O parlamentarismo irresponsável brasileiro
No processo de formação da atual Constituição Federal do
Brasil em 1983 o país caminhava para um sistema parlamentarista, seria ótimo e
mais ajustado ao que a federação brasileira merece e pode aceitar. O Presidente
da República seria um árbitro do Congresso que nomearia um primeiro ministro
para realmente governar.
O Parlamento precisa ser responsável e não simplesmente uma
fábrica de leis.
A atuação do time do então Presidente José Sarney anulou
esses esforços assim como um partido que surgia com propostas de governo forte
e moralista, o PT. O Partido dos Trabalhadores é uma sombra ruim do que parecia
ser.
Sarney ganhou mais um ano de governo e o resto estamos
vendo.
O Brasil mais uma vez vive o desgoverno causado por um
processo de mútua dependência entre Legislativo e Executivo intermediado pelos
grandes grupos econômicos, onipresentes nessas terras incultas e belas desde os
tempos de D. PedroII.
A Presidenta Dilma Rousseff se perdeu no jogo dos Poderes. Deixou-se
levar pela FIESP e outros que espertamente a induziram a tomar decisões
erradas. Agravando tudo isso enfrentou ONGs criminosas e alienadas que agora se
escondem, deveriam ir para a Mídia explicar porque estamos quase sob racionamento
de energia elétrica., seus cataventos e PCHs não compensam grandes centrais de
geração de energia que deveriam existir na região Sudeste, nosso centro de
carga.
Felizmente, em termos, o Brasil parou. O Pibinho protelou o desastre
energético, isso sem falar na fragilidade da dependência de linhas de
transmissão gigantescas num país com altos níveis isocerâunicos e capaz de
sofrer ventos fortes, como vimos acontecer no Paraná em 1990 ou 1991, quando
duas linhas de 500kV viraram uma maçaroca perto da cidade de Palmas...
Pode ser que escapemos do racionamento de energia. Até os
juros voltaram a crescer, quem sabe para conter o crescimento.
2014 será um ano difícil, complexo e poderá entrar para a
história do Brasil da pior maneira possível.
Não queremos desastres.
Precisamos de lideranças apaixonadas pelo Brasil que deixem
de lado divergências e se reúnam para salvar nosso povo dos resultados do
desgoverno. Vamos torcer apaixonadamente para que nossa Presidenta consulte essas
pessoas. Não será o Papa que salvará o Brasil.
É hora de máxima competência e inteligência.
O sistema político atual é degradante, humilhante, corrupto,
nojento. Nosso povo merece melhor Governo e instituições.
Cascaes
24.2.2014
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