quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Transparência Internacional

https://pt.wikipedia.org/wiki/Transpar%C3%AAncia_Internacional


Transparência Internacional
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. https://pt.wikipedia.org/wiki/Transpar%C3%AAncia_Internacional


Transparência Internacional (TI) é um movimento global que tem uma visão: um mundo no qual governos, empresas, a sociedade civil e a vida das pessoas sejam livres de corrupção. Com mais de 100 capítulos em todo o mundo e um secretariado internacional em Berlim, lideramos a luta contra a corrupção para tornar essa visão realidade. Foi fundada em março de 1993 e dos vilarejos nas áreas rurais da África e da Ásia aos corredores do poder em Bruxelas, a TI trabalha em conjunto com governos, empresas e cidadãos para acabar com o abuso de poder, o suborno e as negociações secretas. Com capítulos nacionais em mais de 100 países e um secretariado internacional em Berlim, a organização lidera a luta contra a corrupção no mundo. Com mais de duas décadas de experiência, a TI possui uma capacidade de pesquisa mundialmente reconhecida e um amplo conjunto de ferramentas e soluções de combate à corrupção.
Índice
  [esconder] 
·        1Visão geral
·        2Organização
·        3Índices
·        4Referências
·        5Ligações externas
Visão geral[editar | editar código-fonte]
·        Criação de convenções internacionais de combate à corrupção[1]
·        Julgamento de líderes corruptos e apreensões de suas riquezas ilicitamente adquiridos[1]
·        Eleições nacionais ganhas e perdidas em combate à corrupção[1]
·        Empresas responsáveis ​​pelo seu comportamento, tanto em casa como no estrangeiro.[1]
Organização[editar | editar código-fonte]
O órgão central da TI é o secretariado internacional com sede em Berlim, que coordena a ação de aproximadamente cem capítulos (secções) nacionais. Nasceu na Alemanha em 1993, sob a liderança de Peter Eigen, funcionário aposentado do Banco Mundial, com experiência em projetos de desenvolvimento na África e na América Latina. Inicialmente, uma organização sem fins lucrativos, a TI tem hoje o estatuto de ONG internacional.
O estatuto afirma que a Transparência Internacional é a organização da sociedade civil global liderando a luta contra a corrupção. Ela une os povos numa poderosa coligação em escala mundial para pôr fim ao devastador impacto da corrupção em homens, mulheres e crianças ao redor do mundo. A missão da TI é estimular mudanças em direção a um mundo livre de corrupção.
A TI definiu cinco prioridades globais na luta contra corrupção: a) corrupção política; b) corrupção em contratos internacionais; c) corrupção no setor privado; d) convenções internacionais para prevenir a corrupção; e) pobreza e desenvolvimento
A TI não investiga, nem relata casos isolados de corrupção. Ela desenvolve ferramentas para combater a corrupção e trabalha com outras organizações, empresas e governos para implantá-las. A TI é apartidária e constrói parcerias contra a corrupção
A TI está se estabelecendo no Brasil com uma equipe local que trabalha em estreita colaboração com o secretariado internacional em Berlim. Esse é um modelo inovador, pois difere da forma tradicional de representação local dos capítulos nacionais. No momento, apenas Alemanha e Bélgica têm essa forma “híbrida”, com a coexistência de um capítulo nacional e um escritório internacional – sendo o primeiro a sede do secretariado global e o segundo o escritório na União Europeia. A TI acredita que o Brasil é um país altamente estratégico na luta contra a corrupção, não apenas pelos seus próprios desafios, mas também pelo impacto que pode exercer globalmente (não confundir com a Transparência Brasil).
