domingo, 8 de março de 2015

Momentos de reflexões e ações sensatas a favor do Brasil

A evolução e recaídas da Humanidade
O ser humano é complexo e sensível a tudo o que tem dentro de si e encontra fora de seu corpo, algo tão fantástico que nos obriga a pensar muito [1]. Estamos mergulhando na era da comunicação instantânea, dos computadores portáteis, de imensos bancos de dados (existentes até em portarias de prédios) ..., um cenário mais que desafiador para a inteligência que possamos ter.
Ao longo da história da Humanidade tivemos momentos (ou períodos) decisivos, quando avançamos culturalmente e socialmente, assim como regredimos episodicamente. Vemos, por exemplo, a destruição de símbolos de religiões não aceitas pelo Estado Islâmico, uma repetição já tristemente rotineira em todos os lugares onde o fundamentalismo religioso, ideológico, racial, tribal e até esportivo dominou [2]  populações indefesas.
No Brasil estamos em crise. Marolas e caixas dois se transformaram em maremotos e escândalos escabrosos, o que virá depois?
“Quanto maior a árvore, maior o tombo”. As grandes revoluções, principalmente, mudaram a história da Humanidade e tiveram ondas furiosas de iconoclastia e demolição de instituições reinantes.
Somos brasileiros, que mudanças teremos? Quanto tempo gastaremos para viver num país evoluído, razoavelmente estável?
Ao longo dos tempos os países mais desenvolvidos tiveram mudanças firmes a favor da Educação, da arte do estudo individual, do medo dos donos da verdade. Focos de ondas de imigrantes, alguns países construindo barreiras físicas fortíssimas para não perderem as conquistas de seus habitantes, tiveram coragem e lucidez para a valorização da liberdade de pensamento, da formação de bons professores, escolas, universidades. Nesse caminho existiram recaídas a partir de centros de dominação intelectual. Livros foram queimados, proibidos, universidades fechadas (afinal tudo estava explicado, pesquisar para quê?), a disciplina cultivada como a qualidade suprema e “não reagir” a mensagem subliminar dos poderosos [ [2], [1]].
Graças aos polos estimuladores do empreendedorismo científico e industrial, imensos laboratórios e bibliotecas, valorização da inteligência e liberdade temos agora as redes sociais, a internet, os computadores portáteis, bibliotecas virtuais, portais com filmes e espaço para a criação de tantas emissoras de rádio e TV quanto quisermos. Obviamente essa oportunidade cria reações assustadas e leis restritivas, regulação draconiana etc.
Leis, decretos, regulamentos, normas, “democratismo”, campanhas oportunistas, o terrorismo intelectual etc. são instrumentos de mudança ou de dominação, tudo depende de lideranças construídas ou naturais.
Ainda somos sensíveis demais à mídia, ao marketing, à vontade dos patrocinadores de mídia. Precisamos evoluir, saber ter curso, caminho, cultura pessoal, individual. Maravilhosamente livros convencionais excelentes aparecem, contornando a desculpa de que não existe tempo disponível para navegar na WEB. Com certeza só é praticamente impossível voltar aos tempos dos rolos de pele curtida de animais copiados de obras clássicas para estudar... ou seja, a evolução já viabiliza até o livro digital, o e-book e, suprema arte, os filmes (via youtube e similares).
Com tudo o que existe um país tão grande quanto o Brasil, perdendo satélites e tempo, contém espaços escuros, currais eleitorais, gente mantida na ignorância. Neste cenário nada mais lógico sentir que o financiamento de campanhas caras e a dependência delas ainda é a comum em nosso país, algo que a Operação Lava Jato mostra e demonstra.
Ninguém é santo ou demônio (ou não? O cinema dos tempos geniais mostra exemplos de bandidos radicais). Usos e costumes infamantes, contudo, acabam criando reações fortes; a Comuna de Paris, episódio quase oculto na França, é um exemplo inequívoco de tragédia revolucionária. Após as revoluções do século 19 o povo francês adotou um conservadorismo medroso que durou muito.
Precisamos de serenidade, competência, coragem e força em cérebros e cargos estratégicos de pessoas que nos governam para corrigir nossa Democracia burocrática e corporativa. Qual será o futuro de nosso país?
Cascaes
8.3.2005


[1]
J. C. Cascaes. [Online]. Available: http://querendo-entender-filosofia.blogspot.com.br/.
[2]
J. C. Cascaes. [Online]. Available: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/.



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