quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vamos repensar o Brasil?


Diversidade e liberdade
No passado ideologias e religiões procuraram desenvolver o ideal de povos homogêneos, cidadãos idênticos, fé e cultura uniformes. Foi um período da História da Humanidade que gerou conflitos e campos de concentração, o holocausto veio da disposição hitleriana de criar a “raça pura”.
Pode parecer ridículo, mas aqui vale entender os computadores e saber que se tivessem sensores e um software operacional que lhes permitisse se autoprogramar, o que é possível hoje, não veríamos duas máquinas reagindo da mesma maneira diante da infinitude de informações que poderão captar e processar.
Assim é o ser humano, com um fantástico computador sobre o pescoço e muitos sensores, além da capacidade de se deslocar e se reproduzir (tudo isso será possível no reino das máquinas que virão).
Nessa diversidade é lamentável a existência, ainda, em pleno século 21, de organizações que procuram a padronização das pessoas. O resultado é que muitos descambam para comportamentos antissociais e agressivos.
Temos leis, estados, poderes regulamentadores e punitivos, quanto disso é necessário?
Será que um país de oito e meio de milhões de quilômetros quadrados e quase duzentos milhões de habitantes deve se submeter a uma Constituição Federal centralizadora e prolixa?
Está na hora de pensarmos no Brasil como uma confederação de regiões independentes. A União seria formada por essas regiões onde apenas elas teriam representantes, reduzindo-se ao máximo o número de intermediários e fortalecendo-se a Democracia Direta em questões de interesse geral.
As leis, decretos, regulamentos, normas (se forem da ABNT deverão ser compradas exceto algumas poucas) e outros procedimentos que fluem de repartições públicas e privadas (ABNT) e por elas são fiscalizados podem transformar a vida de todos nós em um autêntico pesadelo. Atualmente podemos afirmar que ninguém no Brasil está limpo, ou seja, todos nós, de alguma maneira, já infringimos algo legalizado por burocratas ou políticos distantes.
O bom governo é aquele próximo, que podemos vigiar e cobrar energicamente seus desvios.
Vemos e ouvimos na mídia escândalos escabrosos que terminam com a quase canonização dos possíveis criminosos, pode? Sim, estão longe do povo, do contribuinte comum, cercados pelos  grupos organizados que os protegem.
É até constrangedor ver nossa Presidente Dilma Rousseff constrangida com a descoberta de tantos esquemas à sua volta. Com certeza só vimos a ponta de alguns de inúmeros icebergs. Infelizmente o crime organizado, em todas as suas formas, cresceu demais no Brasil.
Somos vítimas de um sistema educacional precário e mal formado. Começamos pela ponta errada. Queríamos ser uma potência sem profissionais e cidadãos preparados. O resultado é esse desastre. Na tragédia, contudo, aprendemos e descobrimos nossos erros. Burrice é não aprender e corrigir o que estiver errado.
Vamos repensar o Brasil?

Cascaes
28.11.2012


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