quarta-feira, 31 de julho de 2013

O que fazer a favor do Brasil na Semana da Pátria?

A Semana da Pátria vem aí, fazer o quê?
O mês de junho acordou o povo brasileiro, tivemos reações diversas e muita gente grande ficou assustada. Agora, com o poder que têm, procuram diluir o impacto e desmoralizar o que aconteceu. É muito bom trabalhar para bobo ver, fazer discursos e deixar o principal debaixo do tapete.
A varrida foi boa, o drama é o que fazer com o lixo. Ou melhor, os manifestantes disseram que querem a “casa limpa”, e agora José, Mané, João, Maria etc.?
A Semana da Pátria será uma excelente oportunidade de reafirmação de vontades populares. Além de querer vencer competições esportivas, algo que a mídia promove diariamente, gastando uma fortuna em papel e tempo de jornais, rádios e emissoras de televisão, com certeza sente-se o medo dos efeitos da incompetência e desonestidade de governos, já motivando reações como aquelas que aconteceram em junho de 2013.
Clubes de Serviço, ONGs, Maçonaria, associações etc. precisam planejar a Semana da Pátria com extrema dedicação. O que farão para que o Brasil avance mais um pouco em direção a um futuro de “Ordem e Progresso”:
A desordem quebra paradigmas, é pré-revolucionária, será necessária?
As propostas de racionalização existem. Entre todas entendemos (pessoalmente) que uma redistribuição de atribuições esvaziando os poderes do Planalto é essencial. É utopia querer administrar esse país de dimensões continentais no detalhe em Brasília. A diversidade cultural é imensa assim como todos os cenários políticos, sociais, econômicos e técnicos.
Grandes mudanças institucionais não acontecem por decreto. Não teremos muitas alterações de rumo, exceto aquelas motivadas pela possível derrota política nas próximas eleições. Usando redes sociais, palanques e as ruas devemos motivar nosso povo a ter mais juízo, o que é quase impossível, pois a maioria dos nossos eleitores carece de instrução e educação. Nosso futuro está na mente e disposição dos jovens e dos adultos mais recentes.
Temos ferramentas para educar e algumas propostas para inibir loucuras governamentais.
Precisamos de transparência total, não apenas administrativa, talvez essa seja até a menor. Pairando sobre editais, contratos mal cheirosos, obras estranhas e processos no Poder Judiciário com desfechos inacreditáveis, existe a necessidade de transparência técnica. Ela vale para todas as ciências que governam projetos e processos. Ou seja, de alguma forma devemos perseguir a meta de se criar maior visibilidade técnica de tudo o que acontece em nosso país; infelizmente não podemos confiar no que existe para fiscalização, regulamentação e “participação popular” (conselhos, por exemplo) em serviços essenciais e até coisas do tipo PAC da COPA.
A Semana da Pátria vem aí, o que você, sua comunidade, corporação, associação, clube de serviço, loja ou igreja etc. planejam fazer? Vão simplesmente rezar ou descansar em alguma praia?
É hora de luta, por enquanto pacífica. Para continuar assim não devemos frustrar os mais jovens. Se o Brasil continuar com o cinismo e a hipocrisia tradicionais que sempre pautaram suas elites estaremos colocando lenha na fogueira de nossas futuras gerações.
Não podemos desprezar os riscos internacionais e a patologia (avareza, desonestidade, volúpia pelo poder) daqueles que mandam no Brasil, por enquanto.
Cascaes

31.7.2013

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