sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vamos comparar?

Quando falamos em corrupção tratamos de custos diretos.
Raramente encontraremos algum estudo sobre obras mal feitas porque os “esquemas” drenaram recursos importantes para o bom desempenho do que se fazia.
Nosso povo precisa, contudo, saber quanto perde.
A pequena tabela abaixo pode ser substancialmente ampliada.
Por favor, quem tiver dados e fatos com origem comprovada, acrescente informações.
Atenção, falar apenas em reais termina sendo um número frio de compreensão difícil.
Devemos dizer o que significa cada prejuízo, inclusive em número de acidentes, mortos, mutilados, atendimentos não realizados etc.
Dinheiro disponível Valor unitário número de Origem
R$ 1.000.000.000,00 20.000,00 50.000,00 casas populares
212.000,00 4.716,98 ônibus http://portal.mec.gov.br/index.php?id=15350&option=com_content&view=article
137.000,00 7.299,27 ambulância http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:l4EZplQwxzIJ:ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/ministerio%2Bda%2Bsaude%2Benvia%2Bmais%2B20%2Bambulancias%2Bpara%2Bregiao%2Bserrana/n1237965334085.html+pre%C3%A7o+de+ambul%C3%A2ncias+%22minist%C3%A9rio+da+sa%C3%BAde%22&cd=5&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br
Atenciosamente

João Carlos Cascaes
Curitiba, 26 de agosto de 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A necessidade de correções e a moralidade e eficácia do Governo

sábado, 20 de agosto de 2011

O que nosso povo perdeu e pode ganhar

O que nosso povo perdeu e pode ganhar
O jornalista deve descobrir palavras e expressões que as pessoas entendam. Assim é normal na imprensa norte-americana, por exemplo, usar a altura do “Empire State Building” ou alguma outra referência conhecida para ilustrar o tamanho do que se anuncia. Essa maneira de falar e escrever diz mais do que simplesmente apresentar números com muitos zeros; o leitor, o telespectador ou o radiouvinte simplesmente se confunde e o esforço/cansaço mental leva-o a apagar a mensagem.
Avaliar situações é, contudo, extremamente importante. Qual o custo disso ou daquilo? Compare, sinta e decida, assim é que se exerce a democracia quando se deve praticar a cidadania.
No Brasil a corrupção e a desonestidade dentro e fora do Governo constituem um problema extremamente preocupante.
Ficamos sabendo, por exemplo, que dentro da administração pública o prejuízo acumulado nesses últimos dez anos pode ser em torno de quarenta bilhões de reais (Salomão), isso sem falar de perdas operacionais por obras e serviços mal feitos.
O povo brasileiro perdeu o equivalente a 2.000.000 (dois milhões) de casas populares que abrigariam a população de uma cidade do tamanho de São Paulo (isso se essas casas fossem doadas a seus moradores, o que não costuma acontecer) ou algo suficiente para comprar e distribuir mais de 180.000 ônibus escolares (cento e oitenta mil), “ônibus reforçado grande, também adequado para vias precárias, transporta até 59 alunos sentados e custa R$ 212 mil” (FNDE, 2010).
Esse valor, quarenta bilhões de reais, é quase quatro vezes o que o Brasil deverá gastar e investir para sediar a Copa de 2014 (Vale a pena ser sede da Copa 2014?).
Com certeza os trabalhadores rurais estariam infinitamente melhores se isso tudo tivesse sido aplicado em seus programas...
A sonegação de impostos é o outro lado do pesadelo brasileiro. De vez em quando ficamos sabendo de flagrantes impressionantes.
O tamanho dos crimes apontados pela “Operação Alquimia” tem aspectos notáveis e detalhes diferentes. O que surpreende neste caso é o tratamento vip dado aos possíveis criminosos. Pouco se disse até agora sobre quem são. Não vimos algemas. Ninguém apareceu entrando em camburão. Vale comparar isso com os noticiários policiais de rotina, onde o possível ladrãozinho (meliante no jargão policial) é escrachado antes de qualquer julgamento formal. Mais ainda, algo completamente diferente do que apareceu ferozmente em torno do próprio governo, contra quem o noticiário tem sido duríssimo, o que até é bom, pois está viabilizando uma faxina exemplar.
Podemos, também, pensar se a carga fiscal é correta e obriga os empreendedores a agir de forma desonesta... A defesa é algo que os prepostos desses sonegadores deverão estruturar, nós simplesmente ficamos perplexos com a dimensão do “esquema” e com o tempo extraordinariamente longo entre a primeira suspeita e os dias atuais e a falta de ações que teriam evitado a ampliação do crime (inclusive ajustes na legislação existente).
Vamos, de qualquer maneira, perdendo sensibilidade para delitos e valores, pois só em torno de algumas atividades federais o rombo poderá ter sido muito maior, de forma direta ou indireta, como tem sido sugerido em notícias sobre os escândalos mais recentes.
Felizmente parece que a Humanidade está descobrindo o custo das espertezas, que estão levando o “mundo” ao caos financeiro e mostrando um pesadelo econômico monumental. A globalização da sacanagem dentro de um “laissez faire” absurdo, via cassinos com nomes sofisticados, explode sobre nações inteiras, criando desemprego e desesperança.
O livro “Sobre a Revolução” (Arendt, 2011), como é justo, gasta algumas páginas conceituando o verbete “revolução”. Dele até podemos perguntar: estamos voltando ao início de um período de maior respeito ao ser humano? Isso existiu? Teremos revoluções, novas regras econômicas, políticas e sociais? É até interessante ver o medo na expressão de nossas autoridades...
No Brasil só podemos e devemos aplaudir o Governo Dilma Rousseff, apesar de algumas declarações ambíguas, quando promove uma faxina exemplar. Fale o que quiser, o fundamental é refazer procedimentos, regras, leis e costumes. Aliás, esperamos que nossas leis sejam aprimoradas a favor do Brasil.
Nosso povo mais esclarecido está cansando de ser enganado, falta o resto.
Cascaes
20.8.2011

