domingo, 19 de fevereiro de 2012

O Brasil que desejamos

Quando queremos jogar começamos pela definição das regras do jogo. Jogos extremamente educativos têm poucas regras, um bom exemplo é o Xadrez, genial. A simplicidade é virtude. A simplificação é uma tremenda arte.
Em política devemos evoluir, corrigir situações e lembrar ensinamentos importantes como podemos encontrar nos registros das experiências de povos mais maduros.
O Brasil deixa-nos confusos, perplexos, preocupados. Até onde irá a desfaçatez de muitos políticos e o poder de alguns que parecem mandar mais do que a Presidência da República? Nosso país vive momentos de contradições extremas.
Dizem que estamos bem, que vamos superar a marola, que teremos grandes festas esportivas e o gigante adormecido está acordando. Realmente as promessas de projetos enormes se transformam em realidade, apesar da tremenda crise econômica que o mundo ocidental vive.
Fantasias são ótimas no carnaval, perigosas no dia a dia. Alguns senões podem atrapalhar.
Novelas e programas de Televisão mostram filmes pomposos, luxuosos e raramente válidos para a formação de um povo que precisa de tudo, menos do que já tem demais, futebol, carnaval e feriados com direito a rezas e praias.
Existem atos criminosos de dimensão colossal.
O Brasil é rico. Descobrimos via inúmeros artigos graças à internet, spams de diversas fontes, que possuímos riquezas incalculáveis exportadas sem efeito sensível na receita fiscal. Os gringos nem precisam promover guerras tribais para trocar o que existe aqui e que desejam, ou melhor, querem o que temos para produzir o que nos devolvem a peso de ouro.
A corrupção parece crescer e atingir níveis desmesurados, mais uma vez de acordo com reportagens em jornais e revistas que, sem reação adequada dos acusados, confirmam implicitamente as denúncias. A desmoralização dos Três Poderes assusta e os corruptores encontram mil maneiras para permanecer na penumbra dos palácios.
Precisamos ponderar, contudo, que nossa Constituição Federal é esdrúxula, prolixa e confusa. Afinal quem governa o Brasil, a Presidência da República ou o Congresso Nacional? Temos um parlamentarismo irresponsável e um Poder Executivo refém da vontade de bases parlamentares, que deveriam ser confirmadas por atos do Presidente ou dissolvidas quando falhassem. Para isso nos regimes parlamentaristas clássicos temos eleições frequentes, fáceis de serem realizadas no Brasil graças às urnas eletrônicas... A evidência dessa realidade é tão grande que nosso maior partido político prefere não indicar candidatos à Presidência da República, governando na sombra tranquila dos acordos partidários.
O Poder Judiciário se desmanchava a olhos vistos. Dizer isso como? Qualquer ofensa a corporação entende-se como crime e coitado do delator. Foi preciso uma valente mulher, e elas parece que surgem para moralizar o Brasil, Dra. Ângela Calmon, para criar clima favorável à lei mais democrática do Brasil: a Lei da Ficha Limpa (Supremo decide que é constitucional Lei da Ficha Limpa, 2012).
O CNJ mostra a que veio e nos devolve a confiança na Justiça, ainda que eventuais condenados do Poder Judiciário raramente tenham destino proporcional a seus delitos.
E a internet com a liberdade de expressão confirma o valor inerente à sua utilização sem restrições significativas, apesar dos excessos de alguns. Agora até nossas netas sabem o que acontece e podem, crescendo, votar conscientemente.
Melhor ainda, o aparato eleitoral está à disposição do Governo para referendos, plebiscitos e consultas, “jampeando”, contornando representações que se perdem nos luxos de suas cortes.
Os brasileiros podem ganhar muito com as modernidades e a Tecnologia, é só aproveitá-las de forma adequada. Ainda nesta semana, que terminou ontem (18 de fevereiro), vimos o ministro Paulo Bernardo apresentando projeto de telefonia e internet rural, que maravilha (15/02/12 - Governo Federal leva internet a Casas Familiares Rurais na Região Sul).
As malhas de fibra ótica das concessionárias são caminhos alternativos aos satélites.
As TVs educativas podem vir a ser realmente educativas e o MEC, menos corporativo e mais brasileiro, tem como viabilizar novos padrões de ensino, sem estilos arcaicos e sem as malditas salas virtuais ou reais [(Engenharia - Economia - Educação e Brasil), (Cascaes, Ensino e literatura século 21)].
Concluindo, o dia 15 de fevereiro (Supremo decide que é constitucional Lei da Ficha Limpa, 2012) entra para a história do Brasil como (assim esperamos) a data do início país que desejamos: sério, responsável, democrático e competente.

Cascaes
16.2.2012
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Engenharia - Economia - Educação e Brasil: http://economia-engenharia-e-brasil.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Ensino e literatura século 21: http://ensino-e-literatura.blogspot.com/
Comunicações, M. d. (15 de 2 de 2012). 15/02/12 - Governo Federal leva internet a Casas Familiares Rurais na Região Sul. Fonte: Ministério das Comunicações: http://www.mc.gov.br/noticias-do-site/24071-minicom-leva-internet-a-casas-familiares-rurais-na-regiao-sul
Santos, D. (17 de 2 de 2012). Supremo decide que é constitucional Lei da Ficha Limpa. Fonte: G1 : http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/02/supremo-confirma-validade-da-lei-da-ficha-limpa.html





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