quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cartazes dos Movimentos de Rua de junho 2013


Muda Brasil - Cartazes from CidadaoBrasil

Muda Brasil - Cartazes

by  on Jun 26, 2013

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Cartazes dos Movimentos de Rua de junho 2013

O que fazer a favor do Brasil na Semana da Pátria?

A Semana da Pátria vem aí, fazer o quê?
O mês de junho acordou o povo brasileiro, tivemos reações diversas e muita gente grande ficou assustada. Agora, com o poder que têm, procuram diluir o impacto e desmoralizar o que aconteceu. É muito bom trabalhar para bobo ver, fazer discursos e deixar o principal debaixo do tapete.
A varrida foi boa, o drama é o que fazer com o lixo. Ou melhor, os manifestantes disseram que querem a “casa limpa”, e agora José, Mané, João, Maria etc.?
A Semana da Pátria será uma excelente oportunidade de reafirmação de vontades populares. Além de querer vencer competições esportivas, algo que a mídia promove diariamente, gastando uma fortuna em papel e tempo de jornais, rádios e emissoras de televisão, com certeza sente-se o medo dos efeitos da incompetência e desonestidade de governos, já motivando reações como aquelas que aconteceram em junho de 2013.
Clubes de Serviço, ONGs, Maçonaria, associações etc. precisam planejar a Semana da Pátria com extrema dedicação. O que farão para que o Brasil avance mais um pouco em direção a um futuro de “Ordem e Progresso”:
A desordem quebra paradigmas, é pré-revolucionária, será necessária?
As propostas de racionalização existem. Entre todas entendemos (pessoalmente) que uma redistribuição de atribuições esvaziando os poderes do Planalto é essencial. É utopia querer administrar esse país de dimensões continentais no detalhe em Brasília. A diversidade cultural é imensa assim como todos os cenários políticos, sociais, econômicos e técnicos.
Grandes mudanças institucionais não acontecem por decreto. Não teremos muitas alterações de rumo, exceto aquelas motivadas pela possível derrota política nas próximas eleições. Usando redes sociais, palanques e as ruas devemos motivar nosso povo a ter mais juízo, o que é quase impossível, pois a maioria dos nossos eleitores carece de instrução e educação. Nosso futuro está na mente e disposição dos jovens e dos adultos mais recentes.
Temos ferramentas para educar e algumas propostas para inibir loucuras governamentais.
Precisamos de transparência total, não apenas administrativa, talvez essa seja até a menor. Pairando sobre editais, contratos mal cheirosos, obras estranhas e processos no Poder Judiciário com desfechos inacreditáveis, existe a necessidade de transparência técnica. Ela vale para todas as ciências que governam projetos e processos. Ou seja, de alguma forma devemos perseguir a meta de se criar maior visibilidade técnica de tudo o que acontece em nosso país; infelizmente não podemos confiar no que existe para fiscalização, regulamentação e “participação popular” (conselhos, por exemplo) em serviços essenciais e até coisas do tipo PAC da COPA.
A Semana da Pátria vem aí, o que você, sua comunidade, corporação, associação, clube de serviço, loja ou igreja etc. planejam fazer? Vão simplesmente rezar ou descansar em alguma praia?
É hora de luta, por enquanto pacífica. Para continuar assim não devemos frustrar os mais jovens. Se o Brasil continuar com o cinismo e a hipocrisia tradicionais que sempre pautaram suas elites estaremos colocando lenha na fogueira de nossas futuras gerações.
Não podemos desprezar os riscos internacionais e a patologia (avareza, desonestidade, volúpia pelo poder) daqueles que mandam no Brasil, por enquanto.
Cascaes

31.7.2013

terça-feira, 23 de julho de 2013

Capitalismo Social

2014 terá que ser o ano da virada. O impulso inicial já foi dado.

Capitalismo Social é uma proposta atualizada, não obstante estar sendo preparada desde 1975. Trata-se de democracia representativa sem o cabresto dos partidos políticos, estes utilizados por todos regimes, incluso o comunista, sem falar nos ditos democráticos, como o nosso, onde essas organizações criminosas criaram o reino da impunidade e dele sobrevivem.


http://capitalismo-social.blogspot.com.br/2013/07/2014-tera-que-ser-o-ano-da-virada-o.html

domingo, 21 de julho de 2013

Detalhes de uma festa indecente

Detalhes de uma festa indecente: A festa de casamento... Ah, a festa de casamento! Ela pode transformar duas pessoas em estrelas absolutas aos olhos de um grupo íntimo ou até de uma comunidade. Daí o espetáculo em que as festas de casamento se transformaram. Espetáculo de pequenos capric...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Importar jornalistas?

Assunto: 
 RES: Roda Morta...
Tipo: Attachments 

De fato, são horrorosos, na grande maioria, os jornalistas que já vi supostamente fazendo entrevistas do Roda Viva.

