sexta-feira, 13 de abril de 2018
Democracia e voto consciente
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domingo, 8 de abril de 2018
Lula e o PT
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quarta-feira, 4 de abril de 2018
E tempo de perguntar
O que está em jogo no Brasil
- Seremos um país derrotado pelos inúmeros tipos de crimes organizados?
- O superlegalismo é eficaz em nosso país onde tudo foi mal feito?
- A discussão interminável e proposta de soluções impossíveis em curto prazo deve continuar?
- Os militantes realmente entendem o que falam e fazem?
- Pompa e circunstância servem para quê?
- Nossa Constituição Federal é sagrada?
- Outros povos mais distantes têm o direito de influir em nossos destinos?
- O futuro dos brasileiros é importante?
- A quem serve o fanatismo?
- Oque fazer?
- O Brasil está sob o império dos seguidores e admiradores de Pabro Escobar?
- Será que tudo o que aconteceu no âmbito das investigações de diversas “operações” não mostrou nada?
- A impunidade deve ser mantida?
- Vamos inventar novos embargos e dispositivos protelatórios?
- Nossos líderes antigos escondem o quê?
- Eles são mais importantes que tudo?
- Os membros do Poder Judiciário estão conscientes das responsabilidades que carregam?
- As corporações valem mais do que o Brasil?
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terça-feira, 27 de março de 2018
Superagências e fiscalização difusa
Tudo o que
acontece no mundo inteiro e com destaque no Brasil onde vivemos, conhecemos
melhor e muitos sabem do que existiu, aparece e poderá causar até catástrofes
monumentais, algo que surpreende em alguns estados, inclusive o silêncio de
seus especialistas, recomenda mudanças drásticas nos sistemas de regulação,
vigilância e aconselhamento.
Mais ainda,
as redes sociais precisam serem úteis e não apenas espaço de fantasias,
fanatismo, comunicações inúteis.
Obviamente,
lamentavelmente, a melhor técnica é um abraço e um beijo, como ensinou o Cury em
suas aulas no IEI-EFEI (em 1968).
Grandes mestres
são destaques para a vida inteira.
Ontem, 26 de
março vimos e ouvimos até o desespero do Juiz Sérgio Moro em entrevista no
Programa Roda Viva. É lógico que o Poder Judiciário carece de aprimoramentos e
muito poderia ser feito em paralelo para reduzirmos os tremendos prejuízos
diretos e indiretos da corrupção, leniência, cumplicidade e ignorância em
relação a questões técnicas essenciais.
O corporativismo,
a “Omertá”, leis e juramentos viabilizam processos torpes contra nosso povo.
Existe o
jornalismo independente, será tão livre como se qualifica?
O ser humano
precisa viver, alimentar-se, cuidar de seus descendentes, familiares, amigos e
amigas e até de vizinhos carentes.
Basta caminhar
e usar o transporte coletivo urbano para ver e sentir o pesadelo de dispor de
transporte individual...
De quem é a
culpa?
Isso é secundário,
mas a inibição de crimes técnicos é urgente, essencial ao aprimoramento de
nossa sociedade.
Nossa base
religiosa exige “culpas” quando deveríamos simplesmente ver que vírus destroem
computadores humanos, máquinas de sangue e músculos, o ser humano em si. O que
fazemos quando descobrimos endemias e epidemias? Matamos macacos?
O Brasil
depende de lideranças lúcidas e tremendamente corajosas. Nossa Constituição
Federal feita por uma Assembleia Constituinte improvisada e sob inspiração de
velhas raposas é um tremendo documento a favor dos criminosos mais espertos, ricos,
influentes por bem ou pelo mal.
E os superdoutores
em Engenharia, Medicina, Sociologia, Agronomia, Informática, etc.?
Gente que
respeita e ama nosso povo?
Pessoas com
coragem e disposição para apoiar e vigiar políticos e partidos desgovernados?
Quem fiscalizará
multinacionais, grandes empresas privadas no Brasil?
Quem pode
corromper?
Encontrar e
aplicar soluções corretivas é quase impossível, pois nossos melhores
representantes estão atolados no lodaçal que muitas Operações dos MPs
mostraram.
Não podemos
desistir, contudo.
Pelo menos nossos
jovens terão mais recursos de aprendizado e desenvolvimento.