Arendt, H. (2011). Sobre a Revolução. São Paulo: Editora Schwarcz Ltda.
FNDE, A. d. (23 de 04 de 2010). Ônibus escolares já têm seus preços definidos para compra. Fonte: Ministério da Educação: http://portal.mec.gov.br/index.php?id=15350&option=com_content&view=article
Grangeia, M. (s.d.). Vale a pena ser sede da Copa 2014? Fonte: Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_269590.shtml
Salomão, A. (s.d.). Corrupção engoliu 40 bilhões de reais da infraestrutura. Fonte: Aqui no Brasil: http://exame.abril.com.br/blogs/aqui-no-brasil/2011/08/17/corrupcao-engoliu-40-bilhoes-de-reais-da-infraestrutura/



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

FEAPESC: Aposentados também na luta contra a corrupção no país


 
----- Original Message -----
From: asaprev
To: asaprev
Sent: Friday, August 19, 2011 10:55 AM
Subject: IBURICI FERNANDES/presidente FEAPESC / Aposentados também na luta contra a corrupção no país

FEAPESC: Aposentados também na luta contra a corrupção no país

Artigo: IBURICI FERNANDES /presidente FEAPESC

Vêm chamando atenção os recentes escândalos, noticiados pela mídia, no Ministério dos Transportes, Agricultura e Turismo. E nós estamos calados, vendo a banda passar e fica parecendo que estes fatos não nos atingem em nada.

Seria bom se assim fosse, mas cada centavo desviado dos cofres públicos deixa de ser utilizado para o benefício da população. E tomem obras super faturadas, emendas parlamentares desviadas para outros fins. O pior é que são as pessoas envolvidas neste tipo de escândalo que nos prejudicam nas votações dos nossos projetos de lei, nos projetos que beneficiariam, se aprovados, centenas de aposentados brasileiros.

Senhores, senhoras, lideranças dos aposentados e pensionistas no Brasil, não vamos ficar em silêncio. É preciso mostrar que estamos todos indignados: aposentados, trabalhadores, estudantes, sociedade em geral. E mais do que indignados, queremos que a justiça se faça. A presidente Dilma, a Polícia Federal e o Ministério Público precisam contar com o apoio de todos neste momento tão delicado para o país. É necessária sim, uma limpeza geral nos órgãos governamentais, onde os cargos de confiança, muitas vezes, não são ocupados por pessoas com essa característica.

Agora a presidente sabe o que está acontecendo nos altos escalões de sua administração, porém irá demorar para arrumar a casa, recebida já meio bagunçada. Gostaríamos que a COBAP, nossa entidade maior, estivesse a frente nesta grande largada contra a corrupção que a FEAPESC está propondo, pois acredito que estaremos dando uma grande contribuição a nossa Nação.

A Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas de Santa Catarina, que representa mais de 1.100 milhões de beneficiários da Seguridade Social no estado, tem obrigação, além de lutar por uma sociedade mais justa, ajudar a combater a corrupção em todas as suas formas. Gostaríamos que as gestões públicas fossem executadas com seriedade e ética, pois só assim não faltaria dinheiro para a educação, a segurança, a saúde do povo e nós, aposentados, teríamos, enfim, um reajuste digno, baseado no mesmo índice concedido ao salário mínimo, que é nossa maior bandeira.

IBURICI FERNANDES
Presidente FEAPESC

Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas de Santa Catarina
Fone:(48) 3879-0698 / 3879-0735 / 9156-3887 - fax: (48) 3879-0732
Visite nosso site: www.feapesc.org.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Monopólios e doações de campanha


 
Entre outras questões, pode uma concessionária de serviços públicos fazer doações para campanhas eleitorais?
Incrível! Parece que pode se for privada.
 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Falta cadeia


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Proposta popular de reforma política começa a coletar assinaturas


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Pucci
mostrar detalhes 11:10 (2 horas atrás)








15/8/2011

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Proposta popular de reforma política começa a coletar assinaturas
Descrição: http://www.ihu.unisinos.br/templates/interna/images/pontilhado_news.jpg

Cerca de 60 entidades estão empenhadas no preparo de uma Proposta de Lei de Iniciativa Popular para fazer a reforma política no Brasil. Nesta semana, as assinaturas começarão a ser coletadas, aproveitando a Marcha das Margaridas que espera reunir em Brasília, na próxima quarta-feira (17), cerca de 70 mil mulheres.
A reportagem é de Luciana Lima e publicada pela Agência Brasil, 14-08-2011.
Para ser apresentada à Câmara dos Deputados e tramitar como projeto de lei no Congresso, mais de 1 milhão de assinaturas são necessárias. A Constituição Federal exige que a iniciativa popular seja subscrita por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional e que essas assinaturas sejam distribuídas pelo menos por cinco estados. Além disso, a proposta tem que contar com o apoio de 0,3% dos eleitores de cada um desses estados.
As entidades estão reunidas no Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. A proposta traz conceitos que vão desde a simplificação do trâmite das iniciativas populares, até o polêmico financiamento público exclusivo de campanha, uma forma considerada fundamental pelas entidades para combater a corrupção, os chamados "caixa 2" e os abusos de poder econômico durante as eleições.
Outra novidade proposta na plataforma é a criação do veto popular, que seria usado quando a população discordar de uma lei aprovada pelo Parlamento. Nesse caso, o veto popular terá que seguir o mesmo rito da coleta de assinaturas da iniciativa popular, previsto atualmente pela Constituição Federal, e depois a proposta terá que ser submetida a um referendo.
A plataforma também propõe mudanças nos partidos políticos, que devem continuar como entidades de direito privado, mas de interesse público. Além disso, as entidades querem o fim das votações secretas no Poder Legislativo, o fim da imunidade parlamentar para casos que não representam respeito à opinião e ao direito de  fazer denúncias, além do fim do foro privilegiado, exceto nos casos em que a apuração se refere ao estrito exercício do mandato ou do cargo.
Outro ponto que deve ser examinado para evitar o troca-troca de legenda por parte dos políticos é o que trata da fidelidade partidária. A plataforma propõe que “os cargos eletivos não sejam propriedade particular de cada eleito”. A troca de partido, sem motivação programática, de acordo com a proposta, deve repercutir com a “perda automática do mandato”.
Além disso, a iniciativa quer aumentar o prazo de filiação partidária para quatro anos, no caso de político que tenha perdido o mandato por infidelidade partidária. Atualmente, o prazo de um ano antes do pleito serve para todos.
No caso das eleições proporcionais, a proposta defende o voto em lista partidária com alternância de sexo como forma de combater o personalismo, fortalecer e democratizar os partidos. Para as eleições majoritárias, a adoção das listas é vetada pela proposta. As entidades defendem como forma mais democrática a manutenção das prévias partidárias.

          
Pucci:.
Triste não é mudar de ideia. Triste é não ter ideia para mudar
(Francis Bacon)