Supostamente, porque interrompem o entrevistado a todo momento, com comentários impertinentes e/ou idiotas, impedindo que ele dê sequência e nexo às respostas,  mesmo no caso de ele não se estar estendendo muito. Em suma, se a resposta não agrada, ela é tumultuada, para que pouco ou nada reste expressado pelo entrevistado sobre a pergunta.

Muitas vezes, o que vi foram matilhas de cães agressivos (mal educados seria eufemismo), hostilizando os entrevistados que ousam dizer algo diferente do desejado pela mídia entreguista, defensora intransigente dos interesses imperiais no Brasil.

Cordialmente,

Adriano Benayon





De: beatrice.lista@elo.com.br [mailto:beatrice.lista@elo.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 17 de julho de 2013 10:57
Para: abenayon.df@gmail.com
Assunto: Roda Morta...

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O desafio - recuperar credibilidade

Recuperar credibilidade
A classe política no Brasil perdeu credibilidade. Não precisamos de institutos de pesquisa para saber o óbvio, principalmente entre segmentos mais esclarecidos da população. Nossos governantes devem perceber isso.
O desmonte de imagem atingiu em cheio as centrais sindicais e os famosos movimentos sociais, degradados pelas delícias da coabitação brasiliense.
Partidos políticos há muito não dizem nada, exceto quando na oposição, aí viram heróis da moralidade.
O Brasil do Palácio Alvorada marcha à ré, afinal quer ser membro do “Mercosul” com honras ideológicas. Já não basta ser coerente com as lógicas caudilhistas, querem ser algo pior, algo semelhante ao que se instala na Argentina.
O mês de junho deixou nossos governantes atordoados.
Os brasileiros amam a liberdade, precisam de moralidade e competência. Agora sabem que podemos ser melhores, fortes, competitivos. Falta tudo para chegar lá, más é possível transformar o Brasil, é só existir competência e honestidade.
Até o Governo Dilma Rousseff aceita as críticas, pelo menos por enquanto.
As manifestações de junho demonstraram a incapacidade federal de enfrentar o povo. Felizmente as Forças Armadas não se posicionaram ao lado daqueles que queriam a lealdade das tropas na luta contra os jovens, que não mais aceitam utopias, desejam apenas justiça, honestidade e competência.
Insistentemente muitos procuram colar bandeiras velhas nas manifestações, visivelmente as greves de 11 de julho mostraram que não valeu.
O desafio agora é desatar este nó górdio.
Como as lideranças nacionais mais preocupadas com o povo brasileiro imaginam enfrentar a fúria dos nossos indignados até o início de 2015? E nas prefeituras, de que jeito afastar estruturas de poder que espertamente dominaram as últimas eleições? No caso do transporte coletivo urbano o baú é grande e há muito a ser corrigido. Infelizmente poucos entendem as maquinações, todos sentem, contudo, os abusos da associação entre empresários e políticos...
A FIFA e o futebol escancararam comportamentos e decisões de gente em que confiamos o comando de nosso povo. Inacreditavelmente descobrimos cláusulas humilhantes e a empáfia dos donos de uma entidade que existe graças, em grande parte, à nossa paixão pelo futebol e capacidade de formar atletas fenomenais. Apropriaram-se da arte e a transformaram num negócio repelente.
O desafio continua. Depende acima de tudo de mudanças drásticas de comportamento de líderes no poder. Substituí-los é quase impossível, quem teria credibilidade para isso agora?
Pior ainda, tem-se a impressão de que as hostilidades pacíficas se transformam em atos violentos sem propósito maior do que confundir a opinião pública. Um velho truque muito maquiavélico pode estar em curso. Isso assusta, preocupa muito.
Teremos oportunidades para apertar os parafusos a favor do povo, com o povo e pelo povo. As manifestações continuarão? De que jeito?
Por enquanto podemos contabilizar com muito orgulho o que aconteceu em julho de 2013. Foi um mês fantástico. Nossos jovens, futura geração de eleitores e políticos, foram às ruas e disseram alto e bom som que não querem que tudo fique como está. Querem o progresso do Brasil em todos os sentidos, afinal serão as maiores vítimas se o crime organizado e suas gangues, de colarinho branco e de todas as outras cores, continuarem com liberdades e impunidades inacreditáveis.
Cascaes
18. 7.2013
Aniversário de Nelson Mandela[1], um líder da Humanidade.








