terça-feira, 22 de maio de 2012

Hannah Arendt e a Democracia Direta - uma proposta para discussão

sábado, 19 de maio de 2012

Transparência Total

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Os “enlatados” importados e conveniências nacionais - qualidade e acessibilidade


Os “enlatados” importados e conveniências nacionais  - qualidade e acessibilidade
A importância da televisão é imensa, criando comportamentos e formulando posicionamentos técnicos, políticos e sociais. Essa amplitude obriga-nos a ficar atentos à programação das TVs, pois são autênticas salas de aula instaladas em nossas residências.
Queremos, também, poder ver bons programas e entender o que dizem. Esse desafio, além da formação que tivermos, depende de nossa acuidade sensorial e intelectual. Para isso o congresso formulou leis e o Governo Federal editou decretos, normas, regulamentos e até programas que raramente são respeitados, principalmente pelas emissoras privadas.
Pior ainda, sentimos que procuram escapar de suas obrigações. O deficiente sensorial e os idosos são as principais vítimas dessa discriminação, pois dependem de uma soma de recursos para entender o que se transmite. Para o surdo, além da inexistência de intérprete LIBRAS agora parece haver um esforço para eliminar legendas (as emissoras de televisão por assinatura, querem aumentar o número de programas dublados; eu pergunto: e os deficientes auditivos?, 2012).
Estivemos na Reatech neste ano e algo que nos chamou a atenção foi a facilidade com que um especialista, usando seu notebook e datashow, transformava em palavras o que o palestrante falava, assim como a posição errada da intérprete LIBRAS em relação ao palestrante, luzes, telas etc. (Cascaes, Tecnologia Assistiva, 2012). Filmando optamos pela intérprete, o que foi lamentável , pois perdemos parte da exposição dos palestrantes.
Em seminários, audiências públicas, palestras de promovidas por entidades importantes etc. percebe-se facilmente o desprezo pelo deficiente auditivo e visual, sem tem recursos de TA são mal usados e não ainda reclamar, parece que ofendemos os organizadores quando sugerimos algo.
Se o problema é grave nesses encontros, é alarmante na programação das TVs a Cabo, parece que se esforçam para fugir a suas responsabilidades.
Uma questão que se mantém ao longo das décadas em que existimos é quando o povo brasileiro produzirá seus próprios filmes e programas com padrões originais e temas de interesse realmente nacionais. Mais ainda, será que algum dia nossas superpoderosas emissoras de TV respeitarão as leis de acessibilidade?
É constrangedor ver que pelo menos um grande sistema de TV a cabo prefere mostrar programas de roça dos EUA a filmes e reportagens do Brasil, sem legenda ou LIBRAS, quando muito dublados e mal legendados (gradativamente piores).  Os programas educativos, científicos de extrema qualidade vão dando lugar a filmes e reportagens de segunda ou terceira.
Sabemos que são poderosas, ou melhor, seus responsáveis exercem um poder gigantesco ao decidir que programação oferecerão. Sendo empresas privadas procuram maximizar lucros, mesmo que isso signifique degradar a formação dos brasileiros. Teriam feito parte de algum acordo de mídia e valorização de interesses impublicáveis? Os escândalos são tantos que até desconfiamos de que somos (idosos e/ou PcD) moeda de troca de conveniências...
O que surpreende é a opção pela exposição de programas tenebrosamente ruins, será que têm audiência ou são muito baratos ou pagos por grupos querendo fazer nossa cabeça?
Os enlatados, entretanto, além da qualidade duvidosa atendem interesses industriais estrangeiros, fabricantes de armas e comportamentos grosseiros. Vemos perplexos que espaços antes nobres viram janelas para gente medíocre mostrar seus poderes e pontarias.
Não queremos censura política, mas controle de qualidade seria algo extremamente desejável, ainda que perigoso. Afinal as emissoras de TV são concessionárias, ou seja, prestam serviços por delegação de nosso povo. Podemos até imaginar que exista uma simbiose perversa entre grupos ocultos (lembrando as “forças ocultas” de Jânio Quadros).
O que o cidadão comum deseja? A vontade dele, sendo mais ingênuo, é formada pela mídia e a “democratização” dos meios de comunicação será a satisfação do gosto popular. Ótimo para os mercadores de tempos de telinha quando isso une custos reduzidos e importação de hábitos e ideais dos gringos.
Existe uma compensação, a ausência de acessibilidade exclui da audiência quem não escuta bem (por exemplo), assim idosos com redução de audição e pessoas com deficiência auditiva gradativamente procuram outras formas de informação, cultura e lazer, ótimo!
O desagradável nisso tudo é a hipocrisia. Estamos agora na fase do escândalo “Carlinhos Cachoeira” e vemos programas nacionais mostrando e promovendo cassinos estrangeiros. Isso porque ainda não quiseram mostrar os caça níqueis flutuantes... Assim descobrimos reportagens intermináveis sobre diversos crimes e políticos e o desvelamento de forças ocultas há muito tempo... Quanto à jogatina, como disse esse indivíduo, é melhor para ele que o jogo continue sem liberação e regulamentação.
Brasileiros, devemos ser tema de muitas piadas, além das interferências escabrosas da FIFA num acordo que descobrimos a “conta gotas” criamos outras situações tragicômicas.
Aplaudimos estrondosamente as decisões do governo atual. Parece-nos que algumas delas valem sacrifícios intelectuais e morais, mas..., quantos?
O Brasil tornou-se uma tremenda maçã desejável por lobbies industriais e imperialistas, assim essas organizações de telecomunicações mostram programas visando a criação de climas de conflitos e divisões do Brasil. Tudo pode ser atribuído ao mais legítimo sentimento de amor pelo espaço vital, ecologia, coisas assim que ao longo da história recente justificaram guerras e divisões de continentes.
Temos uma tremenda cachoeira de indignações vendo a programação das TVs no Brasil.
Isso não é novidade. Em outros países grupos econômicos poderosos aprenderam a usar e abusar do direito de exploração da mídia televisiva. Aqui, entretanto, estamos vendo e cansando da má qualidade, inclusive, da propaganda dos sertões estrangeiros.
Até quando? Qual será o resultado da massificação da mediocridade?
Cascaes
14.5.2012

Cascaes, J. C. (14 de 5 de 2012). as emissoras de televisão por assinatura, querem aumentar o número de programas dublados; eu pergunto: e os deficientes auditivos? Fonte: O Deficiente Auditivo: http://surdosegentequeluta.blogspot.com.br/2012/05/as-emissoras-de-televisao-por.html
Cascaes, J. C. (14 de 4 de 2012). Tecnologia Assistiva. Fonte: Deficiente Auditivo: http://surdosegentequeluta.blogspot.com.br/2012/04/blog-post.html



sexta-feira, 11 de maio de 2012

A favor do bom jornalismo

terça-feira, 1 de maio de 2012