A Transparência Internacional apoia as 10 Medidas contra corrupção, do Ministério Público Federal e a Operação Lava Jato.[2]
Rank da corrupção mundial[editar | editar código-fonte]
Em 27 de janeiro de 2016, O Brasil perdeu 7 posições no rank mundial de corrupção e passou a ser o 76º colocado, segundo estudo divulgado pela organização Transparência Internacional, que analisa 168 países e territórios. O índice brasileiro foi de 38 – 5 pontos a menos que em 2014, quando o país ficou em 69º lugar. Naquele ano, 175 países foram analisados, portanto o Brasil piorou tanto sua posição quanto sua nota. Foi o pior resultado de uma nação no relatório 2015 comparando com o ano anterior. A ONG elenca o escândalo na Petrobras, os problemas na economia e o crescimento do desemprego como alguns motivos para a deterioração do Brasil no ranking. O país divide a 76ª posição com mais seis nações: Bósnia e HerzegovinaBurkina FasoÍndiaTailândiaTunísia e Zâmbia.[3]
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/88/World_Map_Index_of_perception_of_corruption_2009.svg/300px-World_Map_Index_of_perception_of_corruption_2009.svg.png
Visão geral do Índice de Percepção da Corrupçãode 2009. (onde a maior percepção de corrupção é de cor vermelha e a menor é de cor verde.)
Índice de Percepção da Corrupção é hoje a mais conhecida e utilizada medição da corrupção em pesquisas científicas. Para formar o índice, empresários e analistas de diversos países são convidados a dar sua opinião sobre o grau de corrupção em cada país. Desta forma, o índice não mede objetivamente a corrupção, mas sim como o conjunto da sociedade percebe subjetivamente a corrupção em cada país.
O índice, que de início abrangia algumas dezenas de países, avaliou, em 2010, 178 nações, que recebem notas de zero a dez. As notas próximas a zero indicam elevados níveis de corrupção e as próximas a dez apontam para baixos níveis de percepção da corrupção.
O índice é criticado por duas razões principais. Primeiro, pela influência que a corrupção passada ou o destaque dado pela imprensa a casos isolados pode exercer nas pessoas pesquisadas. Segundo, a forma de cálculo dificulta que se projetem os índices em séries estatísticas.
Outro índice divulgado pela TI é o índice de países corruptores. Com base em questionário dirigido a milhares de pessoas de diversos países em negócios internacionais, a TI elabora uma lista em que países exportadores são ordenados de acordo com a maior ou menor alegada propensão de empresas neles sediadas de pagarem propinas na hora de fazerem negócios no exterior.
Este índice poderá ser criticado pelo fato de as pessoas pesquisadas terem que dar sua opinião sobre mais de 20 países, já que é possível que os inquiridos não tenham tido experiência com empresas oriundas de todos os países referidos, e que tenham respondido de acordo com uma opinião pessoal subjectiva.
Referências
1. ↑ Ir para:a b c d «OVERVIEW» (em english). transparency.org. Consultado em 27 de janeiro de 2016
2. Ir para cima Fausto Macedo (9 de fevereiro de 2016). «Transparência Internacional apoia 10 Medidas contra a Corrupção». Estadão. Consultado em 19 de março de 2016
3. Ir para cima «Brasil piora 7 posições em ranking mundial de corrupção e fica em 76º». G1 economia. 27 de janeiro de 2016. Consultado em 27 de janeiro de 2016
Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Together against Corruption





