Recuperar
credibilidade
A classe
política no Brasil perdeu credibilidade. Não precisamos de institutos de
pesquisa para saber o óbvio, principalmente entre segmentos mais esclarecidos
da população. Nossos governantes devem perceber isso.
O
desmonte de imagem atingiu em cheio as centrais sindicais e os famosos
movimentos sociais, degradados pelas delícias da coabitação brasiliense.
Partidos
políticos há muito não dizem nada, exceto quando na oposição, aí viram heróis
da moralidade.
O Brasil
do Palácio Alvorada marcha à ré, afinal quer ser membro do “Mercosul” com
honras ideológicas. Já não basta ser coerente com as lógicas caudilhistas,
querem ser algo pior, algo semelhante ao que se instala na Argentina.
O mês de
junho deixou nossos governantes atordoados.
Os
brasileiros amam a liberdade, precisam de moralidade e competência. Agora sabem
que podemos ser melhores, fortes, competitivos. Falta tudo para chegar lá, más
é possível transformar o Brasil, é só existir competência e honestidade.
Até o
Governo Dilma Rousseff aceita as críticas, pelo menos por enquanto.
As
manifestações de junho demonstraram a incapacidade federal de enfrentar o povo.
Felizmente as Forças Armadas não se posicionaram ao lado daqueles que queriam a
lealdade das tropas na luta contra os jovens, que não mais aceitam utopias,
desejam apenas justiça, honestidade e competência.
Insistentemente
muitos procuram colar bandeiras velhas nas manifestações, visivelmente as
greves de 11 de julho mostraram que não valeu.
O
desafio agora é desatar este nó górdio.
Como as
lideranças nacionais mais preocupadas com o povo brasileiro imaginam enfrentar
a fúria dos nossos indignados até o início de 2015? E nas prefeituras, de que
jeito afastar estruturas de poder que espertamente dominaram as últimas
eleições? No caso do transporte coletivo urbano o baú é grande e há muito a ser
corrigido. Infelizmente poucos entendem as maquinações, todos sentem, contudo,
os abusos da associação entre empresários e políticos...
A FIFA e
o futebol escancararam comportamentos e decisões de gente em que confiamos o
comando de nosso povo. Inacreditavelmente descobrimos cláusulas humilhantes e a
empáfia dos donos de uma entidade que existe graças, em grande parte, à nossa
paixão pelo futebol e capacidade de formar atletas fenomenais. Apropriaram-se
da arte e a transformaram num negócio repelente.
O
desafio continua. Depende acima de tudo de mudanças drásticas de comportamento
de líderes no poder. Substituí-los é quase impossível, quem teria credibilidade
para isso agora?
Pior
ainda, tem-se a impressão de que as hostilidades pacíficas se transformam em
atos violentos sem propósito maior do que confundir a opinião pública. Um velho
truque muito maquiavélico pode estar em curso. Isso assusta, preocupa muito.
Teremos
oportunidades para apertar os parafusos a favor do povo, com o povo e pelo povo.
As manifestações continuarão? De que jeito?
Por
enquanto podemos contabilizar com muito orgulho o que aconteceu em julho de
2013. Foi um mês fantástico. Nossos jovens, futura geração de eleitores e
políticos, foram às ruas e disseram alto e bom som que não querem que tudo
fique como está. Querem o progresso do Brasil em todos os sentidos, afinal serão
as maiores vítimas se o crime organizado e suas gangues, de colarinho branco e
de todas as outras cores, continuarem com liberdades e impunidades
inacreditáveis.
Cascaes
18.
7.2013
Aniversário
de Nelson Mandela[1],
um líder da Humanidade.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nelson Rolihlahla Mandela OM • OA • OC • RSerafO • BR • GColIH • GCL (Mvezo, 18 de
julho de 1918)
é um advogado, ex-líder rebelde e
ex-presidente da África do
Sul de 1994 a 1999,
considerado como o mais importante líder da África
Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de1993, e Pai da
Pátria da moderna nação sul-africana.
Até 2009 havia
dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos
humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o
primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem
a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de
valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela
democracia.
Nascido numa
família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente
viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir
para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política. Passando do
interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem
advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta,
acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o
prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político
mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de
aceitar uma sociedade multiétnica.
Criticado muitas
vezes por ser um pouco egocêntrico e por seu governo ter sido amigo de ditadores
que foram simpáticos ao Congresso Nacional Africano,
a figura do ser humano que enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever
de conduzir seu país, suprimiu todos os aspectos negativos.
Foi o mais
poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid,
sistema racista oficializado em 1948,
e modelo mundial de resistência. No dizer de Ali Abdessalam Treki,
Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos
de nosso tempo".
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