Recursos maravilhosos
da Ciência e Tecnologia aparecem diariamente, o essencial será saber usá-los e
fugir de radicalismo, fanatismos alienantes, da covardia, dos conselhos
castrantes.
Podemos muito,
é hora de mostrar se merecemos sorte melhor que a dos dinossauros.
João Carlos
Cascaes
Curitiba, 27
de março de 2017
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#AOVIVO: Roda Viva - Entrevista Exclusiva com - Sérgio Moro
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sexta-feira, 23 de março de 2018
O comportamento diante de notícias, emotividade 20180323074853
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Poderes e Responsabilidades - uma base complicada
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quarta-feira, 21 de março de 2018
precisamos não apagar incêndios com gasolina 20180321114204
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Insensatez, impotência, Brasil a caminho do suicídio 20180321095252
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Urgente - que políticos existem no Brasil?
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segunda-feira, 19 de março de 2018
Notícias falsas e filmes maldosos
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domingo, 18 de março de 2018
Mídia universal e um pouco de história, imprensa marrom, mídia comercial, redes sociais, competição sadia
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domingo, 18 de fevereiro de 2018
GLOBO NEWS PAINEL Interveção militar no Rio de Janeiro 17 02 2018
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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Ministério do Trabalhão, escândalos políticos
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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Transparência Internacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transpar%C3%AAncia_Internacional
Transparência Internacional
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. https://pt.wikipedia.org/wiki/Transpar%C3%AAncia_Internacional
A Transparência
Internacional (TI) é um movimento global que tem uma visão: um mundo
no qual governos, empresas, a sociedade civil e a vida das pessoas sejam livres
de corrupção. Com mais de 100 capítulos em todo o mundo e um secretariado
internacional em Berlim, lideramos a luta contra a corrupção para tornar essa
visão realidade. Foi fundada em março de 1993 e
dos vilarejos nas áreas rurais da África e da Ásia aos corredores do poder em
Bruxelas, a TI trabalha em conjunto com governos, empresas e cidadãos para
acabar com o abuso de poder, o suborno e as negociações secretas. Com capítulos
nacionais em mais de 100 países e um secretariado internacional em Berlim, a
organização lidera a luta contra a corrupção no mundo. Com mais de duas décadas
de experiência, a TI possui uma capacidade de pesquisa mundialmente reconhecida
e um amplo conjunto de ferramentas e soluções de combate à corrupção.
Índice
[esconder]
·
3Índices
·
Criação de convenções internacionais de combate à
corrupção[1]
·
Julgamento de líderes corruptos e apreensões de
suas riquezas ilicitamente adquiridos[1]
·
Eleições nacionais ganhas e perdidas em combate à
corrupção[1]
·
Empresas responsáveis pelo seu comportamento,
tanto em casa como no estrangeiro.[1]
O órgão central da TI é o
secretariado internacional com sede em Berlim, que coordena a ação de aproximadamente
cem capítulos (secções) nacionais. Nasceu na Alemanha em 1993,
sob a liderança de Peter Eigen, funcionário aposentado do Banco Mundial, com experiência em projetos de
desenvolvimento na África e na América Latina. Inicialmente, uma organização
sem fins lucrativos, a TI tem hoje o estatuto de ONG internacional.
O estatuto afirma que a Transparência
Internacional é a organização da sociedade civil global liderando a luta contra
a corrupção. Ela une os povos numa poderosa coligação em escala mundial para
pôr fim ao devastador impacto da corrupção em homens, mulheres e crianças ao
redor do mundo. A missão da TI é estimular mudanças em direção a um mundo livre
de corrupção.
A TI definiu cinco prioridades
globais na luta contra corrupção: a) corrupção política;
b) corrupção em contratos internacionais; c) corrupção no setor privado; d)
convenções internacionais para prevenir a corrupção; e) pobreza e
desenvolvimento
A TI não investiga, nem relata
casos isolados de corrupção. Ela desenvolve ferramentas para combater a
corrupção e trabalha com outras organizações, empresas e governos para
implantá-las. A TI é apartidária e constrói parcerias contra a corrupção
A TI está se estabelecendo no
Brasil com uma equipe local que trabalha em estreita colaboração com o
secretariado internacional em Berlim. Esse é um modelo inovador, pois difere da
forma tradicional de representação local dos capítulos nacionais. No momento,
apenas Alemanha e Bélgica têm essa forma “híbrida”, com a coexistência de um
capítulo nacional e um escritório internacional – sendo o primeiro a sede do
secretariado global e o segundo o escritório na União Europeia. A TI acredita
que o Brasil é um país altamente estratégico na luta contra a corrupção, não
apenas pelos seus próprios desafios, mas também pelo impacto que pode exercer
globalmente (não confundir com a Transparência Brasil).