Publicado em 18 de jan de 2016
Learn about Transparency International's Strategy 2020, Together against Corruption.

What does it take to be an anti-corruption hero? | Transparency Internat...





Publicado em 30 de jun de 2016
Do you know an anti-corruption hero? Nominate someone today for Transparency International's Anti-Corruption Award. Visit www.transparency.org/anticorruptionaward

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Operation Carwash Task Force: Anti-Corruption Award winners 2016



Publicado em 3 de dez de 2016
The Carwash Operation (Operação Lava Jato) began as a local money laundering investigation and has grown into the largest investigation in Brazil. The state prosecutors from the Carwash Task Force have been on the front line of investigations in Brazil since April 2014. Dealing with one of the world’s biggest corruption scandals, the Petrobras case, they have investigated, prosecuted, and obtained heavy sentences against some of the most powerful members of Brazil’s economic and political elites.

The Operation Carwash Task Force won Transparency International's Anti-Corruption Award in 2016.

Walter Albán destaca investigación que realizará Transparency Internatio...





Publicado em 10 de ago de 2015
En esta 5ta edición de #LaVozdeProética, el Director Ejecutivo de Proética, Walter Albán destaca la investigación que realizará Transparency International sobre caso Lava Jato

sábado, 20 de janeiro de 2018

As leis dos mais fortes

As leis dos mais fortes



A Natureza é aética, possui leis próprias e elas estão em tudo e todos que conhecemos. Sua “Constituição” é imutável, se algo se transforma é de acordo com o que o conjunto de leis naturais estabelece. Não existe ritual, oração, reza, sacrifício, templo, prestígio que mude a Natureza em sua inflexibilidade eterna.
Em relação ao ser humano é, portanto, draconiana. Não tem emendas, não mostra manipulações, é isenta de influências oportunistas, está aí, simplesmente. Talvez produza regulamentos, normas, decretos, portarias etc., afinal dizem que somos feitos à semelhança de um Deus universal... Será? Duvido!
Conhecendo com “profundidade” como é o Universo poderemos sobreviver. Insistimos em dizer entre aspas para enfatizar nossa ignorância: “com profundidade”. As pessoas mais sensíveis, contudo, percebem, sentem, desconfiam, imaginam que têm missões refletindo vontades desconhecidas.
O que seria “missão”?
Nada é mais estranho do que separar um compromisso saudável de algo equivocado. Podemos facilmente acreditar em obrigações hediondas.
O que é perigoso, portanto, é que essa percepção possa gerar comportamentos violentos, terroristas, suicidas etc. E isso acontece, o terrorismo em todas as suas formas demonstra isso. Estados teocráticos são o exemplo perfeito para esse comportamento absolutamente insano.
Alguns pensam que são deuses e podem decidir do jeito que bem entenderem. Aí não há sensibilidade, pura degeneração intelectual. No Mundo atual temos uma quantidade assustadora de políticos com essa mentalidade temerária.
Lamentavelmente estamos mais uma vez vivenciando um período de comportamentos radicais. O nazifascismo deixou sequelas assim como ações nacionalistas extremas.
Sentimentos e padrões religiosos e filosóficos anteriores, acima de tudo sobre instintos brutais que ainda não vencemos, imperam entre nós. Temos ascendências que devemos lembrar como histórias, simplesmente, delas tirando o que foi positivo, justo, saudável.
Lamentavelmente aprendemos a saborear vícios e manias doentias. Somente agora, recentemente, a humanidade decidiu agir para educar e combater vícios letais. Drogas, tabaco, bebidas alcoólicas estão dentro de nossas taras com efeitos devastadores.
Se as leis naturais são inflexíveis, nós nos organizamos gradativamente desde que a Humanidade surgiu sobre a Terra em cima de medos, mitos, lendas, convenções, esperanças, etc. e sempre de acordo com a vontade dos mais fortes, espertos, ousados e acidentalmente sobreviventes a doenças, taras e conflitos violento que produziram.
Vícios geram fortunas fáceis.
E o Universo?
Existimos por efeito circunstancial de nossas relações e na superfície de um corpo celeste complexo e “caprichoso” [1]. Basta um soluço na capa que envolve essa bola material e poderemos desaparecer.
Um capricho da Natureza é destruir “obras eternas”; Alexandria no Egito é um bom exemplo, que da Wikipédia transcrevemos:
Além disso, houve nessa época vários sismos violentos, tendo sido o de 21 de julho de 365 particularmente devastador. Segundo as fontes, houve 50 000 mortos em Alexandria, e a equipa de Franck Goddio, do Instituto Europeu de Arqueologia Submarina, encontrou no fundo das águas do porto centenas de objetos e pedaços de colunas que demonstram que pelo menos cerca de vinte por cento da cidade dos Ptolomeus foi afundada, incluindo o Bruchion, suposto enclave da Biblioteca.