Nelson Mandela

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nelson Rolihlahla Mandela OM • OA • OC • RSerafO • BR • GColIH • GCL (Mvezo18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.
Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.
Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde possivelmente viria a ocupar cargo de chefia, abandonou este destino aos 23 anos ao seguir para a capital Joanesburgo e iniciar atuação política. Passando do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta, acabando como réu em um infame julgamento por traição, foragido da polícia e o prisioneiro mais famoso do mundo, após o qual veio a se tornar o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação de seu país - em moldes de aceitar uma sociedade multiétnica.
Criticado muitas vezes por ser um pouco egocêntrico e por seu governo ter sido amigo de ditadores que foram simpáticos ao Congresso Nacional Africano, a figura do ser humano que enfrentou dramas pessoais e permaneceu fiel ao dever de conduzir seu país, suprimiu todos os aspectos negativos.
Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência. No dizer de Ali Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo".

domingo, 14 de julho de 2013

Cinismo explícito

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tarifas e sistemas “modernos”, o povo acorda após décadas de engodo.


A partir da privatização dos serviços essenciais, prometida aos brasileiros como uma autêntica panaceia, caímos em jogos de poder e de prestígios típicos do Brasil, infelizmente.
É multissecular a lógica da mistificação. No início escravos, coletores de impostos, índios e ingleses eram os alvos a serem explorados, agora é nosso povo o objeto fácil, ingênuo e “generoso”, formando a tremenda mina de ouro dos banqueiros e empresários corruptores, aproveitando-se da covardia, omissão e até e de fidelidades mafiosas (O Brasil é do povo e para ele deve ser governado. , 2013). A leniência dos profissionais de nossas instituições completa o quadro que produziu um Brasil desumano, pois a incompetência e, ou, a corrupção custa(m) muito caro.
O levante dos jovens brasileiros mais conscientes dessa realidade exigindo tarifa zero no transporte coletivo para poderem estudar foi o catalizador que faltava para uma nova geração de brasileiros.
Os mais velhos abrem os olhos e descobrem que a maior parte (provavelmente) de seus salários e rendimentos de trabalhos árduos é perdida em articulações que geraram tarifas bonitinhas, mas ordinárias. Para completar a comédia do absurdo essas tarifas e preços encheram-se de encargos e impostos sem relação razoável com a utilização estratégica de serviços e produtos essenciais. Pior ainda, na viabilização de indústrias e equipamentos inadequados ou que deveriam existir com cautela foram criados incentivos absurdos, muitos dentro de radicalismo conceituais oportunistas e ao gosto de grandes grupos econômicos e batalhões de profissionais sem atenção a questões morais de suas atividades. No mundo neoliberal o Deus dinheiro manda mais do que crenças tradicionais que essas mesmas pessoas dizem defender em ambientes fechados ou midiáticos.
O ser humano mostra suas piores qualidades adotando posturas radicais e fanáticas, “coisa de” pessoas ainda imaturas e inexperientes.
No Brasil tivemos uma escalada humilhante que parecia não incomodar ninguém.
Os serviços essenciais se degradavam a olhos vistos e não reagíamos (Cascaes, Serviços Essenciais). A inoperância ou impotência de PROCONs, Ministérios Públicos, agências reguladoras, ouvidorias, conselhos de consumidores etc. era (e parece que continua sendo) um espanto. Políticos? Ficamos imaginando se nossos representantes são cúmplices, idiotas, ignorantes ou simplesmente inúteis. Leis existem, o Brasil é o país das leis e decretos, medidas provisórias, regulamentos, estatutos etc. Para quê? Para confundir? Sustentar centenas de milhares de causídicos? Conselhos profissionais e outras repartições públicas?
A discussão em torno das tarifas de ônibus é emblemática. Apesar de reportagens (em Curitiba principalmente do Jornal Gazeta do Povo), interpelações, manifestações (principalmente do (fureotubo)) e mais outras forma de protestos elas caminharam intocáveis, lastreadas em formalismos criados para “brasileiro ver”.
Temos até um sistema de bilhetagem eletrônica e automática tão apaixonante que foi colocado como exigência no edital de licitação de outorga de concessões. Esse sistema, uma caixa preta para os usuários, onde nem o som das fichas caindo no cofrinho demonstra que o pagamento aconteceu, é “maravilhoso, perfeito”, para quem?; Catracas, computadores, softwares e recursos operacionais adicionais precisam acima de tudo ser aferidos, avaliados, ajustados para maior precisão, verificação de confiabilidade, taxas de falhas etc. regularmente, foram? Quem o fez? As fichas magnéticas dão informações que deveriam ser auditadas regularmente por empresas especializadas, tudo formando um sistema que pode errar a favor ou contra os empresários, para que lado estaria talvez errando?
Informações da operação e bilhetagem automática geram planilhas que, bondosamente, obrigam os empresários a trabalharem com prejuízo (é o que dizem), pode?
Assim no transporte coletivo, coleta de lixo, saneamento básico, telefonia, energia[1] e tudo o mais vamos pagando taxas, mensalidades, passagens, contas e encargos, impostos para serviços de modo geral ruins e até inexistentes (por exemplo, qualidade do tratamento de esgotos?).
Felizmente temos passeatas e a que aconteceu em Curitiba no dia 29 de junho deste ano da graça de 2013 deu a oportunidade de manifestações de alguns especialistas (Cascaes, A favor da democracia no Brasil). Mais uma vez, por mais que sejamos atentos ao problema das tarifas, descobrimos detalhes perturbadores como ditos em (Cascaes, Quem paga a conta do transporte coletivo urbano de Curitiba , 2013).
Ficamos imaginando o que deve estar acontecendo no resto do Brasil. Talvez por isso algumas raposas antigas proponham até um novo AI5 ao governo Dilma. Com certeza estão assustadas com o que poderemos descobrir nessa abertura de baús antigos...

Cascaes
30.6.2013
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Serviços Essenciais: http://servicos-essenciais.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A favor da democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (28 de 6 de 2013). O Brasil é do povo e para ele deve ser governado. . Fonte: Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2013/06/o-brasil-e-do-povo-e-para-ele-deve-ser.html
Cascaes, J. C. (29 de 6 de 2013). Quem paga a conta do transporte coletivo urbano de Curitiba . Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia : http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2013/06/quem-paga-conta-do-transporte-coletivo.html
Livre, M. P. (s.d.). fureotubo. Fonte: fureotubo: http://fureotubo.wordpress.com/









[1] As tabelas de preços de gasolina, óleo diesel e etanos aparecem com três dígitos após a vírgula. Algo absolutamente sem correspondência com a precisão das bombas. Números para enganar o povo.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Audiências "Públicas"

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Por que milhões de pessoas vão às ruas manifestar-se, mesmo sem ter tido conhecimento dos passos mais recentes dados pelos poderes do Estado no sentido da destruição do País?



De: Adriano Benayon [mailto:abenayon.df@gmail.com]
Enviada em: quarta-feira, 3 de julho de 2013 00:21
Para: 'Lia Maria Ribeiro de Moura'
Assunto: artigo: Para onde?

  Para onde?
Adriano Benayon *  – 01.07.2013
Por que milhões de pessoas vão às ruas manifestar-se, mesmo sem ter tido conhecimento dos passos mais recentes dados pelos poderes do Estado no sentido da destruição do País?
2. Claro que para revoltar-se nem precisam estar bem informados. Basta sentir os sofrimentos  decorrentes de problemas que continuam agravando-se : 1) transporte público insuportável e, além disso,  nas grandes cidades, transporte particular inviabilizado pelo excesso de veículos; 2) acesso  difícil ou inexistente a  serviços públicos de saúde e de educação, de alguma qualidade, além de, no âmbito privado,  preços absurdos sem qualidade correspondente; 3) salários baixos; 4) preços elevados, em mercados dominados por empresas e bancos concentradores; 5) impostos e taxas numerosos e custosos.
3. Credita-se ter desencadeado a faísca ao Movimento do Passe Livre (MPL), baseado em São Paulo e outras cidades, organizado há anos e voltado para objetivos justos, embora limitados
4.  O momento em que surgiram os protestos devidos ao aumento das passagens de ônibus em São Paulo, coincidiu com os jogos da Copa das Confederações, a qual expôs os superfaturamentos e outros absurdos ligados à construção dos estádios.
5. É compreensível que associem esses gastos suntuários às carências no atendimento das necessidades da população.
6. Falta, porém, elevar mais o número dos manifestantes e motivá-los a lutar pela erradicação das verdadeiras causas das desditas do povo.  Para isso é urgente disseminar, para dezenas de milhões de brasileiros, as informações econômicas e políticas relevantes.
7. Dizer-lhes, por exemplo: Os gastos com a dívida pública absorveram 43,98% dos recursos federais em 2012. Mais de R$ 750 bilhões. Para a saúde foram destinados somente 4,17% desses recursos;3,34% à educação; 0,7 aos transportes; 0,39% à segurança e 0,01% à habitação.  

8. Os R$ 750 bilhões para a dívida equivalem a quase o total dos investimentos públicos e privados no mesmo ano. Significa que se esse dinheiro fosse investido produtivamente, em vez de dilapidado em despesas financeiras, poderiam ser dobrados os gastos realizados na produção e na geração de  empregos.
9. Desde 1988 foram gastos 10 trilhões de reais com a dívida pública. Um trilhão é mil vezes um bilhão, e um bilhão é mil vezes um milhão, que é mil vezes mil.

10. De onde veio isso: A indústria e os mercados são controlados por empresas estrangeiras, que remetem dinheiro ao exterior de mais de quinze modos. Os bens e serviços que vendemos são subfaturados, e os que compramos são superfaturados.

11. Então se acumulam as dívidas.  O produto de nosso trabalho, os nossos minérios, a produção agrícola, tudo é mandado para o exterior por quase nada, e o governo ainda premia os exportadores e os isenta de ICMS e contribuições sociais.

12. Por que é assim? Os políticos recebem dinheiro das empresas e bancos concentradores para as eleições e dependem também das TVs comerciais e imprensa, tudo ligado aos concentradores financeiros.

13. Por isso o problema dos investimentos produtivos não é só serem poucos, mas serem mal escolhidos e realizados. Tudo é desenhado, orientado para o ganho dos  concentradores: transportes, educação,  saúde,  telecomunicações e energia.

14. E também: O transporte está ruim? Lógico, as ruas estão entulhadas com veículos produzidos por montadoras estrangeiras, às quais o  governo federal, os estaduais e os municipais dão prêmios e isenções de centenas de bilhões de reais. E não construíram linhas de metrô. Por isso o trabalhador se desgasta durante cinco horas por dia dentro das conduções. Não se fazem tampouco hidrovias nem ferrovias para transportar passageiros e cargas.

15. A corrupção tem efeitos muito mais graves que os percebidos pela grande maioria dos brasileiros. Esta se  indigna diante dos casos de enriquecimento, na ordem de milhões de reais, dos políticos e agentes públicos, que a grande mídia resolve expor, poupando os corruptos mais ligados aos interesses estrangeiros.

16. O povo não protesta, ainda, com a devida força, contra as lesões praticadas pelo atual governo ao patrimônio público nos leilões de petróleo -  trilhões de dólares entregues praticamente de graça a petroleiras estrangeiras -  nem contra a gradual destruição da Petrobrás.

17. Ainda por cima Executivo e Legislativo fazem demagogia decretando que 75% dos royalties do petróleo sejam carreados para a educação e 25% para a saúde.  Ora, esses percentuais incidem sobre praticamente nada, além de a produção ainda demorar, os royalties são 10% das receitas subdeclaradas (o governo não controla o que sai).

18. Ainda se manifesta pouco contra as  concessões de ferrovias, portos e aeroportos financiadas pelo BNDES. Igual com os empréstimos de grande vulto para empresas concentradoras e para as parcerias público-privadas nos investimentos de infra-estrutura, em que o  setor privado tem lucros garantidos pelo Estado, sem sequer investir.

19. Não se mostra ao povo de que modo os bancos obtêm ganhos colossais. Apenas três bancos privados -  Itaú, Bradesco e Santander -  somam lucros anuais de R$ 30 bilhões, emprestando e aplicando dinheiro dos depositantes. E o art. 164 da Constituição obriga o Banco Central a financiar somente os bancos, proibindo-o de financiar o próprio Tesouro Nacional.

20. Ignoram-se, ainda, os prejuízos de trilhões de reais que resultaram das privatizações de FHC, como a da Vale, a do BANESPA, dado ao Santander, e as das siderúrgicas. E as de serviços públicos extorsivos e deficientes, como a eletricidade e as telecomunicações.

21. Nem falam das antigas estradas construídas com dinheiro público, mal conservadas e entregues a concessionárias, que se cevam através de absurdos pedágios. E ninguém constroi novas.

22. Está, pois, na hora de o povo ser informado do que precisa saber para exigir instituições que revertam a  lastimável situação do País.

23. Conscientizá-lo de que a luta é árdua. A mídia condenará as manifestações quando focarem no que interessa, e recrudescerá a repressão policial, inexistente para vândalos e assaltantes.

24. Mas o povo terá de enfrentar isso tudo, se não quiser, mais uma vez, servir de massa de manobra para os interesses que o têm mantido sem perspectivas de se libertar. Libertar-se das imposições de potências estrangeiras, brutais embora ocultadas.

25. Em suma, ter-se-á de ir ao fundo da questão: exigir autodeterminação, só possível num sistema político em que os governantes não sejam escolhidos, cooptados, corrompidos nem acuados pelos concentradores.

26. Os obstáculos são muitos. Um dos principais é o tradicional jogo do império anglo-americano, de incitar o ódio ideológico. Para vencê-lo, os brasileiros têm de se unir em torno de questões concretas pautadas pelo interesse nacional.

27. Por exemplo, os manipuladores qualificam o governo de socialista ou neocomunista, quando as políticas dele privilegiam a oligarquia financeira imperial. Enquanto isso, partidos como o PT e PCdoB espalham o mito de serem de esquerda.

28. O programa de reconstrução do Brasil deve priorizar a reindustrialização sob capital nacional e dar ênfase à defesa do País. O oposto do que acabam de fazer lideranças da Câmara dos Deputados desengavetando o acordo que cede aos EUA, potência balística, nuclear e imperial,  a base de lançamento de foguetes em Alcântara.

