quinta-feira, 30 de abril de 2015

DOCUMENTARIO BIOGRAFIA E METODO PAULO FREIRE





Publicado em 29 de mai de 2013
Acadêmica: Lorrany de Jesus
AED- Seminário de EJA (Educação de Jovens e Adultos)
Tema: "Paulo Freire"- Biografia e Método Paulo Freire
Professora: Janaina Cristina de Jesus
Pedagogia/ PUC- Goiás
05/2013


O MÉTODO DE PAULO FREIRE:

O Método Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos desenvolvida pelo educador Paulo Freire.
O método nasceu em 1962 quando Freire era diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife onde formou um grupo para testar o método na cidade de Angicos, RN onde alfabetizou 300 cortadores de cana em apenas 45 dias, isso porque o processo se deu em apenas 40 (quarenta) horas de aula e sem cartilha.
Freire criticava o sistema tradicional, o qual utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita.
As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa, que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa, dentre outros.

Etapas do método:
1. Etapa de Investigação;
2. Etapa de Tematização;
3. Etapa de Problematização;

O método foi composto por:
• As palavras geradoras;
• As palavras novas;
• A conscientização;

As fases de aplicação do método/ Freire propõe a aplicação de seu método nas cinco fases seguintes:
• 1ª fase: Levantamento do universo vocabular do grupo. Nessa fase ocorrem as interações de aproximação e conhecimento mútuo, bem como a anotação das palavras da linguagem dos membros do grupo, respeitando seu linguajar típico.
• 2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência gradativa das mais simples para as mais complexas, do comprometimento pragmático da palavra na realidade social, cultural, política do grupo e/ou sua comunidade.
• 3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de situações inseridas na realidade local, que devem ser discutidas com o intuito de abrir perspectivas para a análise crítica consciente de problemas locais, regionais e nacionais.
• 4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates, as quais deverão servir como subsídios, sem no entanto seguir uma prescrição rígida.
• 5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
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quarta-feira, 29 de abril de 2015

29 de abril de 2015 - dia de luta e ...

terça-feira, 28 de abril de 2015

Um filme, uma mensagem eterna

https://www.facebook.com/Br.DeepWeb/videos/265899656918563/?pnref=story


- ASSISTA, VALE A PENA ! - #Jp?'
Os 03:47s mais bem gastos da minha vida

Para aqueles que pensam que Anarquia é desordem, prestem atenção nesse discurso, pois esse discurso é Anarquia.

Infelizmente estamos alienados ao CONSUMISMO, ao STATUS, ao PODER, estamos perdendo os reais valores da vida. Hoje a grande maioria das pessoas se tornaram intolerantes, agressivas, impacientes, estúpidas, em contraponto existem RARÍSSIMAS pessoas que se satisfazem com o necessário, valoriza incondicionalmente a família e não precisa mostrar o que não tem pra pessoas que nem conhece, seja em Facebook ou na vida real, uma pena...
 — com Marcella Ribeiro e Sandra Mara Gratidão.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

O Brasil é grande demais para ser governado por um comitê de iluminados em Brasília