Isso foi apenas uma gotinha em relação a tudo o que já sabemos das “obras humanas eternas”, com destaque para mausoléus colossais, estátuas comemorativas, fortalezas “indestrutíveis” etc.
Obviamente os pregadores se aproveitam dos fenômenos naturais para incutir medos doentios.
Nosso corpo é outro universo que desconhecemos, ou começamos a entender. Para dentro e para fora somos a fronteira da dúvida e certezas ingênuas. A sensação é a de que a pele é o limite de 2 universos distintos, complexos, fantásticos.
Vivemos muito pouco para sabermos tudo; a luta pela sobrevivência nos impõe padrões de comportamento severos. Pior ainda, desperdiçamos momentos preciosos de estudos e reflexões. Afinal, alguns sonham entender a vida.
Ao longo dos tempos pensadores, profetas, políticos, cientistas, generais, comandantes de guardas pretorianas e outros criaram propostas idealistas ou muito convenientes a seus desejos para seres humanos e sociedades perfeitas, lúdicas, ascéticas, fechadas, elitistas, comunistas, socialistas, religiosas, apocalípticas e vai por aí afora.
 Esqueceram que a perfeição (até na maldade) é uma utopia sob critérios radicais que principalmente inúmeros credos, religiões, seitas, ideologias, preceitos, rituais, livrinhos vermelhos, superstições estabelecem.
Num cenário sempre surpreendente precisamos aprender a sobreviver... Isso pode significar aceitar religiões, ideologias, regras dominantes, algo assustador.
Estamos em tempos confusos, mas acima de tudo sobrevivendo ao que podem e impõem os poderosos, sob a desculpa melhor ou simplesmente exibindo força. Maravilhosamente bons gênios da Humanidade resistem à podridão; ou simplesmente pessoas sérias trabalhando e gerando recursos para nosso aprimoramento pessoal, familiar, social, político, humanista, cidadão. O desafio é aprender, estudar, saber viver de forma responsável, sem deixar de ser feliz.
Para que a sociedade humana exista há a necessidade imperiosa de leis criadas pelos seus componentes de modo a serem capazes de conviver e evoluir, se possível na maior velocidade razoável, pois a Terra dá sinais de grandes transformações. A fragilidade dessa condição está nos detalhes ou mais do que evidentes na organização dos estados. A liberdade, a democracia e o “Estado de Direito” refletem nossa educação comum; no Brasil estamos muito distantes do que seria possível no século 21.
Os legisladores mostram suas tremendas deficiências e os profissionais do Direito têm por aí formas de ganhar muito administrando jurisprudências.
Sentimos de bacharéis e advogados e os timoneiros da Justiça que alguns abusam da juris-imprudência ou algo pior. O corporativismo nessa e em outras profissionais pode ser degenerativo de caráter. Seus pares reagem de forma tímida a excessos absurdos. Aliás, o que dizem seus códigos de ética e juramentos?
Existem, pior ainda, leis escritas e secretas, essas governando relações entre os líderes das manadas. Um exemplo perigoso é tudo o que rege o Mercado de Valores. O sobe desce evidencia especulações mórbidas. e quem realmente organiza as bancadas, ministérios, conselhos etc.?
Pior ainda os interesses da indústria bélica e os exércitos de mercenários explícitos ou ingênuos criando modismos e transformando seus clientes em cobaias e instrumento de exploração.
Países são governados por elites formais e informais e o resto obedece, esperneia, chora, trabalha, paga impostos, fornece soldados, tecnocratas, policiais, burocratas, etc.
Algo para pensar muito é sobre a condição de saúde física, mental, cultural etc. dos líderes. Tendemos a ter adultos em plena fase “executiva” e pessoas idosas, eventualmente já incapazes de sentir disposição para transferir poderes e levando no corpo todos os vícios possíveis. Não podemos esquecer que a geração atual de pessoas idosas e mais velhas vivenciou transformações gigantescas, acidentes, incidentais, ... cenários que podem ter prejudicado sensivelmente a saúde mental dessas lideranças.
