quinta-feira, 18 de julho de 2013

O desafio - recuperar credibilidade

Recuperar credibilidade
A classe política no Brasil perdeu credibilidade. Não precisamos de institutos de pesquisa para saber o óbvio, principalmente entre segmentos mais esclarecidos da população. Nossos governantes devem perceber isso.
O desmonte de imagem atingiu em cheio as centrais sindicais e os famosos movimentos sociais, degradados pelas delícias da coabitação brasiliense.
Partidos políticos há muito não dizem nada, exceto quando na oposição, aí viram heróis da moralidade.
O Brasil do Palácio Alvorada marcha à ré, afinal quer ser membro do “Mercosul” com honras ideológicas. Já não basta ser coerente com as lógicas caudilhistas, querem ser algo pior, algo semelhante ao que se instala na Argentina.
O mês de junho deixou nossos governantes atordoados.
Os brasileiros amam a liberdade, precisam de moralidade e competência. Agora sabem que podemos ser melhores, fortes, competitivos. Falta tudo para chegar lá, más é possível transformar o Brasil, é só existir competência e honestidade.
Até o Governo Dilma Rousseff aceita as críticas, pelo menos por enquanto.
As manifestações de junho demonstraram a incapacidade federal de enfrentar o povo. Felizmente as Forças Armadas não se posicionaram ao lado daqueles que queriam a lealdade das tropas na luta contra os jovens, que não mais aceitam utopias, desejam apenas justiça, honestidade e competência.
Insistentemente muitos procuram colar bandeiras velhas nas manifestações, visivelmente as greves de 11 de julho mostraram que não valeu.
O desafio agora é desatar este nó górdio.
Como as lideranças nacionais mais preocupadas com o povo brasileiro imaginam enfrentar a fúria dos nossos indignados até o início de 2015? E nas prefeituras, de que jeito afastar estruturas de poder que espertamente dominaram as últimas eleições? No caso do transporte coletivo urbano o baú é grande e há muito a ser corrigido. Infelizmente poucos entendem as maquinações, todos sentem, contudo, os abusos da associação entre empresários e políticos...
A FIFA e o futebol escancararam comportamentos e decisões de gente em que confiamos o comando de nosso povo. Inacreditavelmente descobrimos cláusulas humilhantes e a empáfia dos donos de uma entidade que existe graças, em grande parte, à nossa paixão pelo futebol e capacidade de formar atletas fenomenais. Apropriaram-se da arte e a transformaram num negócio repelente.
O desafio continua. Depende acima de tudo de mudanças drásticas de comportamento de líderes no poder. Substituí-los é quase impossível, quem teria credibilidade para isso agora?
Pior ainda, tem-se a impressão de que as hostilidades pacíficas se transformam em atos violentos sem propósito maior do que confundir a opinião pública. Um velho truque muito maquiavélico pode estar em curso. Isso assusta, preocupa muito.
Teremos oportunidades para apertar os parafusos a favor do povo, com o povo e pelo povo. As manifestações continuarão? De que jeito?
Por enquanto podemos contabilizar com muito orgulho o que aconteceu em julho de 2013. Foi um mês fantástico. Nossos jovens, futura geração de eleitores e políticos, foram às ruas e disseram alto e bom som que não querem que tudo fique como está. Querem o progresso do Brasil em todos os sentidos, afinal serão as maiores vítimas se o crime organizado e suas gangues, de colarinho branco e de todas as outras cores, continuarem com liberdades e impunidades inacreditáveis.
Cascaes
18. 7.2013
Aniversário de Nelson Mandela[1], um líder da Humanidade.








Nelson Mandela

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nelson Rolihlahla Mandela OM • OA • OC • RSerafO • BR • GColIH • GCL (Mvezo18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.
Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.
Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política. Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.
Criticado muitas vezes por ser um pouco egocêntrico e por seu governo ter sido amigo de ditadores que foram simpáticos ao Congresso Nacional Africano, a figura do ser humano que enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever de conduzir seu país, suprimiu todos os aspectos negativos.
Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência. No dizer de Ali Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo".

Nenhum comentário: