domingo, 20 de março de 2016

Analfabetismo funcional ::

Analfabetismo funcional ::



Analfabetismo funcional
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Imagem de Analfabetismo funcional

    Pesquisa do IBOPE noticiou que 75% da população brasileira é composta por analfabetos funcionais. Esse dado já tem dois anos mas, nada mudou.
   O analfabeto funcional não é aquele que não sabe ler ou escrever mas, aquele que, por falta de conhecimentos básicos, não consegue entender ou interpretar aquilo que lê.
    Não se trata aqui, de entender textos técnicos ou de alguma complexidade mas, de ser incapaz de entender qualquer texto. Quando muito, sabem garatujar palavras ditadas ou escrever o próprio nome. Para nosso Governo o índice de analfabetismo no Brasil é de 2,0%. Se souber escrever o nome já está alfabetizado.

    Segundo a pesquisa somente 25% da população, ao menos teoricamente, são alfabetizados na acepção técnica do termo.
    Aí está o x da questão. Quase que a totalidade da população não dispõe de recursos educacionais que lhes permitam posicionar-se diante da enxurrada de informações de um mundo globalizado e se transformam em massa de manobra, servindo aos interesses dos que falam de forma mais convincente.
                                                                                                                                                                      
                                                                           
    Assim, adormecidos, sustentam correntes religiosas que lhes prometem o céu em troca do dízimo. Sustentam indústria e comércio, consumindo produtos mentirosos, sustentam o sistema financeiro pagando, sem questionar, as mais altas taxas de juros do planeta enfim, são vítimas em potencial da alta malandragem – consumidores servis.

   Elegem a cargos públicos, homens que são verdadeira farsa, sem princípios, sem ideologia, sem caráter, sem ética e sem remorsos. Eleitos transformam seus gabinetes em balcões de negócios, alugam suas consciências, hipotecam seus mandatos e vendem a nossa pátria por um punhado de dinheiro.

    Os que podem, não querem mudar esse quadro. Investir em educação implica em ensinar o povo a enxergar, raciocinar...nem pensar. Afinal, se politizam a população quem votará neles?
    O lamentável estado de pobreza que nosso país vive, tem suas raízes firmemente plantadas na ignorância e noanalfabetismo.

    O voto livre, não obrigatório, pode ser o inicio das mudanças que o país precisa. Quem vota consciente seleciona melhor. Voto obrigatório implica em voto inconsciente, voto de protesto, voto por gozação, voto errado, equivocado, em qualquer um, em branco, nulo. Isso sempre resulta na eleição ou reeleição de um espertalhão despreparado que se atarraca ao poder e tudo faz para não perder a “boquinha”.

    O voto obrigatório concede aos políticos sensação de impunidade. Podem errar à vontade porque o povo tem memória curta. Com um punhado de dinheiro, algumas promessas e uma boa conversa a reeleição é certa.
    Esses mesmos políticos que estão no poder há dezenas de anos fazendo nada, só armando “esquemas”, ao término de cada mandato, voltam aos seus currais eleitorais. Distribuem dinheiro e favores e “voltam ao poder nos braços do povo.”
     O Brasil é um grande e rico país mas, seu povo precisa estar à sua altura, senão seremos o eterno pais do futuro, nunca do presente.        
                           
DonizétPíton                                      

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