A Transparência Internacional
apoia as 10 Medidas
contra corrupção, do Ministério
Público Federal e a Operação Lava Jato.[2]
Em 27 de janeiro de 2016, O
Brasil perdeu 7 posições no rank mundial de corrupção e passou a ser o 76º
colocado, segundo estudo divulgado pela organização Transparência
Internacional, que analisa 168 países e territórios. O índice brasileiro foi de
38 – 5 pontos a menos que em 2014, quando o país ficou em 69º lugar. Naquele
ano, 175 países foram analisados, portanto o Brasil piorou tanto sua posição
quanto sua nota. Foi o pior resultado de uma nação no relatório 2015 comparando
com o ano anterior. A ONG elenca o escândalo na Petrobras, os problemas na
economia e o crescimento do desemprego como alguns motivos para a deterioração
do Brasil no ranking. O país divide a 76ª posição com mais seis nações: Bósnia e Herzegovina, Burkina Faso, Índia, Tailândia, Tunísia e Zâmbia.[3]
Ver artigo principal: Índice de
Percepção da Corrupção
Visão
geral do Índice de
Percepção da Corrupçãode 2009. (onde a maior percepção de corrupção
é de cor vermelha e a menor é de cor verde.)
O Índice de
Percepção da Corrupção é hoje a mais conhecida e utilizada
medição da corrupção em pesquisas científicas. Para formar o índice,
empresários e analistas de diversos países são convidados a dar sua opinião
sobre o grau de corrupção em cada país. Desta forma, o índice não mede objetivamente
a corrupção, mas sim como o conjunto da sociedade percebe subjetivamente a
corrupção em cada país.
O índice, que de início
abrangia algumas dezenas de países, avaliou, em 2010, 178 nações, que recebem
notas de zero a dez. As notas próximas a zero indicam elevados níveis de
corrupção e as próximas a dez apontam para baixos níveis de percepção da
corrupção.
O índice é criticado por duas
razões principais. Primeiro, pela influência que a corrupção passada ou o
destaque dado pela imprensa a casos isolados pode exercer nas pessoas
pesquisadas. Segundo, a forma de cálculo dificulta que se projetem os índices
em séries estatísticas.
Outro índice divulgado pela TI
é o índice de países corruptores. Com base em questionário dirigido a milhares
de pessoas de diversos países em negócios internacionais, a TI elabora uma
lista em que países exportadores são ordenados de acordo com a maior ou menor
alegada propensão de empresas neles sediadas de pagarem propinas na hora de
fazerem negócios no exterior.
Este índice poderá ser
criticado pelo fato de as pessoas pesquisadas terem que dar sua opinião sobre
mais de 20 países, já que é possível que os inquiridos não tenham tido
experiência com empresas oriundas de todos os países referidos, e que tenham
respondido de acordo com uma opinião pessoal subjectiva.
Referências
1. ↑ Ir para:a b c d «OVERVIEW» (em english). transparency.org.
Consultado em 27 de janeiro de 2016
2. Ir para cima↑ Fausto Macedo (9 de fevereiro de
2016). «Transparência Internacional apoia 10 Medidas contra a
Corrupção». Estadão. Consultado em 19 de março de 2016
3. Ir para cima↑ «Brasil piora 7 posições em ranking mundial de corrupção
e fica em 76º». G1 economia. 27 de janeiro de 2016. Consultado em 27
de janeiro de 2016
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Together against Corruption
Publicado em 18 de jan de 2016
Learn about Transparency International's Strategy 2020, Together against Corruption.
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What does it take to be an anti-corruption hero? | Transparency Internat...