O pesadelo da omissão e incompreensão
O Brasil esteve desde o início do período imperial sob o risco de se dissolver à semelhança da América Espanhola. Nossos imperadores e posteriormente os presidentes e ditadores zelaram pela união nacional. Foram eficazes?
Vivemos num grande país que poderia ser uma belíssima federação de estados com mais independência, autonomia e responsabilidade política, administrativa, fiscal e até conceitual, ou seja, criando instituições mais ajustadas à cultura regional.
Com certeza existem estados que teriam dificuldades se a reorganização da União fosse baseada em simples mudança de condição institucional dos atuais estados, mas o Brasil poderia ter outra divisão, talvez respeitando as regiões atuais (cinco).
O que podemos deduzir analisando as crises que estamos enfrentando é que o excesso de poder do governo central (Brasília) é extremamente perigoso para nosso povo. Com sobrecarga de atribuições e poderes a Presidência e o Parlamento Federal, lá no centro geográfico desse país de dimensões continentais, quer até determinar detalhes insignificantes de nossas vidas esquecendo as tremendas diferenças existentes entre nós.
O Brasil atualmente é uma empresa gigantesca com centenas de milhares de funcionários inventando regras e normas sem conhecer nossa realidade, ou melhor, exigindo do Governo Federal algo impossível. Não temos riquezas naturais em excesso, dependemos de nosso trabalho, precisamos crescer sob todos os aspectos, de que jeito quando sentimos o nosso povo dividido como se fôssemos uma coleção de torcidas organizadas acusando-se mutuamente e querendo matar o árbitro após o desastre em que mergulhamos?
Falam em siglas partidárias, ideologias, partidos políticos etc. quando deveríamos estar desde sempre preocupados com a formação sadia de uma grande nação. É, entretanto, pedir demais de qualquer ser humano que assuma a Presidência com a estrutura institucional criada, existente.
Precisamos trazer para as cidades e estados maior responsabilidade e direitos.
É simples no cenário brasileiro atual jogar a culpa em outros poderes, níveis de governo etc., quase nada é atribuição exclusiva das cidades onde padrões e normas federais acabam influindo em projetos nem sempre ao alcance de seus contribuintes. Na farra do rateio dos impostos criaram municípios que mal se aguentam em pé. Sob responsabilidade difusa os políticos fogem de propostas realizáveis e abusam de fantasias.
Perdemos sensibilidade de causa e efeito.
Pior ainda, na orgia do poder federal “ganhamos” promessas e projetos que não queremos, não podemos pagar, não entendemos e por aí afora.
Em 2014, por essa época, o Brasil devidamente turbinado pela mídia comercial gastava tempo, dinheiro, fazia feriados e leis especiais para perder de 7 a 1. Quem ganhou com isso? O que perdemos além de um jogo que ninguém entendeu?
Tempo, disposição para debater com profundidade a estiagem, as dificuldades argentinas (parceiro comercial importantíssimo), saúde, educação, ... as marolas europeias e muito mais.
Ingenuamente os brasileiros foram submetidos a uma campanha eleitoral onde tivemos de tudo, menos a verdade; o pesadelo criado até por um modelo institucional para a energia elétrica, a especulação oportunista e ausência senso de oportunidade é um bom exemplo de alienação geral. Estamos pagando uma conta que não para de crescer.
Agora os pacotes de maldades precisam do terrorismo de Estado para serem aprovados, pois as contas não fecham.
Ano a ano nesse escalonamento de poderes ouvimos a Frase “o Governo paga”, qual? de que jeito?
Em países mais sérios existe uma compreensão forte sobre o significado do que significa governar. Não é festa, não se faz milagre, o maná acabou e tudo o que criamos no Brasil depende do empreendedorismo e capacidade de trabalhadores nos dois lados dos gabinetes dos chefes. Todos pagam impostos.
Criamos até um Partido dos Trabalhadores como se fôssemos algum país onde só operários trabalhassem. Olhamos em programas de TV corridas de automóvel em países riquíssimos. Não perguntamos o que faz a diferença.
Lamentavelmente “somos humanos, demasiadamente humanos” (1) e assim precisamos de cuidado diante de políticos e eleitores distantes de nossa realidade. Provavelmente a melhor forma de conviver de forma objetiva seja uma mudança radical de nossa organização política (2).
O Governo central talvez possa conduzir uma federação de estados quase independentes. Com certeza já demonstrou inúmeras vezes que o Brasil é grande demais para um comitê gerencial tão distante e, via de regra, altamente influenciável pelo que de pior existe em nossos instintos.
Cascaes
27.4.2015

1. Nietzsche, Friedrich. Humano, demasiado Humano. [Online] http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2012/01/humano-demasiado-humano.html.
2. Cascaes, João Carlos. O irredento. [Online] http://o-irredento.blogspot.com.br/.



