quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
O Congresso Nacional e suas atitudes
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19:52
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Medidas Provisórias - um câncer brasileiro
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21:40
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Nepotismo - comentando uma praga nacional ou ...
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18:02
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O Poder Judiciário, momento de glória ou derrota
A discussão sobre a imputabilidade de políticos com cargos
eletivos ou endeusados pela própria atuação, demagógica ou não, tem um valor
inestimável ao Brasil. Esperamos que não retrocedamos aos tempos da monarquia
absolutista e a sociedades construídas com classes sustentadas pelas armas e
religiões.
Felizmente parece que a Humanidade evoluiu e algumas nações
se colocam sob o império de leis que produzem democraticamente e com extremo
cuidado.
O excesso de leis é tão prejudicial quanto a ausência, assim
povos evoluídos discutem e estudam muito antes de inventar alguma lei “moderna”
ou regulamentar as existentes.
A organização política geográfica também respeita essa
multiplicidade de interpretações de leis e costumes, as diferenças podem ser
grandes demais para aceitarem um comando absolutista, ainda que lastreada em
constituições e outros artifícios. Vimos isso na fragmentação da União
Soviética e de seus componentes, algo semelhante poderá acontecer quando a
democracia realmente acontecer nos grandes impérios restantes.
O Mensalão e outros escândalos só mostraram o pico de
icebergs da degradação que atingimos, algo que afirmamos sem poder provar, pois
bandidos não costumam registrar suas atuações em cartório, pelo menos
voluntariamente. O tremendo poder concentrado na Capital federal viabilizou
esquemas gigantescos.
Felizmente nossa Presidente mineiramente deixa a Polícia
Federal agir, esperamos que continue assim. O STF empolga e rezamos para que
não mude de comportamento atendo-se a formalismos de leis feitas e aplicadas ao
gosto de muitos bandidos poderosos.
Hoje saberemos o resultado da decisão do STF, se os
políticos condenados devem ou não perder imediatamente seus cargos políticos. Alguém
duvida? Seus eleitores teriam entronizado Suas. Excias. Sabendo de tudo o que
fizeram e se faltassem recursos para suas campanhas (normalmente tão caras
quanto suspeitos forem). Tudo é possível, afinal nosso povo engatinha e até
rasteja diante de pessoas com títulos pomposos. Vícios da monarquia e ditaduras
sob as quais vivemos.
Estamos, portanto, num momento de expectativa. De lado a
lado ouvimos bons argumentos a favor de suas teses, exceto quando algum
eminente juiz da Corte Suprema reafirma seu possível despreparo para sua função...
Precisamos avançar nos inquéritos. A corrupção mensaleira é
apenas uma delas assim como o poder dos banqueiros é um espanto. Nossa Presidente
forçou a redução dos juros, ótimo, deve estar pagando uma conta pesada por esta
atitude. Em seu cargo ela precisa escolher soldados para sua trincheira,
coitada!
Algo de valor inestimável ainda é a liberdade de expressão. As
redes sociais e outros instrumentos de comunicação parecem começar a fazer
efeito sobre as pessoas que os utilizam para algo mais do que a prática de
pensamento positivo e amenidades, necessárias, mas complementares à ação política
livre, o que muitos brasileiros sempre sonharam poder fazer. Agora é realidade.
Felizmente o Poder Judiciário começa a utilizar o artifício
da delação premada, única forma de furar o bloqueio de muralhas gigantescas
construídas com muita competência. Nos EUA até grandes assassinos tiveram suas
penas reduzidíssimas quando apontaram com detalhes a atuação dos chefes de suas
quadrilhas.
É o preço que vale a pena pagar.
O que os condenados pelo Mensalão e caso Carlinhos Cachoeira
poderiam dizer?
Cascaes
12.12.2012
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09:15
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Medidas Provisórias - Lembra-nos um pouco as épocas da ditadura e dos famigerados atos institucionais.
De: Luis Eduardo Knesebeck [mailto:luis_eduardo_knesebeck@yahoo.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 08:11
Para: Ricardo Antonio Balestra Balestra; Joao Cascaes
Assunto: Enc: Amplificadores
Enviada em: quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 08:11
Para: Ricardo Antonio Balestra Balestra; Joao Cascaes
Assunto: Enc: Amplificadores
Balestra.