Publicado em 30 de jun de 2016
Do you know an anti-corruption hero? Nominate someone today for Transparency International's Anti-Corruption Award. Visit www.transparency.org/anticorruptionaward
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Operation Carwash Task Force: Anti-Corruption Award winners 2016
Publicado em 3 de dez de 2016
The Carwash Operation (Operação Lava Jato) began as a local money laundering investigation and has grown into the largest investigation in Brazil. The state prosecutors from the Carwash Task Force have been on the front line of investigations in Brazil since April 2014. Dealing with one of the world’s biggest corruption scandals, the Petrobras case, they have investigated, prosecuted, and obtained heavy sentences against some of the most powerful members of Brazil’s economic and political elites.
The Operation Carwash Task Force won Transparency International's Anti-Corruption Award in 2016.
The Operation Carwash Task Force won Transparency International's Anti-Corruption Award in 2016.
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Walter Albán destaca investigación que realizará Transparency Internatio...
Publicado em 10 de ago de 2015
En esta 5ta edición de #LaVozdeProética, el Director Ejecutivo de Proética, Walter Albán destaca la investigación que realizará Transparency International sobre caso Lava Jato
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sábado, 20 de janeiro de 2018
As leis dos mais fortes
A Natureza é aética,
possui leis próprias e elas estão em tudo e todos que conhecemos. Sua
“Constituição” é imutável, se algo se transforma é de acordo com o que o
conjunto de leis naturais estabelece. Não existe ritual, oração, reza,
sacrifício, templo, prestígio que mude a Natureza em sua inflexibilidade
eterna.
Em relação ao ser humano é, portanto, draconiana. Não tem
emendas, não mostra manipulações, é isenta de influências oportunistas, está aí,
simplesmente. Talvez produza regulamentos, normas, decretos, portarias etc.,
afinal dizem que somos feitos à semelhança de um Deus universal... Será?
Duvido!
Conhecendo com “profundidade” como é o Universo poderemos
sobreviver. Insistimos em dizer entre aspas para enfatizar nossa ignorância:
“com profundidade”. As pessoas mais sensíveis, contudo, percebem, sentem,
desconfiam, imaginam que têm missões refletindo vontades desconhecidas.
O que seria “missão”?
Nada é mais estranho do que separar um compromisso saudável
de algo equivocado. Podemos facilmente acreditar em obrigações hediondas.
O que é perigoso, portanto, é que essa percepção possa gerar
comportamentos violentos, terroristas, suicidas etc. E isso acontece, o
terrorismo em todas as suas formas demonstra isso. Estados teocráticos são o
exemplo perfeito para esse comportamento absolutamente insano.
Alguns pensam que são deuses e podem decidir do jeito que
bem entenderem. Aí não há sensibilidade, pura degeneração intelectual. No Mundo
atual temos uma quantidade assustadora de políticos com essa mentalidade
temerária.
Lamentavelmente estamos mais uma vez vivenciando um período
de comportamentos radicais. O nazifascismo deixou sequelas assim como ações
nacionalistas extremas.
Sentimentos e padrões religiosos e filosóficos anteriores,
acima de tudo sobre instintos brutais que ainda não vencemos, imperam entre nós.
Temos ascendências que devemos lembrar como histórias, simplesmente, delas
tirando o que foi positivo, justo, saudável.
Lamentavelmente aprendemos a saborear vícios e manias
doentias. Somente agora, recentemente, a humanidade decidiu agir para educar e
combater vícios letais. Drogas, tabaco, bebidas alcoólicas estão dentro de
nossas taras com efeitos devastadores.
Se as leis naturais são inflexíveis, nós nos organizamos
gradativamente desde que a Humanidade surgiu sobre a Terra em cima de medos,
mitos, lendas, convenções, esperanças, etc. e sempre de acordo com a vontade
dos mais fortes, espertos, ousados e acidentalmente sobreviventes a doenças,
taras e conflitos violento que produziram.
Vícios geram fortunas fáceis.
E o Universo?
Existimos por efeito circunstancial de nossas relações e na
superfície de um corpo celeste complexo e “caprichoso” [1] . Basta um soluço na
capa que envolve essa bola material e poderemos desaparecer.
