energia-artigo-mp-579-recuo-para-evitar-fiasco-maior-por-heitor-scalambrini-costa
Crédito consignado. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito_consignado
MP 579 - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 579, DE 11 DE SETEMBRO DE 2012. (s.d.). Fonte: planalto.gov.br: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/579.htm
Nobre, O. (s.d.). Temor dos aliados. Fonte: Monitor Digital: http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=129511

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