Nossa civilização, contudo, desenvolveu-se oscilando entre teses extremas, raramente moderadas.
E o Brasil?
É fácil sentir quais são as melhores, mais adiantadas, preparadas. Triste é descobrir que vivemos num país infantil ou simplesmente irresponsável, imaturo. Zé Carioca fez escola...
Talvez estejamos mudando para melhor, sobreviveremos até podermos (ou nossos descentes próximos) dizer, quem sobreviver, com orgulho que vivemos num país sério?
Umberto Eco, Mário Vargas Llosa, Michel Foucault e muitos outros criaram histórias e teses fascinantes. Quem as conhece bem? Qual é a importância dessa pergunta pessoal, nossa? Inúmeros bons escritores e cineastas deram suas contribuições generosas [2]. A vantagem dos filmes é que são rápidos, os livros prolongam e realmente estimulam o senso crítico que possamos ter.
Do cinema e viagens turísticas vale lembrar a observação de um personagem do Jô Soares perguntando o que seus amigos e amigas tinham visto, e ele concluía com o bordão “...é um espanto!” [3].
Umberto Eco, principalmente, chamava a atenção para organizações que criam compromissos de lealdade mafiosas... a submissão tácita a líderes eventuais é algo preocupante.
A Santa Madre Igreja Católica agora parece se arrepender de seus pecados. O que fará para diminuí-los?
Algumas nações antes sanguinárias colocam-se como defensoras dos “Direitos do Homem (e mulheres}”. Antes tarde do que nunca. Precisamos de todos e de tudo para aprimorarmos a vida da Humanidade.
Atavismos culturais são barreiras que precisamos vencer.
Maravilhosamente as redes sociais forçaram a existência do jornalismo realmente independente. Agora (até quando?) temos comunicação instantânea, o suficiente para furar bloqueios de patrocinadores. Pesquisadores competentes relatam suas descobertas quando a ambição fortalecida pelos “direitos autorais” não atrapalha por excesso de amor pela glória com riqueza pessoal...
Os pecados capitais têm algumas formulações, são, contudo, uma grande contribuição cristã à Humanidade [4].
Pecados? Existem pecados graves?
Na minha infância, tendo aulas de Catecismo em Blumenau, aprendi que pecado grave acontece quando o pecador tem plena consciência do que faz, plena liberdade e mesmo assim decide pecar. Essas plenitudes existem? Conflitos e instintos além de centenas de horas de conversas com meu pai mostraram o caminho. Desisti de ser católico...
O que é um crime?
De qualquer forma aprendemos gradativamente à medida que a Tecnologia permite conhecimentos nunca dantes imaginados.
Estamos dentro de um cenário tremendamente didático. Os poderes institucionalizados estão em momentos cruciais. Já contabilizamos vítimas, a mais famosa para nós foi o Ministro Teori Zavascki, quantos anos precisaremos para saber algo realmente merecedor de credibilidade sobre o acidente que o vitimou?
No Brasil os eleitos usam e abusam do poder de representação. Inúmeras gravações e depoimentos (santa Delação Premiada) ilustram o que nos interessa para o saneamento desse país “varonil”.
Parece-nos que agora a preocupação é descobrir fórmulas para não serem punidos e, se possível, continuarem nos palácios tão amados, eventualmente sob outras camuflagens.
A sociedade humana sempre agiu dessa maneira de forma explícita, discreta, secreta, mística, militar, revolucionária, guerreira, mansinha, exibicionista, etc. explorando a ignorância, a covardia, leniência, pragmatismo, cumplicidade, utopias, fantasias e assim por diante das multidões.
O uso da força bruta é rotina, afinal, um único atirador [5] em Las Vegas mostrou que bem armado e municiado pode matar e aleijar dezenas de pessoas desprevenidas.