*  Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.




Reformas, mudanças e dúvidas, com algumas certezas.


Modelos de governo concentradores no Brasil tiveram o efeito de mantê-lo unido, com uma língua e um padrão de servilismo e submissão do povo permanentemente. Para consolidar isso os governantes têm arroubos de bondade com o dinheiro do contribuinte, soluções paliativas e mal administradas.
Cidades com problemas gravíssimos carecem de recursos e seus mandatários sempre apresentam desculpas, não têm dinheiro (Cascaes, Faixas e cartazes na passeata das centrais sindicais e movimentos populares em Curitiba no dia 29 de junho de 2013 ). Os projetos políticos de nossos políticos, de modo geral, precisam da escadinha nacional até Brasília, levando-os a ignorar seus munícipes. Colocar a culpa na União e nos estados é uma maneira confortável de desprezar eleitores e fazê-los de bobos. Essa evasiva, contudo, é amparada por uma Constituição Federal padrão “belo Antônio”, feita por um Congresso que de repente, não fora eleito para isso, tornou-se constituinte.
O que começa tão mal não poderia gerar bons frutos.
Agora estamos nas dúvidas em torno de propostas cosméticas. Nosso problema não é voto distrital, é, com certeza, o financiamento de campanhas eleitorais por grandes grupos econômicos. Partidos políticos? Querem fidelidade partidária até possível se existisse coerência; os partidos deveriam ser submetidos, sob risco de dissolução, à fidelidade programática. Tornam-se autênticas piadas quando comparamos seus ideários ao que fazem. Voto obrigatório? Nunca, e com o voto facultativo a anulação de eleições com maioria de eleitores ausentes. Talvez, diante da altíssima taxa de ignorância funcional tenhamos que tolerar um percentual maior de não votantes...
Plebiscitos são extremamente importantes, se conduzidos com cuidados excepcionais. Não podemos, em hipótese alguma, cair no roteiro de lideranças totalitárias virulentamente perigosas, com inúmeros exemplos na América Latina, Europa, Ásia e talvez até em Marte. Será que existem marcianinhos?
O Brasil é um enorme aglomerado de povos diferentes. Etnias, paixões religiosas, políticas e comportamentos distinguem fortemente os brasileiros, mostrando visões diferentes de moralidade, caráter, educação, tradições e até do Brasil, enfim.
A evolução só acontece quando respondemos pelos nossos atos. É muito fácil ser rebelde sem riscos. Falar em ambientes fechados, não fazer nada, aceitar bovinamente o que diplomados pelo TSE e outros decidem.
Deles temos outras instituições contaminadas...
O que fazer? Salvemos os dedos.
O Brasil pode ser subdividido em países diferentes (Cascaes), subordinados a um governo central restrito ao mínimo necessário e suficiente para a preservação desse grande e maravilhoso país.
Temos propostas [ (Cascaes, A favor da democracia no Brasil), (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários)], elas, contudo, precisam ser divulgadas, debatidas, aceitas e defendidas, se razoáveis.
Não temos urgência, não adianta. Não podemos, entretanto, sair das ruas, dessa luta maravilhosa iniciada pelo MPL (MPL - Movimento Passe Livre).
Valorizando quem produz, trabalha realmente e paga impostos não precisaremos de pacotes oportunísticos a partir da Brasília. Onde faltar dinheiro é fundamental repensar comportamentos já seculares de exploração vil, criadora de coronéis, capatazes e gente miserável. Esse povo ofendido e massacrado deve repensar seus hábitos.
Milagres não salvarão quem desprezar soluções reais...
Cascaes
4.7.2013

Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: O irredento: http://o-irredento.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: A favor da democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Fonte: A favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Faixas e cartazes na passeata das centrais sindicais e movimentos populares em Curitiba no dia 29 de junho de 2013 . Fonte: A favor da democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com.br/2013/06/faixas-e-cartazes-na-passeata-das.html
MPL - Movimento Passe Livre. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Passe_Livre



terça-feira, 2 de julho de 2013

Receitas políticas, o peru da vez.


