Transparência Internacional
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A Transparência
Internacional (TI) é um movimento global que tem uma visão: um mundo
no qual governos, empresas, a sociedade civil e a vida das pessoas sejam livres
de corrupção. Com mais de 100 capítulos em todo o mundo e um secretariado
internacional em Berlim, lideramos a luta contra a corrupção para tornar essa
visão realidade. Foi fundada em março de 1993 e
dos vilarejos nas áreas rurais da África e da Ásia aos corredores do poder em
Bruxelas, a TI trabalha em conjunto com governos, empresas e cidadãos para
acabar com o abuso de poder, o suborno e as negociações secretas. Com capítulos
nacionais em mais de 100 países e um secretariado internacional em Berlim, a
organização lidera a luta contra a corrupção no mundo. Com mais de duas décadas
de experiência, a TI possui uma capacidade de pesquisa mundialmente reconhecida
e um amplo conjunto de ferramentas e soluções de combate à corrupção.
Índice
[esconder]
·
3Índices
·
Criação de convenções internacionais de combate à
corrupção[1]
·
Julgamento de líderes corruptos e apreensões de
suas riquezas ilicitamente adquiridos[1]
·
Eleições nacionais ganhas e perdidas em combate à
corrupção[1]
·
Empresas responsáveis pelo seu comportamento,
tanto em casa como no estrangeiro.[1]
O órgão central da TI é o
secretariado internacional com sede em Berlim, que coordena a ação de aproximadamente
cem capítulos (secções) nacionais. Nasceu na Alemanha em 1993,
sob a liderança de Peter Eigen, funcionário aposentado do Banco Mundial, com experiência em projetos de
desenvolvimento na África e na América Latina. Inicialmente, uma organização
sem fins lucrativos, a TI tem hoje o estatuto de ONG internacional.
O estatuto afirma que a Transparência
Internacional é a organização da sociedade civil global liderando a luta contra
a corrupção. Ela une os povos numa poderosa coligação em escala mundial para
pôr fim ao devastador impacto da corrupção em homens, mulheres e crianças ao
redor do mundo. A missão da TI é estimular mudanças em direção a um mundo livre
de corrupção.
A TI definiu cinco prioridades
globais na luta contra corrupção: a) corrupção política;
b) corrupção em contratos internacionais; c) corrupção no setor privado; d)
convenções internacionais para prevenir a corrupção; e) pobreza e
desenvolvimento
A TI não investiga, nem relata
casos isolados de corrupção. Ela desenvolve ferramentas para combater a
corrupção e trabalha com outras organizações, empresas e governos para
implantá-las. A TI é apartidária e constrói parcerias contra a corrupção
A TI está se estabelecendo no
Brasil com uma equipe local que trabalha em estreita colaboração com o
secretariado internacional em Berlim. Esse é um modelo inovador, pois difere da
forma tradicional de representação local dos capítulos nacionais. No momento,
apenas Alemanha e Bélgica têm essa forma “híbrida”, com a coexistência de um
capítulo nacional e um escritório internacional – sendo o primeiro a sede do
secretariado global e o segundo o escritório na União Europeia. A TI acredita
que o Brasil é um país altamente estratégico na luta contra a corrupção, não
apenas pelos seus próprios desafios, mas também pelo impacto que pode exercer
globalmente (não confundir com a Transparência Brasil).
A Transparência Internacional
apoia as 10 Medidas
contra corrupção, do Ministério
Público Federal e a Operação Lava Jato.[2]
Em 27 de janeiro de 2016, O
Brasil perdeu 7 posições no rank mundial de corrupção e passou a ser o 76º
colocado, segundo estudo divulgado pela organização Transparência
Internacional, que analisa 168 países e territórios. O índice brasileiro foi de
38 – 5 pontos a menos que em 2014, quando o país ficou em 69º lugar. Naquele
ano, 175 países foram analisados, portanto o Brasil piorou tanto sua posição
quanto sua nota. Foi o pior resultado de uma nação no relatório 2015 comparando
com o ano anterior. A ONG elenca o escândalo na Petrobras, os problemas na
economia e o crescimento do desemprego como alguns motivos para a deterioração
do Brasil no ranking. O país divide a 76ª posição com mais seis nações: Bósnia e Herzegovina, Burkina Faso, Índia, Tailândia, Tunísia e Zâmbia.[3]
Ver artigo principal: Índice de
Percepção da Corrupção
Visão
geral do Índice de
Percepção da Corrupçãode 2009. (onde a maior percepção de corrupção
é de cor vermelha e a menor é de cor verde.)
O Índice de
Percepção da Corrupção é hoje a mais conhecida e utilizada
medição da corrupção em pesquisas científicas. Para formar o índice,
empresários e analistas de diversos países são convidados a dar sua opinião
sobre o grau de corrupção em cada país. Desta forma, o índice não mede objetivamente
a corrupção, mas sim como o conjunto da sociedade percebe subjetivamente a
corrupção em cada país.
O índice, que de início
abrangia algumas dezenas de países, avaliou, em 2010, 178 nações, que recebem
notas de zero a dez. As notas próximas a zero indicam elevados níveis de
corrupção e as próximas a dez apontam para baixos níveis de percepção da
corrupção.
O índice é criticado por duas
razões principais. Primeiro, pela influência que a corrupção passada ou o
destaque dado pela imprensa a casos isolados pode exercer nas pessoas
pesquisadas. Segundo, a forma de cálculo dificulta que se projetem os índices
em séries estatísticas.
Outro índice divulgado pela TI
é o índice de países corruptores. Com base em questionário dirigido a milhares
de pessoas de diversos países em negócios internacionais, a TI elabora uma
lista em que países exportadores são ordenados de acordo com a maior ou menor
alegada propensão de empresas neles sediadas de pagarem propinas na hora de
fazerem negócios no exterior.
Este índice poderá ser
criticado pelo fato de as pessoas pesquisadas terem que dar sua opinião sobre
mais de 20 países, já que é possível que os inquiridos não tenham tido
experiência com empresas oriundas de todos os países referidos, e que tenham
respondido de acordo com uma opinião pessoal subjectiva.
Referências
1. ↑ Ir para:a b c d «OVERVIEW» (em english). transparency.org.
Consultado em 27 de janeiro de 2016
2. Ir para cima↑ Fausto Macedo (9 de fevereiro de
2016). «Transparência Internacional apoia 10 Medidas contra a
Corrupção». Estadão. Consultado em 19 de março de 2016
3. Ir para cima↑ «Brasil piora 7 posições em ranking mundial de corrupção
e fica em 76º». G1 economia. 27 de janeiro de 2016. Consultado em 27
de janeiro de 2016
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