terça-feira, 21 de abril de 2015

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Queremos bons resultados



Resultados, a ilusão do discurso e a vida real
As manifestações deste ano no Brasil mostraram além da revolta diante do que será conhecido provavelmente como a maior fraude eleitoral de nossa história, a raiva diante das revelações da Operação Lava Jato com dimensões possíveis muito maiores do que informam (1) e a percepção dos pacotes de maldades deste início de 2015, nesse caso merecendo reflexões sobre o comportamento humano capaz de digerir e até abraçar ideologias, mas dificilmente aceitando a incompetência monumental que se abateu sobre o Brasil.
O esporte profissional, com destaque para o futebol, é um exemplo emblemático do que desejamos dizer. Os torcedores não querem saber dos salários de seus craques, desde que vençam, tenham sucesso que o apaixonado por esse padrão de espetáculo considera também uma vitória sua.
Salários e riqueza não ofendem ninguém que espera de seus artistas shows inebriantes, o essencial é que apresentem bons espetáculos.
Os discursos são necessários na vida política, devem, entretanto, refletir alguma lógica e coerência.
A Natureza tem leis imexíveis, permanentes, é só conhecê-las com detalhes necessários e suficientes e saber usá-las para que imensas barragens, prédios, estradas, cidades sejam feitas com qualidade, confiabilidade e boa aceitação.
Não adianta colocar-se à frente de grandes obras e fazer palestras, pronunciamentos etc. que contrariem a Natureza e suas leis. O bom engenheiro, mais do que ninguém, conhece os riscos e compromissos técnicos do que deve ser feito.
Paralelamente estamos imersos em sociedades que precisam de sonhos e esperanças, o que nossos governantes precisam fazer é viabilizar esse desejo que pode, inclusive, variar muito de pessoa a pessoa. Compete ao bom político conciliar utopias e a realidade assim como a diversidade total da espécie humana, agora sob o desafio da sustentabilidade.
Nisso tudo também sentimos a preocupação com a estética da vida, do ser e estar. O que intriga, contudo, é a supervalorização da pompa e circunstância de pessoas que deveriam ser mais atentas às suas responsabilidades. Nesse viés merece leitura um livro sensacional, divertido, irônico e revelador de muitas fantasias, “O Pêndulo de Foucault” de Umberto Eco. Mais ainda se pudermos ler, ver, conhecer uma coleção extraordinária (na minha opinião) de livros e filmes que relaciono em dois blogs [ (2), (3)], uma resenha recente, sem mostrar autores e obras que fizeram minha base durante décadas em que essa maravilha viabilizada pela WEB, o blog, não existia.
E as manifestações?
Estamos sob o imenso perigo dos brasileiros esquecerem as causas e efeitos de fantasias e maldades e se concentrarem em conflitos típicos de torcidas organizadas. Se alguém é dono da verdade que se apresente, pois seria fantástico descobrir esse gênio miraculoso para podermos encontrar as melhores soluções para nosso país. Acreditamos que ninguém reclamaria do custo de uma boa seleção governando nossas cidades, estados e da União.
O que realmente estamos ganhando repugnância é do zelo de nossas autoridades por honras e privilégios inúteis além de salários diretos e indiretos consideráveis, queremos bons resultados e só.
Cascaes
15.4.2015

1. Amorim, Ricardo. Mas afinal, quanto custa a corrupção? RiCAM. [Online] Revista Isto É, 8 de 2012. http://ricamconsultoria.com.br/news/artigos/custo_corrupcao.
2. Cascaes, João Carlos. Livros e Filmes Especiais. [Online] http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/.
3. —. Procurando Saber, Entender, Aprender Filosofia, História e Sociologia - SEM CENSURA. [Online] http://querendo-entender-filosofia.blogspot.com.br/.