Receitas políticas, o peru da vez.
Na televisão em programas conduzidos por cozinheiros famosos e complicados podemos descobrir receitas de “pratos” extremamente atraentes; a fome e a vontade de comer se juntam à curiosidade que esbarra, contudo, rotineiramente, em detalhes inacessíveis à maioria dos telespectadores.
Pior ainda, dependendo da situação clínica da pessoa que vê e ouve com atenção esses programas poderá existir uma combinação perigosa, capaz de agravar a saúde do cidadão ou cidadã amante da cozinha sofisticada, misteriosa e cheia de armadilhas.
Essas reportagens deveriam ser acompanhadas de análises de médicos especialistas apontando quem e como as pessoas teriam proveito do que foi ensinado. As contraindicações são importantes assim como orientações para higiene em outros países e lugares brasileiros desconhecidos. Não podemos esquecer que toda comunidade humana ganha resistência física a seus hábitos, turista se arrisca e sofre...
Via spans, mensagens pelas redes sociais, artigos políticos etc. descobrimos uma coleção de receitas para os problemas do Brasil. Nesses “conselhos” e receitas há muito a ser visto com lupas, competência e análises que faltam nessa forma de comunicação.
Estamos em plena revolução tácita, por enquanto pacífica apesar de alguns episódios de violência. Por ausência e incompetência de nossos governantes somos submetidos diariamente a constrangimentos imprevistos, todos, praticamente, com bandeira justas, mas condução perigosa. Par e passo vamos convergindo para cenários que as raposas políticas querem, à medida que dominam a lógica da insatisfação popular, nunca antes tão evidente quanto agora (Cascaes, Credibilidade perdida, 2013).
A verdade é que as organizações que deveriam representar o povo estão desmoralizadas. Nenhuma escapa, exceto, talvez, o até então desprezado MPL (MPL - Movimento Passe Livre). A luta dos estudantes pelo “passe livre” (fureotubo) serviu de catalizador para a revolta popular, algo que as Cortes em seus palácios não esperavam. Aliás, seria de imenso valor recorrer à história das revoluções, com destaque para as francesas, onde encontraremos detalhes de como o povo reagiu aos desmandos de governo e como foi (o povo francês) ludibriado inúmeras vezes. Não é de se estranhar a apatia de uma nação que foi exemplo de tantas transformações sociais; em tempo, vale a pena ler, estudar e discutir minuciosamente uma coleção de livros e filmes sobre a França, alguns que vimos e lemos recentemente e registrados em (Livros e Filmes Especiais).
O ser humano é o que é, não foge de sua natureza. Por isso é fundamental evitar lideranças demagógicas ou degradadas pelo exercício da vida.
A democracia direta (Cascaes, Democracia Direta sem intermediários) é possível desde que se alterem (reduzam) drasticamente as atribuições da União (Cascaes, O irredento) e a reforma fiscal e a política aconteçam de forma inteligente, isso é possível? Psicólogos, psiquiatras, médicos em geral e cientistas políticos com a palavra.
O Governo Federal, a Presidente Dilma e seus 39 ministros e milhares de assessores devem estar preocupados. Como manterão seus empregos após a próxima eleição, se houver?
Chegamos a uma situação em que qualquer piquete para o Brasil se quiser. No Setor Elétrico isso ainda não aconteceu (já imaginaram os efeitos de uma greve geral de eletricitários?), outros, apesar da importância de suas atividades, cruzam os braços e fazem exigências justas, que dependem, acima de tudo, de reduzir a sangria provocada há décadas pelos banqueiros (Spread e juros bancários, 2012) e os especuladores do dinheiro.
Sempre é bom lembrar, se verdadeiro não sabemos, que o peru[1] após uma boa cachaça não sai de um círculo de giz que se fizer em volta dele. Outros dizem que era para amolecer a carne. O chato é que o assassino desse frangão acabava tomando um pileque e executando suas funções de forma inadequada. Parece que era assim que matavam (no Brasil) esse frango americano na véspera da ceia de Natal.
Será que o governo, em todos os níveis, é o peru da vez, só esperando o momento do jantar que nosso povo prepara? Quem toma a cachaça?

Cascaes
2.7.2013


Spread e juros bancários. (4 de 2012). Fonte: DIEESE: http://www.dieese.org.br/notatecnica/notaTec109Spread.pdf
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Livros e Filmes Especiais: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: O irredento: http://o-irredento.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (15 de 6 de 2013). Credibilidade perdida. Fonte: Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2013/06/credibilidade-perdida.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Democracia Direta sem intermediários. Fonte: A favor da Democracia no Brasil: http://afavordademocracianbrasil.blogspot.com/2011/03/democracia-direta-sem-intermediarios.html
Livre, M. P. (s.d.). fureotubo. Fonte: fureotubo: http://fureotubo.wordpress.com/
MPL - Movimento Passe Livre. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Passe_Livre






[1] Wikipédia - Peru é o nome comum dado às aves galiformes do gênero Meleagris. Uma espécie, Meleagris gallopavo, conhecida vulgarmente comoperu-selvagem, é nativa das florestas da América do Norte. O peru-domesticado descende desta espécie. A outra espécie viva é Meleagris ocellata ou peru-ocelado, nativo das florestas da Península de Iucatã. Existem várias espécies extintas com idades até aos 23 milhões de anos. com variantes selvagens e domesticadas, originária da América do Norte e aparentadas com os faisões.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Parabéns Brasil