é bom escutar você e suas inteligentes observações novamente!!
Eu estive fora e só agora pude refletir sobre o seu comentário e as respostas do Cascaes. Não conhecia a questão da amplificação de nhe-nhe-nhê, mas aproveito esta manifestação para tratar de outra visão sobre o assunto.
Esta diz respeito ao mecanismo que está sendo usado para promover estas mudanças, no que estou chamando de Restruturação do Setor Elétrico Brasileiro (mais uma!). Este é um bom momento para refletir um pouco sobre o uso do instituto da Medida provisória para implementar a mudança e a forma extremamente autoritária e tecnocrática com que este assunto está sendo abordado.
Lembra-nos um pouco as épocas da ditadura e dos famigerados atos institucionais.
O uso deste mecanismo, claro, é muito mais rápido e promove a mudança de maneira eficaz, pois usa de toda a autoridade do Poder Executivo, como estamos vendo neste caso particular. Neste exato momento a aprovação integral da medida está sendo negociada como contrapartida ao apoio para eleição do, parece-me, próximo presidente do senado!
Ainda mais, traduzir um setor de enorme complexidade e uma grande teia de interesses em uma lei elaborada no seio dos gabinetes governamentais me parece temerário. Legislar desta forma, e sofrear a natural discussão de matéria desta dimensão entre os setores da sociedade dentro do Congresso Nacional e das entidades de classe é limitar a qualidade da inteligência nacional! É restringir a elaboração de um modelo de desenvolvimento a poucos iluminados, estes pressionados pelo mote "reduzir os preços da luz para as pessoas e indústrias".
É por isto que devemos acreditar que os nossos representantes no legislativo irão debruçar-se sobre o assunto (e já o fizeram, pois foram mais de 400 emendas à medida!) e devemos - isto sim - aplicar legítima pressão sobre eles para mostrar que existe qualidade no pensamento nacional.
Sem isto, voltaremos a cômoda vontade política da ditadura... Neste caso específico, a Dna. Dilma está agindo de maneira muito parecida, não é verdade?
Abraço,
______________________
Luis Eduardo Knesebeck
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relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
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08:06
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Medidas Provisórias e contratos de concessão - um exemplo ruim - a MP 579
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20:43
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Estilo Dilma
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21:37
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sábado, 1 de dezembro de 2012
A PEC da Empresa nacional
De: Soriano Neto
[mailto:msorianoneto@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 30 de novembro de 2012 10:11
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Fwd: Obediência ao Consenso de Washington leva ao desastre
Enviada em: sexta-feira, 30 de novembro de 2012 10:11
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Fwd: Obediência ao Consenso de Washington leva ao desastre
Data: 30 de novembro de 2012 05:48
Assunto: Obediência ao Consenso de Washington leva ao desastre
Para:
A PEC da Empresa nacional
Em obediência ao Consenso de Washington, uma das primeiras iniciativas
do governo entreguista e antinacional de Fernando Henrique Cardoso foi a
de promover, em agosto de 1995 – oito meses depois da posse – a
supressão do artigo 170, acima transcrito, e que definia o que se
poderia considerar empresa brasileira e empresa nacional.
Por Mauro Santayana - colunista político do Jornal do Brasil, diário de
que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário
da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros,
entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político
e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.
O deputado Assis Melo, do PCdoB do Rio Grande do Sul, conseguiu aprovar,
na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, proposta
de emenda constitucional que restaura o artigo 170, da Constituição
Federal de 1988. É o dispositivo que define o que é empresa brasileira e
o que é empresa nacional, distinguindo ambas das empresas estrangeiras e
multinacionais.
Nem todos se lembram, hoje, da Comissão de Estudos Constitucionais que,
sob a presidência do professor Afonso Arinos, elaborou proposta de
anteprojeto da Constituição de 1988. Poucos – e sou um dos privilegiados
–têm em seu poder o texto entregue solenemente ao Presidente Sarney, em
1986. Nele se encontram os dispositivos mais importantes que os
constituintes acolheriam no documento a que Ulysses Guimarães deu o nome
de Constituição Cidadã.