domingo, 12 de abril de 2015

A luta contra a tremanda corrupção que impera no Brasil

Evolução ou revolução - o Brasil em conflito - precisamos de estadistas

Mudanças e lideranças
O povo brasileiro vive um drama de consciência colossal, entronizou pessoas que falharam demais, mentiram e abusaram de recursos lícitos e talvez ilícitos para se elegerem ou reelegerem, um equívoco (?) catastrófico, como descobrimos ao final de 2014 e início deste ano. Os aposentados que o digam...
Prioridades? tudo indica que na maioria dos casos foi simplesmente a conquista do Poder a qualquer preço. Talvez o que sonhavam escape de suas mãos, afinal até a Copa do Mundo que parecia deles escapou por 7 a 1.
Razões para essa tragédia grega coletiva aconteceram por efeito de muitos azares e vícios, alguns realmente surpreendentes, tais como as dificuldades da Argentina graças à atuação de especuladores maldosos norte-americanos e a má administração interna (rotina), outras marolas estrangeiras (império da especulação sem freios), uma estiagem muito rara e fortíssima (um livro que merece leitura (1)), atraso de obras vitais viabilizando uma especulação feroz no Setor Elétrico (modelo institucional mercantilista para um serviço essencial), o crescimento e fortalecimento de corporações sem limites no Brasil (marajás?) e a forma caótica de gerenciamento em todos os níveis das muitas unidades e escalões (no aumentativo, normal e diminutivo) da República assim como agora a demonstração inequívoca da simbiose cancerosa entre grandes empresas e políticos de aluguel. Aconteça o que for via inquéritos e processos não existe mais dúvida entre os brasileiros de que foram lesados dolosamente em prosa e verso.
O modelo político existente e a tremenda burocratização das atividades humanas no Brasil se transformaram em solo fértil para essa praga que a Operação Lava Jato mostra com extrema competência e pavor de muita gente “boa”.
O desafio agora é corrigir dentro das nossas leis, por piores que sejam, vencer os anos que faltam para as próximas eleições e acreditar na evolução cívica de nosso povo. A degradação ética contaminou até lideranças que há alguns anos eram a nossa esperança, confiar em quem? Podemos pensar em “revolução pacífica” (2)? Quem seria capaz de conduzi-la? Vale a pena?
E as manifestações?
São necessárias e graças às redes sociais podemos saber o que muitos brasileiros pensam sem intermediários. Com certeza os donos do Poder estão criando fatos, eventos, notícias dispersivas, para isto existe a mídia comercial que depende visceralmente de patrocínios... Paralelamente sentimos um esforço internacional de inibição das mídias sociais, elas são uma avenida para o conhecimento de detalhes constrangedores aos poderosos.
Precisamos, contudo, dar um tempo para sentir a reação concreta de nossos governantes e acreditar no Poder Judiciário.
O que mais precisa acontecer?
Ninguém é santo ou demônio, o maniqueísmo é uma doença comportamental perigosa e o açodamento poderá simplesmente desmontar o Brasil.  Temos dificuldades, parece, entretanto, que gradativamente o Governo Federal, pelo menos ele, poderá corrigir alguns de seus vícios e superar dificuldades que ainda teremos adiante.
O que realmente será de imenso valor para o Brasil?
Precisamos de um estadista [ (3), (4), (5)], um político que se metamorfoseie em diplomata e gerente eficaz desse imenso espaço de brasileiros mais e mais divididos e revoltados. Isso é possível. Ao longo da história das grandes nações encontramos lideranças que cresceram e venceram situações gravíssimas, apesar de biografias precedentes altamente negativas.
Tudo indica que no Palácio Alvorada a Presidência sentiu o peso das manifestações populares e de inúmeras entidades que se atreveram a mostrar a cara. Nossa esperança é que esse exemplo seja irradiado para o Congresso Nacional e outros poderes explícitos ou não. Em alguns estados e municípios as correções poderão ser mais enérgicas, o fundamental é que o Brasil não descambe para guerras e conflitos (padrão torcida organizada) violentos que todos sabem como começam mas são incapazes de prever o futuro. Afinal o ser humano é o que é (6).
Erramos, agora vamos ter que conviver com uma seleção mal formada até que dentro das regras democráticas e sem perda do que conquistamos com tantas dificuldades: a Liberdade de ser, falar, estar, etc. tenhamos tempos e lideranças melhores.
Regimes de exceção podem ser bons durante um tempo, mas normalmente deseducam e promovem retrocessos perigosíssimos, isso sem falar da reação internacional a qualquer descontinuidade democrática no Brasil.
Felizmente chegamos a um nível intelectual que viabiliza ideais de liberdade, fraternidade e igualdade, não podemos retroceder querendo fazer em meses o que não realizamos desde que o Brasil foi inventado pelos portugueses.
Cascaes
11.4.2015

1. Lhosa, Mario Vargas. A guerra do fim do mundo. Livros e Filmes Especiais. [Online] http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2014/08/a-guerra-do-fim-do-mundo.html.
2. Sharp, Gene. Documentário 'Como Iniciar uma Revolução' | Completo e Legendado. Procurando Saber, Entender, Aprender Filosofia, História e Sociologia - SEM CENSURA. [Online] http://querendo-entender-filosofia.blogspot.com.br/2015/03/documentario-como-iniciar-uma-revolucao.html.
3. CORREIA, PEDRO. a diferença entre um estadista e um político. DN GENTE. [Online] 10 de 2 de 2011. http://www.dn.pt/gente/interior.aspx?content_id=1787704.
4. Soares, Luiz Eduardo. “Um estadista não emerge da chama das ruas, forma-se ao longo da vida”. [Online] http://www.luizeduardosoares.com/?p=1130.
5. Estadista. Wikipédia. [Online] [Citado em: 2015 de 4 de 11.] http://pt.wikipedia.org/wiki/Estadista.
6. Nietzsche, Friedrich. Humano, demasiado Humano. [Online] http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/2012/01/humano-demasiado-humano.html.