Um capricho da Natureza é destruir “obras eternas”;
Alexandria no Egito é um bom exemplo, que da Wikipédia transcrevemos:
Além
disso, houve nessa época vários sismos violentos, tendo sido o de 21 de julho
de 365 particularmente devastador. Segundo as fontes, houve 50 000 mortos
em Alexandria, e a equipa de Franck Goddio, do
Instituto Europeu de Arqueologia Submarina, encontrou no fundo das águas do
porto centenas de objetos e pedaços de colunas que demonstram que pelo menos
cerca de vinte por cento da cidade dos Ptolomeus foi afundada, incluindo o
Bruchion, suposto enclave da Biblioteca.
Isso foi apenas uma gotinha em relação a tudo o que já
sabemos das “obras humanas eternas”, com destaque para mausoléus colossais,
estátuas comemorativas, fortalezas “indestrutíveis” etc.
Obviamente os pregadores se aproveitam dos fenômenos
naturais para incutir medos doentios.
Nosso corpo é outro universo que desconhecemos, ou começamos
a entender. Para dentro e para fora somos a fronteira da dúvida e certezas
ingênuas. A sensação é a de que a pele é o limite de 2 universos distintos,
complexos, fantásticos.
Vivemos muito pouco para sabermos tudo; a luta pela
sobrevivência nos impõe padrões de comportamento severos. Pior ainda,
desperdiçamos momentos preciosos de estudos e reflexões. Afinal, alguns sonham
entender a vida.
Ao longo dos tempos pensadores, profetas, políticos,
cientistas, generais, comandantes de guardas pretorianas e outros criaram propostas idealistas ou muito convenientes
a seus desejos para seres humanos e sociedades perfeitas, lúdicas,
ascéticas, fechadas, elitistas, comunistas, socialistas, religiosas,
apocalípticas e vai por aí afora.
Esqueceram que a
perfeição (até na maldade) é uma utopia sob critérios radicais que
principalmente inúmeros credos, religiões, seitas, ideologias, preceitos,
rituais, livrinhos vermelhos, superstições estabelecem.
Num cenário sempre surpreendente precisamos aprender a
sobreviver... Isso pode significar aceitar religiões, ideologias, regras
dominantes, algo assustador.
Estamos em tempos confusos, mas acima de tudo sobrevivendo
ao que podem e impõem os poderosos, sob a desculpa melhor ou simplesmente
exibindo força. Maravilhosamente bons gênios da Humanidade resistem à podridão;
ou simplesmente pessoas sérias trabalhando e gerando recursos para nosso
aprimoramento pessoal, familiar, social, político, humanista, cidadão. O
desafio é aprender, estudar, saber viver de forma responsável, sem deixar de
ser feliz.
Para que a sociedade
humana exista há a necessidade imperiosa de leis criadas pelos seus
componentes de modo a serem capazes de conviver e evoluir, se possível na maior
velocidade razoável, pois a Terra dá sinais de grandes transformações. A
fragilidade dessa condição está nos detalhes ou mais do que evidentes na
organização dos estados. A liberdade, a democracia e o “Estado de Direito”
refletem nossa educação comum; no Brasil estamos muito distantes do que seria
possível no século 21.
Os legisladores mostram suas tremendas
deficiências e os profissionais do Direito têm por aí formas de ganhar muito
administrando jurisprudências.
Sentimos de bacharéis e advogados e os timoneiros da
Justiça que alguns abusam da juris-imprudência ou algo pior. O corporativismo
nessa e em outras profissionais pode ser degenerativo de caráter. Seus pares
reagem de forma tímida a excessos absurdos. Aliás, o que dizem seus códigos de
ética e juramentos?
Existem, pior ainda, leis escritas e secretas, essas
governando relações entre os líderes das manadas. Um exemplo perigoso é tudo o
que rege o Mercado de Valores. O sobe desce evidencia especulações mórbidas. e quem realmente organiza as bancadas, ministérios, conselhos etc.?
Pior ainda os interesses da indústria bélica e os exércitos
de mercenários explícitos ou ingênuos criando modismos e transformando seus
clientes em cobaias e instrumento de exploração.
Países são governados por elites formais e informais e o
resto obedece, esperneia, chora, trabalha, paga impostos, fornece soldados, tecnocratas,
policiais, burocratas, etc.
