Raio X no Brasil
Inovações fantásticas acrescentaram ao “Raio X”[i]
inúmeros exames e formas de transmissão dos resultados. Como todo exame e esse
em especial pode ter sequelas para quem manipula o aparelho e o paciente. É,
contudo, até hoje um instrumento importante, apesar de outros métodos mais
eficazes e talvez mais caros.
As inovações, contudo, fazem milagres.
No Brasil estamos em período de avaliação das causas,
métodos, agentes e efeitos da corrupção. Graças à tecnologia podemos acompanhar
muitos detalhes e diagnósticos de especialistas e amadores. A doença é tinhosa.
Metástases? Gangrenas? É contagiosa? Com o que já foi registrado graças,
principalmente, à Lava Jato e ampla divulgação, os acadêmicos terão para o
resto da vida material para inúmeras pesquisas, publicações e aqueles mais
competentes a introdução de novas tecnologias (Prêmios Nobel?).
Com certeza nem sempre é simpático àqueles que, já
contaminados pela doença, veem na mídia o estado em que se encontram e as
desgraças pelas quais são responsáveis.
Existem também maus conselheiros ou pessoas que se
habituaram e aceitam antigas endemias....
Estamos perplexos.
A dimensão da doença é assustadora. O que fazer? Pior ainda
é ver que nossos congressistas se julgam no direito de fazerem reformas na
Constituição Federal e em leis para se protegerem, podem?
Felizmente a mídia não dá descanso e assim; sejam quais
forem suas motivações vamos sabendo par e passo o que a PGR, o Ministério Público
e a Polícia Federal descobrem e vendo,
muitas vezes com perplexidade, os efeitos da famosa jurisprudência e a
ação de bancas de advogados especialistas em gente rica e empresas da Corte
e/ou bilionárias...
Até quando?
Para onde vamos?
De qualquer forma esse Brasil tropical e com uma história
complexa sem períodos fortes de higienização poderá sair dessa tremenda
tempestade melhor do que saiu.
Se não atrapalharem e tivermos aprendido a lição as eleições
em 2018 trarão líderes que fazem falta ou que não aparecem como merecem.
Cascaes
20.6.2017
[i] A radiação
X (composta por raios X) é uma forma de radiação eletromagnética, de natureza
semelhante à luz.
A maioria dos raios X possuem comprimentos de onda entre 0,01 a
10 nanómetros,
correspondendo a frequências na faixa de 30 petahertz a
30 exahertz (3×1016 Hz
a 3×1019 Hz) e energias entre 100 eV até
100 keV. Os
comprimentos de onda dos raios X são menores do que os raios ultravioleta (UV)
e tipicamente maiores do que a dos raios gama.
Os raios X foram descobertos em 8 de novembro de 1895 pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen.
A produção de raios X se deve principalmente devido à
transições de elétrons nos átomos, ou da
desaceleração de partículas energéticas carregadas. Como toda energia eletromagnética
de natureza ondulatória, os raios X sofrem interferência, polarização, refração, difração, reflexão,
entre outros efeitos. Embora de comprimento de onda muito menor, sua natureza
eletromagnética é idêntica à da luz.
Wikipédia em 19.6.2017