Felizmente alguns escritores, pensadores, filósofos, sociólogos, estudiosos do comportamento humano ajudam-nos, se assim quisermos, a entender o que acontece.
Diante de tudo o que aprendemos ficamos, contudo, em dúvidas cruéis.
Uma certeza, faltou muito tempo e saúde para leituras preciosas.
Compensações existem para quem não pode pensar.
O ser humano alienado é facilmente feliz. Por que não?
O que fazer para enfrentar a realidade? Podemos mudá-la positivamente? É importante mudar?
É bom responder uma questão essencial. Pode-se imaginar que tenham autoridade moral para tanto?
O poder de nações desenvolvidas é essencial à evolução humana quando utilizado de forma adequada. Tecnologia e vontades positivas são fundamentais à sustentabilidade em todos os sentidos. As sociedades primitivas estão muito longe da racionalidade necessária aos desafios que nossos descendentes enfrentarão.
O pesadelo acontece quando “países democráticos e avançados” dão sinais de regressão. Estamos em tempos confusos, o que deixaremos para nossos descendentes?
Antidepressivos fantásticos podem ajudar quando não resistimos mais. Caso contrário, sendo mais forte, o ideal é aprender que a vida é isso e o que poderá existir ou não saberemos adiante ou simplesmente, como muitos religiosos afirmam, teremos o prazer de não existir mais.
E para os brasileiros?
É difícil,  principalmente quando conhecemos os jogos de conveniência de gente entronizada em cargos, posições e montanhas de dinheiro desprezar o que acontece em nosso país.
Pessoas extraordinárias em torno da Operação Lava Jato e mais algumas poucas, com o apoio sincero ou não da mídia, abriram os esgotos do Poder na sua forma mais ampla possível.
Temos motivos para ficar decepcionados descobrindo a dimensão do lodaçal, afinal o Brasil deveria e poderia ser infinitamente melhor, mas evoluímos, sim. Crescemos fisicamente, aprimoramos o cérebro, somos poderosos [6]. E no Brasil não há como ignorar o que aconteceu e o cotidiano de personalidades famosas.
Quem idolatra o passado esquece que foi nos tempos anteriores aos recentes que o estrume viabilizou ervas daninhas.
Nossa esperança é a força do povo brasileiro.
Teremos eleições em 2018 e outras. Qualquer lei, decreto, norma, regulamento, instituição, empresa, associação, organizações públicas ou secretas poderão ser obrigadas a mudar de comportamento.
As formas de comunicação universais fizeram mais pela Humanidade que todos os papiros, lajotas, livros, espadas, guerras e tudo o mais desde que a humanidade surgiu com pernas, tronco, braços, pescoço, cabeça e complementos.
O impacto das redes sociais é imenso, e com isso poderemos avaliar nações e continentes.
Onde elas (redes sociais) são livres temos esperanças, afinal quem não quer ser feliz, viver plenamente, escapar de modismos e censuras?


João Carlos Cascaes

[1]
J. C. Cascaes, “Os segredos e descobertas da Natureza,” [Online]. Available: https://segredos-e-descobertas-da-natureza.blogspot.com.br/.
[2]
J. C. Cascaes. [Online]. Available: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/.
[3]
“Biografia de Jô Soares,” [Online]. Available: https://www.letras.com.br/biografia/jo-soares. [Acesso em 20 1 2018].
[4]
J. C. Cascaes, “Pecados Capitais - qual é o cristão que os respeita? 20170818094847,” [Online]. Available: https://youtu.be/IwdMzKdTb9s.
[5]
“Ex-contador e apostador: quem era Stephen Paddock, apontado como o atirador que matou mais de 50 em Las Vegas,” 3 10 2017. [Online]. Available: ww.bbc.com/portuguese/internacional-41473634.
[6]
BBC, “Você só usa 10% do cérebro? Pode aprender idiomas dormindo? Conheça 6 mitos sobre a mente,” G1 - Ciência e Saúde, 12 11 2017. [Online]. Available: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/voce-so-usa-10-do-cerebro-pode-aprender-idiomas-dormindo-conheca-6-mitos-sobre-a-mente.ghtml.