Algo para pensar muito é sobre a condição de saúde física, mental,
cultural etc. dos líderes. Tendemos a ter adultos em plena fase “executiva” e
pessoas idosas, eventualmente já incapazes de sentir disposição para transferir
poderes e levando no corpo todos os vícios possíveis. Não podemos esquecer que
a geração atual de pessoas idosas e mais velhas vivenciou transformações
gigantescas, acidentes, incidentais, ... cenários que podem ter prejudicado sensivelmente
a saúde mental dessas lideranças.
Nossa civilização, contudo, desenvolveu-se oscilando entre
teses extremas, raramente moderadas.
E o Brasil?
É fácil sentir quais são as melhores, mais adiantadas,
preparadas. Triste é descobrir que vivemos num país infantil ou simplesmente
irresponsável, imaturo. Zé Carioca fez escola...
Talvez estejamos mudando para melhor, sobreviveremos até
podermos (ou nossos descentes próximos) dizer, quem sobreviver, com orgulho que
vivemos num país sério?
Umberto Eco, Mário Vargas Llosa, Michel Foucault e muitos
outros criaram histórias e teses fascinantes. Quem as conhece bem? Qual é a
importância dessa pergunta pessoal, nossa? Inúmeros bons escritores e cineastas
deram suas contribuições generosas [2] . A vantagem dos
filmes é que são rápidos, os livros prolongam e realmente estimulam o senso
crítico que possamos ter.
Do cinema e viagens turísticas vale lembrar a observação de
um personagem do Jô Soares perguntando o que seus amigos e amigas tinham visto,
e ele concluía com o bordão “...é um espanto!” [3] .
Umberto Eco, principalmente, chamava a atenção para
organizações que criam compromissos de lealdade mafiosas... a submissão tácita
a líderes eventuais é algo preocupante.
A Santa Madre Igreja Católica agora parece se arrepender de
seus pecados. O que fará para diminuí-los?
Algumas nações antes sanguinárias colocam-se como defensoras
dos “Direitos do Homem (e mulheres}”. Antes tarde do que nunca. Precisamos de
todos e de tudo para aprimorarmos a vida da Humanidade.
Atavismos culturais
são barreiras que precisamos vencer.
Maravilhosamente as redes sociais forçaram a existência do
jornalismo realmente independente. Agora (até quando?) temos comunicação
instantânea, o suficiente para furar bloqueios de patrocinadores. Pesquisadores
competentes relatam suas descobertas quando a ambição fortalecida pelos
“direitos autorais” não atrapalha por excesso de amor pela glória com riqueza
pessoal...
Os pecados capitais têm algumas formulações, são, contudo,
uma grande contribuição cristã à Humanidade [4] .
Pecados? Existem pecados graves?
Na minha infância, tendo aulas de Catecismo em Blumenau,
aprendi que pecado grave acontece quando o pecador tem plena consciência do que
faz, plena liberdade e mesmo assim decide pecar. Essas plenitudes existem? Conflitos e instintos além de centenas de horas de conversas com meu pai mostraram o caminho. Desisti de ser católico...
O que é um crime?
De qualquer forma aprendemos gradativamente à medida que a
Tecnologia permite conhecimentos nunca dantes imaginados.
Estamos dentro de um cenário tremendamente didático. Os
poderes institucionalizados estão em momentos cruciais. Já contabilizamos
vítimas, a mais famosa para nós foi o Ministro Teori Zavascki, quantos anos
precisaremos para saber algo realmente merecedor de credibilidade sobre o
acidente que o vitimou?
No Brasil os eleitos usam e abusam do poder de
representação. Inúmeras gravações e depoimentos (santa Delação Premiada)
ilustram o que nos interessa para o saneamento desse país “varonil”.
Parece-nos que agora a preocupação é descobrir fórmulas para
não serem punidos e, se possível, continuarem nos palácios tão amados,
eventualmente sob outras camuflagens.
A sociedade humana sempre agiu dessa maneira de forma
explícita, discreta, secreta, mística, militar, revolucionária, guerreira,
mansinha, exibicionista, etc. explorando a ignorância, a covardia, leniência, pragmatismo,
cumplicidade, utopias, fantasias e assim por diante das multidões.
O uso da força bruta é rotina, afinal, um único atirador [5] em Las Vegas mostrou
que bem armado e municiado pode matar e aleijar dezenas de pessoas desprevenidas.
Felizmente alguns escritores, pensadores, filósofos,
sociólogos, estudiosos do comportamento humano ajudam-nos, se assim quisermos,
a entender o que acontece.