Como membro daquele grupo - e pelo dever de ofício, por ter sido seu
secretário executivo - registro que a defesa do interesse nacional
prevaleceu, e de longe, nas discussões e na redação final do anteprojeto.
E entre os mandamentos que propúnhamos, houve um contra o qual ninguém
se opôs, ainda que houvesse entre nós conservadores notórios e
empresários associados a empreendedores estrangeiros. Trata-se do artigo
323, de nossa proposta, assim como foi redigido, por Barbosa Lima
Sobrinho e aprovado por todos:
“Só se considerará empresa nacional, para todos os fins de direito,
aquela cujo controle de capital pertença a brasileiros e que,
constituída e com sede no País, nele tenha o centro de suas decisões”.
Os constituintes partiram da sugestão de Barbosa Lima Sobrinho e
aprovaram os seguintes dispositivos, no texto original, de 5 de outubro
de 1988:
“Art. 171. São consideradas:
I - empresa brasileira a constituída sob as leis brasileiras e que tenha
sua sede e administração no País;
II - empresa brasileira de capital nacional aquela cujo controle efetivo
esteja em caráter permanente sob a titularidade direta ou indireta de
pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou de entidades de
direito público interno, entendendo-se por controle efetivo da empresa a
titularidade da maioria de seu capital votante e o exercício, de fato e
de direito, do poder decisório para gerir suas atividades.
§ 1º A lei poderá, em relação à empresa brasileira de capital nacional:
I - conceder proteção e benefícios especiais temporários para
desenvolver atividades consideradas estratégicas para a defesa nacional
ou imprescindíveis ao desenvolvimento do País;
II - estabelecer, sempre que considerar um setor imprescindível ao
desenvolvimento tecnológico nacional, entre outras condições e requisitos:
a) a exigência de que o controle referido no inciso II do caput se
estenda às atividades tecnológicas da empresa, assim entendido o
exercício, de fato e de direito, do poder decisório para desenvolver ou
absorver tecnologia;
b) percentuais de participação, no capital, de pessoas físicas
domiciliadas e residentes no País ou entidades de direito público interno.
§ 2º Na aquisição de bens e serviços, o poder público dará tratamento
preferencial, nos termos da lei, à empresa brasileira de capital nacional”.
Em obediência ao Consenso de Washington, uma das primeiras iniciativas
do governo entreguista e antinacional de Fernando Henrique Cardoso foi a
de promover, em agosto de 1995 – oito meses depois da posse – a
supressão do artigo 170, acima transcrito, e que definia o que se
poderia considerar empresa brasileira e empresa nacional. Com isso,
qualquer empresa que se organizasse no Brasil, como tantas o fizeram, e
continuam a fazer, como subsidiária de sua matriz estrangeira tem o
mesmo tratamento das empresas realmente nacionais.
O então presidente abria caminho, com essa emenda, para o crime maior, o
da privatização das empresas públicas. Com criminoso cinismo, as
empresas estrangeiras que adquiriram o controle das empresas estatais
brasileiras foram financiadas com o dinheiro do FAT (Fundo de Amparo aos
Trabalhadores) administrado pelo BNDES. A primeira providência dessas
empresas foi o da “reengenharia” administrativa, com a demissão de
milhares de trabalhadores. Eles haviam financiado, com o FAT, a sua
própria miséria.
Com o desastre que o neoliberalismo provocou no mundo e atinge agora os
países centrais que supunham ganhar com a globalização, o Congresso tem
a sua oportunidade de se redimir da vergonhosa capitulação de há 17 anos.
O momento é favorável a que a emenda do deputado Assis Melo tenha
trâmite rápido no Congresso, para que não ocorra, de novo aqui o que
está ocorrendo com os povos europeus. É também um teste para a maioria
parlamentar e para o próprio governo. Se a emenda do parlamentar gaúcho
for rejeitada, o grande vencedor virá a ser o agente ostensivo, no
Brasil, da ordem neoliberal – Fernando Henrique Cardoso.
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20:20
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