De: MANOEL
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Enviada em: segunda-feira, 3 de março de 2014 22:24
Assunto: FW: Verdades para pensar
Enviada em: segunda-feira, 3 de março de 2014 22:24
Assunto: FW: Verdades para pensar
GOEBBELS TROPICAIS VEMELHOS
General da
Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva
Não se trata de diminuir a dor de famílias enlutadas ou vítimas de
violações, mas sim de denunciar a exploração facciosa do inquestionável
sofrimento alheio com propósitos ideológicos inconfessáveis. Eis o teor das
matérias da mídia e dos filmes sobre o enfrentamento da luta armada pelo regime
militar. São cenas comoventes. A senhora idosa, a família triste em volta, a
fotografia de um rapaz ou de uma jovem. Alguém da família fala com saudades do
ente querido, que era uma pessoa bondosa, idealista, amante da liberdade e
lutara para derrubar a ditadura militar no Brasil nos anos 60-70. Conta
que ele ou ela foram presos, desapareceram, foram assassinados ou barbaramente
torturados (coincidentemente todos sempre foram barbaramente torturados,
como se não fosse o bastante ser torturado). Em seguida, a cena muda para
imagens de violência e misturam a realidade dos conflitos de rua com a fantasia
de películas que mostram a tortura como se fosse algo institucional.
Por outro lado, a mídia, em parte domesticada e facciosa, não
divulga os crimes hediondos dos ex-guerrilheiros. Imaginem os assassinatos do
Tenente PM Mendes Júnior, abatido a golpes de coronha de fuzil quando
prisioneiro de Lamarca, este um falso herói criado pela esquerda
radical, na realidade um desertor e fora da lei; o do Capitão Chandler dos EUA,
crivado de balas diante da esposa e do filho, após ser condenado à morte por um
espúrio tribunal revolucionário da ALN, organização terrorista que, com
tais credenciais, buscava tomar o poder e se tornar governo; o do Soldado Mário
Kozel Filho, cujo corpo foi destroçado por um carro bomba; e o do guia da força
legal no Araguaia, torturado, mutilado e assassinado diante dos pais por
guerrilheiros do PCdoB. A lista é imensa. Foram cerca de 119 mortos, vítimas
diretas, e muito sofrimento causado a seus familiares pelos grupos armados. Mas
estas verdades não são reveladas ao cidadão para o resgate da verdade
histórica. As imagens desses irmãos e irmãs brasileiros, que também tinham
sonhos e nobres atributos, e as de seus sofridos e não indenizados familiares,
não são divulgadas e enaltecidas como as dos seus algozes, pois não interessam
aos propósitos da propaganda ideológica dos goebbels tropicais vermelhos.
A mídia acolhe, também, o argumento de ex-militantes, como da
própria presidente da República, que amenizam sua participação nos
crimes da guerrilha alegando não terem participado da execução de ações
armadas. Uns dizem que só faziam o apoio logístico, outros a administração
financeira ou, ainda, apenas a formação política de quadros para o grupo
guerrilheiro. Ao não questionar tal argumentação, a mídia passa um falso
atestado de inocência. Ora, seria isento de dolo ou culpa, por exemplo, alguém
que desse apoio direto à máfia, mas não pegasse em armas? Ex-guerrilheiros não
podem fugir à responsabilidade, pois sabem muito bem que foram cúmplices de
crimes, inclusive dos sequestros, execuções e atentados terroristas dos grupos
aos quais pertenciam. Mas hoje, estão legalmente anistiados.
A falsa imagem do regime militar repassada à Nação e massificada
durante décadas é a de governos tirânicos, que eliminaram as liberdades civis,
perseguiram os cidadãos e empregaram a tortura como política de Estado para
desmantelar a luta armada e aterrorizar a sociedade. A verdade é que no regime
militar não se torturou nem mais nem menos do que se fazia antes e ainda se faz
hoje. Ao tomar por base o discutível número de 20 mil torturados, o cálculo da
incidência dessa violação resulta em menos de seis por dia, em todo País, nos
dez anos de luta armada. Ora, desde a redemocratização, a televisão mostra
constantemente muito mais cidadãos submetidos a tratamento desumano e violações
em presídios e instituições de recuperação de menores. A Nação também sabe de
torturas e assassinatos de pessoas sob a custódia do Estado ou vítimas de sua
violência. Então, esta seria hoje uma velada política de Estado, haja vista os
governos agirem só após a mídia levantar o problema e, ao sair da pauta o tema,
tudo voltar a ser como antes? A verdade é que essas vítimas não defendem
ideologias marxistas e, por isso, a esquerda radical não se empenha por sua
proteção, indenização e melhoria de suas condições de vida, nem pela
punição de seus algozes. É hipocrisia condenar a tortura em apenas um período
da história.
Os advogados de guerrilheiros orientavam os clientes a mentir
dizendo terem confessado seus crimes sob tortura, pois os processos seriam
arquivados e eles absolvidos ou teriam as penas abrandadas. Muitos assim o
fizeram como tática de luta para voltar à militância revolucionária. Três
décadas depois, alguns foram indenizados ou ocupam posições importantes em altas
esferas da sociedade. Confessar a mentira teria consequências legais para uns e
um alto custo político para outros.
Não há exemplo de guerra revolucionária comunista que não tenha
sido violenta, mas não existe um caso de guerra antirrevolucionária menos
traumática do que a feita pelo regime militar. Acordos dificilmente se dão
entre atores de igual poder, pois sempre haverá uma assimetria, o que não torna
a negociação ilegal. Seria algo surrealista os derrotados numa tentativa ilegal
e violenta de tomar o poder, para implantar uma ditadura comunista, imporem a
anistia a seu bel prazer. O Brasil estava em plena abertura política, o AI/5
fora revogado, não havia lei de exceção, houve um processo legislativo com
negociação aberta, participação do governo, da oposição, OAB, Igreja, artistas,
imprensa e amplos setores da sociedade. Eles receberam todo o necessário para
se reintegrar à sociedade. Que mais queriam? Ah! Faltaram os instrumentos para
a vingança.
A sociedade apoiou o Estado contra a esquerda revolucionária, que
não teve o reconhecimento de nenhuma democracia e nenhum organismo
internacional de que representasse o povo brasileiro e lutasse por democracia.
É hipocrisia a condenação dos governos militares por quem professava e ainda
professa a ideologia de ditaduras totalitárias responsáveis pelos maiores
crimes contra a humanidade como foram a URSS e a China. Se tomassem o poder,
cometeriam violações no mínimo iguais às cometidas em Cuba por Fidel Castro,
ícone sagrado da esquerda tupiniquim e das mais altas lideranças do País.
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