Parabéns brasileiros, que mês de junho maravilhoso.
Ter vivido o suficiente para saborear o renascimento da dignidade política dos brasileiros é algo divino, fantástico.
Os brasileiros e as brasileiras pareciam inertes, omissos, egoístas, querendo levar vantagens impublicáveis em tudo o que fizessem. Veio o mês de junho de 2013 e graças ao MPL e sua garotada renascemos, levantamos a cabeça. Até os mais ricos, em condições de viajar e entrar nos estádios fifenses demonstraram sua insatisfação com a desfaçatez e leniência dos políticos. Dilma Rousseff encarnou tudo o que repudiamos ao levar uma vaia histórica em Brasília (estádio Mané Garrincha); justamente onde milhares de pessoas estavam presentes por cortesia de estatais e outras empresas (somando-se àqueles que custearam do próprio bolso seu entusiasmo futebolístico), bilhetes pagos por patrocinadores e lobistas, o Brasil ganhou imagens e sons que marcarão sua história.
Enganam-se aqueles que pensam que tudo o que aconteceu nesse mês histórico para a Humanidade, num país considerado imoral reagindo à corrupção, foi um acidente. O povo brasileiro acordou para suas necessidades básicas. As manifestações dos moradores da Rocinha, devidamente mal reportadas pela mídia comercial, resumem tudo. Trocam já o teleférico, obra bilionária, por saneamento básico. Precisa dizer mais?
Até os jogadores da seleção de futebol demonstraram afeto e garra pelo amor ao Brasil, voltam a se orgulhar de serem brasileiros, que maravilha!
Obviamente velhas raposas e lideranças oportunistas querem se apropriar desses ventos que trazem mudanças. A cooptação e a apropriação indébita sempre tiveram por objetivo “mudar” para tudo continuar como estava, bom demais para as máfias que nos dominavam.
Nossa esperança é que o MPL e outros movimentos sociais não se desmobilizem.
Todo brasileiro sabe como estamos atrasados.
Uma multidão de miseráveis ainda existe no Brasil.
 Milhões de pessoas que vivem tão mal que qualquer migalha, esmola ou servicinho a mais joga-os no encanto pelos coronéis e outros tipos de lideranças que o Brasil revelou recentemente. Gente humilde, sem escolaridade e saúde está num patamar tão baixo que todos iriam direto para o paraíso, agora deverá lutar para não perder o que ganharam e conquistar padrões que qualquer ser humano precisa para poder trabalhar e viver com honra e orgulho pessoal. Com certeza outros se apresentam para apoiá-los nessa empreitada. Essa é a certeza de junho de 2013.
Que domingo memorável para encerrar o mês de junho de 2013.
Brasil campeão da tal da Copa das Confederações, o povo feliz, quem não gosta de ver sua seleção canarinho vencer com tanta garra e gente nova?
O povo protestando, só não com mais vigor para não estragar a festa de nossos jovens vencedores dentro do Maracanã.
A luta continua, não pode esmorecer.
O motivo original continua sob diretrizes insalubres dentro de gabinetes municipais. O transporte coletivo urbano permanece com tarifas técnicas inaceitáveis e lógicas perversas até para o contribuinte, dão “descontos” que pesarão nas verbas para Educação, Saúde, Mobilidade Urbana, Inclusão e outras demandas urgentes. Os acordos entre governantes e empresários do ramo são intocáveis...
O contribuinte paga e perde, se ignorar esse cenário de “jogos políticos”.
Queremos transparência total, competência e seriedade.
CPIs? Não, auditorias técnicas enérgicas, independentes, monitoradas pelos movimentos sociais, por tudo que estiver fora do alcance de partidos políticos e seus gerentes.
As tarifas de ônibus são uma gota de água nesse oceano poluído em que o Brasil navega. Nesses mares sempre navegados por “caravelhas” não encontraremos paz.
Parabéns ao povo brasileiro, aos jovens e aos homens e mulheres de boa vontade e coragem para protestar.
Nossos pêsames às vítimas de conflitos onde os algozes do povo não apareceram, mandam policiais para defendê-los, gente tão humilde quanto aqueles que enfrentavam. Com certeza os grandes traficantes e outros criminosos mais sofisticados se deleitaram com esses conflitos, é uma batalha desigual, algo semelhante às lutas de gladiadores nas arenas romanas. Gente paga para morrer em honra de imperadores dissolutos... Em tempo, a Guarda Pretoriana seria o exemplo mais preciso, mas lembrar os gladiadores nos remete às arenas, lembrança imperdível.
O povo que lutar nas ruas e enfrentar as quadrilhas originais, por isso pede para que todos tirem as máscaras. Usem-nas para trás, o futuro será de cara limpa.
Cascaes
1 de julho de 2013
Dia maravilhoso apesar do frio e da chuva