Diante de tudo o que aprendemos ficamos, contudo, em dúvidas
cruéis.
Uma certeza, faltou muito tempo e saúde para leituras
preciosas.
Compensações existem para quem não pode pensar.
O ser humano alienado é facilmente feliz. Por que não?
O que fazer para enfrentar a realidade? Podemos mudá-la
positivamente? É importante mudar?
É bom responder uma questão essencial. Pode-se imaginar que
tenham autoridade moral para tanto?
O poder de nações desenvolvidas é essencial à evolução
humana quando utilizado de forma adequada. Tecnologia e vontades positivas são
fundamentais à sustentabilidade em todos os sentidos. As sociedades primitivas
estão muito longe da racionalidade necessária aos desafios que nossos
descendentes enfrentarão.
O pesadelo acontece quando “países democráticos e avançados”
dão sinais de regressão. Estamos em tempos confusos, o que deixaremos para
nossos descendentes?
Antidepressivos fantásticos podem ajudar quando não
resistimos mais. Caso contrário, sendo mais forte, o ideal é aprender que a
vida é isso e o que poderá existir ou não saberemos adiante ou simplesmente,
como muitos religiosos afirmam, teremos o prazer de não existir mais.
E para os brasileiros?
É difícil,
principalmente quando conhecemos os jogos de conveniência de gente
entronizada em cargos, posições e montanhas de dinheiro desprezar o que
acontece em nosso país.
Pessoas extraordinárias em torno da Operação Lava Jato e
mais algumas poucas, com o apoio sincero ou não da mídia, abriram os esgotos do
Poder na sua forma mais ampla possível.
Temos motivos para ficar decepcionados descobrindo a
dimensão do lodaçal, afinal o Brasil deveria e poderia ser infinitamente melhor,
mas evoluímos, sim. Crescemos fisicamente, aprimoramos o cérebro, somos
poderosos [6] . E no Brasil não há
como ignorar o que aconteceu e o cotidiano de personalidades famosas.
Quem idolatra o passado esquece que foi nos tempos
anteriores aos recentes que o estrume viabilizou ervas daninhas.
Nossa esperança é a força do povo brasileiro.
Teremos eleições em 2018 e outras. Qualquer lei, decreto,
norma, regulamento, instituição, empresa, associação, organizações públicas ou
secretas poderão ser obrigadas a mudar de comportamento.
As formas de comunicação universais fizeram mais pela
Humanidade que todos os papiros, lajotas, livros, espadas, guerras e tudo o
mais desde que a humanidade surgiu com pernas, tronco, braços, pescoço, cabeça
e complementos.
O impacto das redes sociais é imenso, e com isso poderemos avaliar
nações e continentes.
Onde elas (redes sociais) são livres temos esperanças,
afinal quem não quer ser feliz, viver plenamente, escapar de modismos e
censuras?
João Carlos Cascaes
[1]
|
J. C. Cascaes, “Os
segredos e descobertas da Natureza,” [Online]. Available:
https://segredos-e-descobertas-da-natureza.blogspot.com.br/.
|
[2]
|
J. C. Cascaes.
[Online]. Available: http://livros-e-filmes-especiais.blogspot.com.br/.
|
[3]
|
“Biografia de Jô
Soares,” [Online]. Available: https://www.letras.com.br/biografia/jo-soares.
[Acesso em 20 1 2018].
|
[4]
|
J. C. Cascaes,
“Pecados Capitais - qual é o cristão que os respeita? 20170818094847,”
[Online]. Available: https://youtu.be/IwdMzKdTb9s.
|
[5]
|
“Ex-contador e
apostador: quem era Stephen Paddock, apontado como o atirador que matou mais
de 50 em Las Vegas,” 3 10 2017. [Online]. Available:
ww.bbc.com/portuguese/internacional-41473634.
|
[6]
|
BBC, “Você só usa 10%
do cérebro? Pode aprender idiomas dormindo? Conheça 6 mitos sobre a mente,”
G1 - Ciência e Saúde, 12 11 2017. [Online]. Available:
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/voce-so-usa-10-do-cerebro-pode-aprender-idiomas-dormindo-conheca-6-mitos-sobre-a-mente.ghtml.
|
Postado por
relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
às
10:23
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